sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Arroz do Litoral Norte Gaúcho conquista Denominação de Origem

NPI concede a produtores da região direito de usar selo por produto apresentar características peculiares; valorização do produto deve chegar a 20%

Mariana Flores

Brasília - O arroz do Litoral Norte Gaúcho ganhou selo que atesta que o produto da região é diferente dos demais produzidos no Brasil. O reconhecimento, concedido em 2010 pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), é o primeiro registro de Denominação de Origem de um produto brasileiro e o oitavo de Indicação Geográfica do País. O produto ganhou o direito porque o órgão federal confirmou que ele se diferencia em função do local em que é produzido. A área de cultivo, localizada numa faixa de terra entre a Lagoa dos Patos e o Oceano Atlântico, influi na qualidade do arroz.

“As características da região provocam condições climáticas e ambientais peculiares, o que faz com que os grãos se formem de maneira particular. Como consequência, o arroz apresenta rendimento superior”, ressalta o presidente da Associação de Produtores de Arroz do Litoral Norte do Rio Grande do Sul (Aproarroz), Clóvis Terra.

O INPI confirmou que o cereal tem características distintas e autorizou o selo de origem a todos os produtores da região que conseguirem alcançar os requisitos mínimos exigidos. Contam com esta possibilidade cerca de 1,4 mil produtores de arroz em uma área que equivale a 130 mil hectares. “O INPI comprovou que o lugar faz com que o arroz tenha singularidade e o produto passou por exames para ter essas características comprovadas”, assinala o gerente nacional de Acesso a Inovação e Tecnologia do Sebrae, Edson Fermann.

Para formalizar o registro, os produtores contam com apoio do Sebrae. O grupo foi um dos 12 vencedores de uma encomenda da instituição para financiar projetos de Indicação Geográfica. A Aproarroz terá à sua disposição um total de R$ 423 mil para profissionalizar os processos e aprimorar as ferramentas de gestão tecnológica, incluindo os procedimentos de rastreabilidade exigidos. O recurso deverá ser suficiente para que se implementem critérios de segurança alimentar nas empresas participantes. O volume total disponibilizado pelo Sebrae para as 12 regiões é de R$ 1,7 milhão.

Valorização de 20%

A primeira produção de arroz com o certificado será comercializada a partir da colheita da próxima safra, prevista para fevereiro de 2011. A expectativa da Aproarroz é de que o produto tenha valorização de 20% em relação ao preço atual. “No momento em que você tem uma grife, ganha adicional de qualidade. Vamos trabalhar com marketing, divulgar bastante para abrir portas”, afirma Clóvis Terra.

O selo de Denominação de Origem é diferente do de Indicação de Procedência, mas os dois são espécies do Registro de Indicação Geográfica. Denominação de Origem se refere ao nome geográfico, que designa produto ou serviço cujas características se devem exclusivamente ao meio.

A Indicação de Procedência é concedida a região conhecida pela produção, extração ou fabricação de determinado produto ou pela prestação de dado serviço. “No caso de Denominação de Origem é necessário demonstrar como o meio geográfico afeta o produto. Na de Indicação de Procedência deve-se comprovar a reputação da área que ficou conhecida por produzir determinado produto”, informa a coordenadora de Indicações Geográficas do INPI, Maria Alice Calliari.

O Brasil possui hoje sete regiões registradas com Indicação de Procedência. São elas: Pinto Bandeira (RS), para vinho tinto, branco e espumante; Região do Cerrado Mineiro (MG), para café; Vale dos Vinhedos (RS), para vinho tinto, branco e espumante; Pampa Gaúcho da Campanha Meridional (RS), para carne bovina e derivados; Paraty (RJ), para cachaça e aguardente composta azulada; Vale do Submédio São Francisco (BA/PE), para manga e uvas de mesa; e Vale do Sinos (RS), para couro acabado.


Serviço:
Agência Sebrae de Notícias - (61) 3243-7851, 3243-7852, 8118-9821 ou 9977-9529
Central de Relacionamento Sebrae - 0800 570 0800
www.agenciasebrae.com.br

As abelhas e o clima

Atualmente, o tema “mudanças climáticas” tem gerado calorosas discussões em todo o mundo. Os pesquisadores buscam compreender e encontrar soluções para mitigar o processo de aquecimento global que poderá, num futuro próximo, atingir diversos organismos presentes em ambientes naturais ou mantidos pelo homem. Em relação às abelhas, este interesse não é menor, já que esses insetos, por serem sensíveis às mudanças ambientais, podem ser bons indicadores para o processo de Aquecimento Global. As abelhas, que já vem sofrendo forte pressão de diversos fatores como os desmatamentos, que destroem tanto as suas fontes de alimento como de abrigo, o uso indiscriminado de pesticidas nas lavouras e os surtos de pragas e doenças, encontram no processo de Aquecimento Global mais uma importante barreira para seu sucesso. E não é à toa que, nos últimos anos, tem sido grande a preocupação com os casos de desaparecimento de populações desses insetos em vários países, principalmente em virtude de seu importante papel como agente polinizador de culturas agrícolas e de ambientes naturais. Apesar da capacidade de adaptação das abelhas a diferentes ambientes, as colônias desses insetos podem sofrer grandes prejuízos com as variações das condições climáticas. Embora as abelhas adultas sejam relativamente tolerantes às variações térmicas, suas crias são sensíveis a pequenas variações da temperatura do ninho. Para o bom desenvolvimento das formas jovens, a área de cria do ninho deve ser mantida a temperaturas entre 30 a 35 °C, já que as temperaturas acima desta faixa podem prejudicar o desenvolvimento larval, principalmente a metamorfose. Além disso, em temperaturas acima de 40 °C, os favos de cera cheios de mel podem amolecer e quebrar. Uma temperatura elevada no interior da colônia pode por em risco tanto o desenvolvimento populacional como o armazenamento de alimento; com isso, as abelhas tomam uma série de medidas para evitar o superaquecimento. Inicialmente, as abelhas adultas se dispersam pelo ninho e começam a promover a ventilação, pelo batimento das asas, de forma a criar correntes de ar que favorecem a saída do ar quente e entrada de ar fresco. Adicionalmente, as operárias podem promover a evaporação de pequenas gotas de água, espalhadas nos favos ou expostas nas suas próprias línguas. Por isso, é grande a importância da manutenção de fontes de água nas proximidades da colônia. Também visando a diminuição da temperatura, parte das abelhas pode sair da colméia, formando aglomerados do lado de fora para reduzir a produção de calor e facilitar a ventilação. Entretanto, tudo isso gera um gasto energético extra para a colônia, que emprega tempo e recursos para o controle da temperatura, deixando de realizar outras atividades como coleta de néctar e pólen para o armazenamento de alimento. Apesar destes mecanismos de termorregulação permitirem a sobrevivência das abelhas em situações de estresse térmico, existem determinadas condições que dificultam estas medidas; por exemplo, quando ocorre a escassez de água ou quando a colônia se encontra enfraquecida, com população pequena, o que dificulta o controle da temperatura. Nesses casos, pode ocorrer o que se chama “enxame abandono”, quando toda a colônia deixa aquele local devido as condições desfavoráveis, e o enxame sai à procura de um outro lugar para o estabelecimento do ninho. Esta situação é indesejável para os apicultores, que terão que recapturar ou comprar novos enxames para repor os que foram perdidos, o que pode comprometer a produtividade. Além disso, as colônias que enfrentam esta situação têm sua capacidade produtiva comprometida, visto que estão ocupadas na manutenção da temperatura e não na coleta de néctar e pólen. Outros elementos climáticos como umidade relativa do ar, radiação solar, precipitação, velocidade do vento e pressão atmosférica têm um efeito determinante em relação ao estabelecimento e desenvolvimento de colônias de abelhas. Dessa forma, considera-se importante o monitoramento dessas variáveis e a avaliação de sua influência nas colônias de abelhas, visando o estudo dos impactos que as mudanças climáticas podem provocar sobre esses organismos e possíveis ações que possam minimizar esses efeitos.

ARTIGO
Por Maria Teresa do Rêgo Lopes
Pesquisadora da Embrapa Meio-Norte
mteresa@cpamn.embrapa.br

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Arroz Vermelho em extinção

Apesar de ser uma cultura desconhecida de parte da população brasileira, o arroz vermelho (Oryza sativa L.) é considerado um dos principais componentes na dieta alimentar dos habitantes do sertão nordestino. O alimento é cultivado principalmente na Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará, Bahia e Alagoas. A Embrapa Meio-Norte (Teresina/PI) resolveu aprofundar o assunto e acaba de lançar o livro O arroz vermelho cultivado no Brasil, do pesquisador José Almeida Pereira. A obra tem o objetivo de divulgar informações gerais e técnicas sobre esse patrimônio alimentar e genético.

"O arroz vermelho foi trazido pelos portugueses em 1535, por meio da capitania de Ilhéus, na Bahia. Foi o primeiro tipo de arroz a chegar ao Brasil. O arroz branco só chegou em 1765, principalmente pelo Maranhão", disse Pereira.

Segundo ele, o arroz vermelho, hoje, é plantado por pequenos agricultores em sistemas de produção bastante precários. "Mas trata-se de um alimento altamente saboroso e consumido por todas as classes sociais nordestinas. O mercado é muito grande e a produção muito pequena", explica Pereira. Atualmente, a maior área plantada fica no Vale do Piancó, na Paraíba. "Esse local é considerado o refúgio do arroz vermelho no Brasil."

Uma das principais preocupações com o livro, segundo o pesquisador da Embrapa Meio-Norte, é chamar a atenção para o processo de extinção que o alimento tem sofrido. A forte concorrência da indústria do arroz branco e o acelerado êxodo rural são algumas razões. Isso faz com que seu valor de mercado seja bem superior ao arroz tradicional. "O vermelho chega a custar o dobro do melhor arroz branco vendido no país", conta Pereira.

A importância da preservação da variabilidade genética do arroz vermelho, de modo a manter a qualidade do alimento e promover seu melhoramento genético, também é alvo de discussões. "Infelizmente, a tendência aponta para a extinção do arroz vermelho. E a falta de pesquisas nessa área pode contribuir para o desaparecimento de vários genes de interesse importantes para a segurança alimentar das famílias nordestinas", afirma o autor.

O livro mostra ainda que as formas de se consumir o arroz vermelho variam de região para região. No sertão paraibano, por exemplo, ele é consumido principalmente com feijão-de-corda e queijo coalho, num prato conhecido como "arrubacão". Em outros locais, ele é utilizado na alimentação de crianças, na forma de caldo de arroz.

Mais informações sobre o livro O arroz vermelho cultivado no Brasil podem ser obtidas pelo telefone (86) 3225-1141 ou pelo e-mail sac@cpamn.embrapa.br

Elaborado por: Thiago Romero/Agência FAPESP

Fonte:Blog do Arroz Vermelho Vale do Piancó

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Calendário de feriados e pontos facultativos para 2011

Os feriados e pontos facultativos, a serem observados pela Administração Pública Federal no ano de 2011, foram definidos pelo Ministério do Planejamento. De acordo com o texto haverá seis datas consideradas pontos facultativos no serviço público federal: o período do Carnaval, dias 7, 8 e 9 de março (este último dia, até às 14h); em abril, o dia 22, Paixão de Cristo; em junho, o dia 23, Corpus Christi; e em outubro, o Dia do Servidor Público, que diferentemente do que ocorreu nos últimos anos, quando foi deslocado para data anterior ou posterior mais próxima de um fim de semana, está mantido para o dia 28.

Os feriados nacionais, conforme a portaria nº 735 de 1º de dezembro, serão comemorados em suas datas tradicionais. São oito no total: 1º de janeiro, Confraternização Universal; 21 de abril, Tiradentes; 1º de maio, Dia do Trabalho; 7 de setembro, Independência do Brasil; 12 de outubro, Nossa Senhora Aparecida; 2 de novembro, Finados; 15 de novembro, Proclamação da República; e 25 de dezembro, Natal.

O calendário deverá ser observado pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta (ministérios), além das autarquias e fundações, sem prejuízo da prestação dos serviços considerados essenciais (assistência médica e hospitalar, por exemplo).

Feriados estaduais e municipais - Ainda segundo a portaria, os feriados declarados em lei estadual ou municipal serão observados pelas repartições federais em suas respectivas localidades. Os dias de guarda de credo ou religião, não contemplados pela portaria, poderão ser compensados pelo servidor, desde que haja autorização prévia da chefia.
Fonte: Em Questão

Abertas inscrições para o Edital de Cultura 2011 da Eletrobras

As inscrições para o Edital de Cultura 2011 das empresas Eletrobras estão abertas até o dia 4 de março de 2011, e podem ser feitas no endereço www.eletrobras.com/editalcultural. Como em 2010, a Eletrobras e suas subsidárias – Amazonas Energia, Cepel, CGTEE, Chesf, Eletronorte, Eletronuclear, Eletropar, Eletrosul, Furnas e Distribuição Acre, Alagoas, Piauí, Rondônia e Roraima – contemplarão três segmentos culturais: Teatro, Audiovisual e Patrimônio Cultural Imaterial.

O valor total do edital é de R$ 13,8 milhões e este ano foi incluso o teatro infanto-juvenil e o apoio a festivais teatrais. Além da produção de filmes de longa-metragem, os festivais de cinema também recebem apoio, e deverão apresentar, pelo menos, um terço de sua programação dedicada a filmes brasileiros, e ainda promover, paralelamente à mostra, encontros, oficinas e debates.

Os recursos para o Patrimônio Cultural Imaterial são direcionados a apoiar o inventário, a pesquisa, o registro, a difusão e a proteção do patrimônio imaterial brasileiro. As celebrações devem ser reconhecidas pelas comunidades às quais estão vinculadas e poderão se realizar de maneira gratuita nas ruas, em praças e demais espaços das práticas culturais coletivas que com elas se identifiquem. “São rituais e festas que marcam a vivência coletiva do trabalho, da religiosidade, do entretenimento e de outras práticas da vida social em suas mais diversas formas de expressão. Exemplos dessas celebrações são as festas de santos padroeiros, as festas juninas e o carnaval, entre outras práticas sociais consagradas”, explica o executivo da Eletrobrás, Luiz Augusto Figueira.

Fonte: por Secom em 27/12/2010 11:15hs




quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Aquapescabrasil entra para o calendário internacional de feiras do setor

Na avaliação do Ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, a 1ª Feira Internacional de Pesca e Aquicultura do Brasil, realizada em Itajaí/SC, de 18 a 20 de novembro, apresentou excelentes resultados. Além de fechar acordos com outros países e estimular o interesse dos chineses em investir no Brasil, o evento tornou-se referência, como as já existentes Aquanor, na Noruega, e Aquasul, no Chile. Com mais de 10.500 visitantes e volume de negócios de R$ 25 milhões nos três dias, a Aquapescabrasil reuniu 13 países em busca de novas tecnologias, negócios e experiências de sucesso no setor.

Já no primeiro dia (16/11), a Feira apresentou resultados positivos, com o fechamento de um acordo de cooperação tecnológica entre o Brasil e a Noruega, através do Instituto Norueguês de Alimentação, Pesca e Aquicultura, o Nofima, e a Embrapa Aquicultura e Pesca. Um dos focos da parceria será a produção em cativeiro do peixe tambaqui, terceira principal espécie cultivada nas águas brasileiras e que tem despertado interesse da Noruega.

Com uma comitiva formada por 12 empresários, a China também teve destaque na 1ª Feira Internacional de Pesca e Aquicultura. Maior produtor de pescado do mundo, com 34 milhões de toneladas de pescado por ano, o país demonstra interesse em investir no setor pesqueiro e aquícola do Brasil. Tang Chuanqin, da empresa Shandong Homey Group, durante uma palestra na Aquapescabrasil, disse que não há mais espaço para pesca na China. “Por isso, empresários do país têm procurado outras regiões para investir”.

A atual situação do segmento no Brasil, as perspectivas, o potencial do cultivo aquícola e o futuro do setor foram temas de discussão das palestras da Aquapescabrasil. O pavilhão de 3 mil m2 do Centreventos de Itajaí serviu de palco para empresas nacionais e internacionais exporem o que há de mais moderno na área. Fornecedores, transportadores, universidades, terminais de estocagem, bancos, prestadores de serviços, governos e cooperativas se reuniram com objetivo de alavancar o desenvolvimento da pesca e aquicultura brasileira.

“A feira será um marco na história do setor. Por um lado, a realização do evento é resultado da dimensão que o segmento vem ganhando. Ao mesmo tempo, a Aquapescabrasil serviu para dar um novo impulso ao segmento, trazer motivação, conhecimento e novas alternativas em tecnologia”, afirmou o Ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, que esteve presente na abertura oficial do evento.

Durante a visita à Feira, o ministro esteve nos estandes, conversou com os empresários e participou de um Painel Interministerial com o Vice-Ministro da Pesca e Assuntos Costeiros da Noruega, Vidar Ulriksen. Além disso, participou do lançamento do livro Casos de Sucesso, produzido pelo Secretário Nacional de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura do MPA, Felipe Matias.

Para Gregolin, a Aquapescabrasil foi um grande passo para o desenvolvimento do setor, mas ainda há muito que fazer. “Há pouco tempo não existiam políticas para o setor. Com a criação do MPA foram firmadas bases para então obter uma política de desenvolvimento”, disse.

O ministro defendeu ainda que o próximo passo é ampliar os investimentos em créditos, na formação profissional e rever a questão da tributação de toda a cadeia produtiva. É necessário garantir um ordenamento pesqueiro e promover o desenvolvimento de forma sustentável, evitando problemas futuros, como a pesca desenfreada e a falta de segurança alimentar. Com a Aquapescabrasil entrando para o calendário internacional de feiras do setor, tenho certeza de que estamos no caminho certo”, finalizou.

Comercialização da pesca no Brasil

Os desafios para uma inserção mais eficaz do setor no mercado brasileiro também foram tema de discussão. Uma mesa redonda foi realizada com a participação de Abraão Oliveira, do Ministério da Pesca e Aquicultura, Carlos Ely, diretor de relações institucionais da rede Walmart, Márcio Milan, vice-presidente da Agência Brasileira de Supermercados, e Dario Luiz Vitali, representante do CONEPE.

Entre os assuntos levantados esteve a média brasileira de consumo de pescados, que ainda é muito baixa em comparação com outros países – 9kg per capita por ano, quando o recomendado pela FAO é 12Kg. O vice-presidente da Abras, Agência Brasileira de Supermercados, Márcio Milan, falou sobre as previsões do setor. “O consumidor está mais consciente, e está migrando para hábitos de consumo mais saudáveis, entre eles o consumo de pescados”, declarou.

Os desafios do setor

Atualmente, os maiores produtores aquícolas no Brasil são os Estados de Santa Catarina, que detém 90% da maricultura do país, e o Ceará, com a produção de Tilápias e Camarão. A surpresa vem do Mato Grosso, tradicional da pecuária bovina, que vem se destacando na produção aquícola.

As perspectivas e o potencial do cultivo aquícola no Brasil também foram temas de uma mesa-redonda. Participaram do debate, o Secretário Nacional de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura do MPA, Felipe Matias, o consultor internacional em aquicultura e pesca, o chileno Carlos Wurmann, o representante regional interino da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Alejandro Flores Nava, e o diretor do Departamento de Aquicultura em Águas da União do MPA, Marcelo Sampaio. Os palestrantes apresentaram dados sobre as perspectivas do país em relação à pesca extrativista, aquicultura, políticas governamentais, pesquisa e tecnologia.

“O Brasil é visto como um país que tem um potencial enorme, mas que precisa de muitas ações para se desenvolver e alçar vôos”, disse Wurmann. Ele alega que o país passou por um processo interessante e que a comunidade pesqueira tem uma avaliação positiva. “Romperam somente as primeiras barreiras no sentido de tornar a indústria pesqueira competitiva e de qualidade”, afirma.

Felipe Matias confirmou o crescimento nos últimos anos. “De 2002 a 2009 houve um aumento de mais de 60% da produção em todas as espécies”. Segundo ele, a chamada aquicultura continental cresceu cerca de 80% e que o país segue a tendência mundial de estimular a produção de peixes pelo cultivo.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Após negociações com Ministério da Pesca, ANEEL reduz em até 90% tarifa de energia elétrica para aquicultores

foto de viveiro de criação de tilapia - vale do Apodi

A aquicultura brasileira cresceu 43,8%, entre 2007 e 2009, tornando a produção de pescado a que mais se expandiu no mercado nacional de carnes no período, segundo o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA).

Esta tendência de expansão tem tudo para continuar firme nos próximos anos e décadas. O governo federal, por exemplo, acaba de dar mais um novo e importante estímulo para o setor: os produtores que se dedicarem à atividade terão descontos entre 60 e 90% na conta de energia elétrica, a exemplo do que já ocorre tradicionalmente no setor agropecuário.

A resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) de número 414, publicada recentemente, passou a reconhecer a aquicultura como atividade agropecuária e ainda como classe incluída no desconto de tarifas de energia elétrica em regulamentação consolidada.

“Com a medida, os aquicultores poderão reduzir custos e oferecer à população brasileira um alimento saudável e com demanda em alta, a um preço mais competitivo”, avalia Altemir Gregolin, ministro da Pesca e Aquicultura.

A resolução entende aquicultura como a “atividade de criação ou reprodução de animais ou vegetais aquáticos, com o objetivo de produzir alimentos para o consumo humano”.

A conquista dos aquicultores é o resultado da articulação entre o Ministério da Pesca e Aquicultura – por meio de sua Secretaria de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura e área de Assuntos Estratégicos e Relações Institucionais - e o Ministério de Minas e Energia (MMA), através da Secretaria de Energia Elétrica. Também participou das negociações a Superintendência de Regulação da Comercialização da Eletricidade da ANEEL.

Descontos especiais

A resolução nº 414, de nove de setembro de 2010, determina que as distribuidoras de energia elétrica de todo o País concedam os descontos especiais na tarifa de fornecimento relativa ao consumo de energia elétrica ativa, na carga destinada à aquicultura. Mas condiciona isto a três fatores. A unidade consumidora deve ser atendida pelo Sistema Interligado Nacional (SIN), que atualmente é responsável pelo fornecimento de aproximadamente 96,6% da energia no País. O consumidor deve também fazer a sua solicitação por escrito. Outra exigência é que o interessado não possua débitos vencidos junto à distribuidora, relativos à unidade consumidora beneficiada com o desconto.

São beneficiados dois grupos de consumidores, denominados A e B, respectivamente com alta e baixa tensão. O desconto deve ser aplicado em um período diário continuo de oito horas e trinta minutos, facultado a distribuidora o estabelecimento de escala de horário para o início, mediante acordo com o respectivo consumidor, garantindo o horário de 21 h e 30 minutos às 6 h do dia seguinte.

Conforme a resolução, o desconto para as cooperativas de eletrificação rural incidirá sobre o somatório dos consumos de energia elétrica dos cooperados, verificados no período estabelecido, cabendo à cooperativa fornecer os dados necessários para a distribuidora.

Os descontos no grupo A, ou de alta tensão, são ligeiramente mais altos. Alcançam 90% nos estados do Nordeste, no estado do Espírito Santo e nos municípios mineiros do Vale do Jequitinhonha ou do norte do estado, incluídos na área de atuação da Agência de Desenvolvimento do Nordeste (ADENE). Na mesma cobertura, o desconto é de 73%, no caso do grupo B, de baixa tensão. Ainda no grupo A, o desconto é de 80% para a região Norte, o Centro-Oeste e os demais municípios do estado de Minas Gerais, enquanto, no grupo B, atinge 67%. Nas demais regiões os descontos são de 70% para projetos de alta tensão e de 60% para os de baixa tensão.

Potencial brasileiro

Com 12% da água doce disponível do planeta, um litoral de mais de oito mil quilômetros e ainda uma faixa marítima, ou seja, uma Zona Econômica Exclusiva (ZEE), equivalente ao tamanho da Amazônia, o Brasil possui enorme potencial para a aquicultura.

Apenas com o aproveitamento de uma fração desta lâmina d’água é possível criar com fartura, de forma controlada, peixes, crustáceos (camarões etc.), moluscos (mexilhões, ostras, vieiras etc.) e algas, entre outros seres vivos.

O pescado é um alimento saudável e cada vez mais procurado pela população, em todas as faixas de renda.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo anual de pescado de pelo menos 12 quilos por habitante/ano. O brasileiro ainda consome abaixo disso.

Entretanto, houve um crescimento de 6,46 kg para 9,03 kg por habitante/ano entre 2003 e 2009. O programa “Mais Pesca e Aquicultura”, do MPA, previa o consumo de 9 kg por habitante/ano apenas em 2011. Portanto, esta meta foi atingida com dois anos de antecedência.

A previsão é de que até 2030 a demanda internacional de pescado aumente em mais 100 milhões de toneladas por ano, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). A produção mundial hoje é da ordem de 126 milhões de toneladas. O Brasil é um dos poucos países que tem condições de atender à crescente demanda mundial por produtos de origem pesqueira, sobretudo por meio da aquicultura.

Segundo a FAO, o Brasil poderá se tornar um dos maiores produtores do mundo até 2030, ano em que a produção pesqueira nacional teria condições de atingir 20 milhões de toneladas.

Fonte: MPA

sábado, 20 de novembro de 2010

Produtores Aquicolas terão desconto de até 90% na conta de energia elétrica

foto de viveiro de criação de tilapia - vale do Apodi

Resolução nº 414/2010 reconhece a aquicultura como atividade agropecuária/Foto: Governo do Espírito Santo

Os produtores que se dedicarem à aquicultura terão descontos entre 60% e 90% na conta de energia elétrica. A Resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) passa a entender aquicultura como “atividade de criação ou reprodução de animais ou vegetais aquáticos, com o objetivo de produzir alimentos para o consumo humano”. Esses tipos de desconto são comuns para produtores do setor agropecuário.

A resolução nº 414/2010 reconhece a aquicultura como atividade agropecuária e ainda como classe incluída no desconto de tarifas de energia elétrica em regulamentação.

A resolução determina que as distribuidoras de energia elétrica de todo o País concedam os descontos especiais na tarifa de fornecimento relativa, na carga destinada à aquicultura. Mas o desconto é condicionado a três fatores. A unidade consumidora deve ser atendida pelo Sistema Interligado Nacional (SIN), que atualmente é responsável pelo fornecimento de aproximadamente 96,6% da energia no País. O consumidor deve também fazer a solicitação por escrito. Outra exigência é que o interessado não possua débitos vencidos junto à distribuidora, relativos à unidade consumidora beneficiada com o desconto.

São beneficiados dois grupos de consumidores, denominados A e B, respectivamente, com alta e baixa tensão. Os descontos no grupo A, ou de alta tensão, são ligeiramente mais altos. Eles alcançam 90% nos estados do Nordeste, no estado do Espírito Santo e nos municípios mineiros do Vale do Jequitinhonha ou do norte do estado, incluídos na área de atuação da Agência de Desenvolvimento do Nordeste (ADENE). Na mesma cobertura, o desconto é de 73%, no caso do grupo B, de baixa tensão. Ainda no grupo A, o desconto é de 80% para a região Norte, o Centro-Oeste e os demais municípios do estado de Minas Gerais, enquanto, no grupo B, atinge 67%. Nas demais regiões os descontos são de 70% para projetos de alta tensão e de 60% para os de baixa tensão.

Potencial brasileiro - Com 12% da água doce disponível do planeta, um litoral de mais de oito mil quilômetros e ainda uma faixa marítima, ou seja, uma Zona Econômica Exclusiva (ZEE) equivalente ao tamanho da Amazônia, o Brasil possui enorme potencial para a aquicultura. Apenas com o aproveitamento de uma fração desta lâmina d’água é possível criar com fartura, peixes, crustáceos como camarões, moluscos (mexilhões, ostras, vieiras) e algas, entre outros seres vivos.

O pescado é um alimento saudável e cada vez mais procurado pela população, em todas as faixas de renda. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo anual de pescado de pelo menos 12 quilos por habitante/ano. O brasileiro ainda consome abaixo disso.

Entretanto, houve um crescimento de 6,46 kg para 9,03 kg por habitante/ano entre 2003 e 2009. O programa “Mais Pesca e Aquicultura”, do Ministério da Pesca e Aquicultura, previa o consumo de 9 kg por habitante/ano apenas em 2011. Porém, esta meta foi atingida com dois anos de antecedência.

A previsão é de que até 2030 a demanda internacional de pescado aumente em mais 100 milhões de toneladas por ano, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). A produção mundial hoje é da ordem de 126 milhões de toneladas. O Brasil é um dos poucos países que tem condições de atender à crescente demanda mundial por produtos de origem pesqueira.


terça-feira, 28 de setembro de 2010

SONHO VIROU REALIDADA PARA 28 FAMILIAS DO SÍTIO JUAZEIRO


Qualidade de vida é ter os serviços básicos próximos à moradia, como exemplo abastecimento de água na residência, nesse sentido a comunidade do sitio juazeiro–II deu um passo na conquista de mais um item fundamental para o benefício da comunidade, onde o bem comum de um seja o bem comum de todos.
28 famílias vão receber abastecimento de água diretamente na casa, através de um sistema de adutora de 1.500 metros, onde a água vai sair de um poço tubular para uma caixa elevada, que funciona ao lado do centro comunitário do grupo de jovens.
Um dos problemas da zona rural e o sistema de abastecimento de água para o consumo humano, para suprir essa necessidade, hoje têm a parceria da operação carro pipa, uma ação do Ministério da Integração Nacional, onde dispõem de 400 pipas de água por mês.
Com planejamento, vamos fazendo os investimentos necessários para organizar e diminuir, cada dia a dependência da operação carro pipa, dando a comunidade seu próprio sistema de adutora para o abastecimento humano, assim iremos garantir as condições necessária aos trabalhadores para continua vivendo na zona rural.

sábado, 25 de setembro de 2010

Programa de aquisição de alimento recebe mais R$ 6,2 milhões

A agricultura familiar do Rio Grande do Norte recebeu novo incentivo financeiro, referente ao Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA). O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) liberou nesta semana mais R$ 6,2 milhões para o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER) do Rio Grande do Norte para execução da ação. O valor é referente à terceira parcela de um total de R$ 18.414.000,00.
O convênio foi firmado com o Estado em 28 de setembro de 2009 e termina em 31 de março de 2011. Essa parceria atende a 3.700 agricultores familiares na compra de 1.400 toneladas de alimentos. A produção adquirida é distribuída para as escolas públicas, entidades socioassistenciais, Bancos de Alimentos e Cozinhas Comunitárias.
Além da parceria com o Governo Estadual do Rio Grande do Norte, o MDS possui também convênio com municípios e com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) para implementação do PAA. Para 2010, os recursos totais do programa são de R$ 623 milhões com meta de adquirir 360 toneladas de alimentos de 140 mil agricultores atendendo a 15 milhões de pessoas.

ATENDIMENTO
O PAA tem o objetivo de contribuir para a segurança alimentar e nutricional de pessoas atendidas pela rede de equipamentos públicos de alimentação e nutrição (restaurantes populares, cozinhas comunitárias, bancos de alimentos) e pela rede socioassistencial, além de promover a inclusão econômica e social no campo por meio do fortalecimento da agricultura familiar.
Os alimentos são adquiridos diretamente de agricultores familiares ou de suas organizações (cooperativas e associações), dispensando a licitação desde que os preços sejam compatíveis com os praticados nos mercados locais/regionais. Criado em 2003, o programa aplicou R$ 2,7 bilhões, incluindo recursos dos orçamentos do MDS e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para a compra de R$ 2,6 milhões de toneladas em mais de 2,3 mil municípios de todos os Estados.

Fonte: Jornal de Fato

Encontro de Produtores de arroz do Vale do Apodi



A prefeitura de Apodi via Secretaria Municipal de Recurso Hídrico do Município, reuniram nesta quinta-feira dia 23, os representantes de produtores de arroz do vale do Apodi para discutir e estimular o cultivo do arroz vermelho no Vale do Apodi a sua política de organização da cadeia produtiva do arroz.

O município de Apodi é hoje o maior produtor do estado e o segundo do Brasil tornando se responsável por geração de emprego e renda no município.

Estiveram presente ao encontro representantes das 21 associações de plantadores de arroz vermelho do Vale do Apodi Técnicos da Secretaria.

Para este encontro foi convidado o Engenheiro Agrônomo e pesquisador da EMPARN Aldo Medeiros.

Na pauta alem da produção e sua comercialização foi discutida a aplicação de insumos e defensivos na cultura do arroz com ótimas práticas evitando a agressão ao meio ambiente.

O arroz vermelho é um dos principais componentes da dieta alimentar do nordestino e é cultivado principalmente nos Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará, Bahia e Alagoas, sendo também produzido em alguns municípios do Norte de Minas Gerais.

O arroz vermelho tem fácil cozimento e digestibilidade e procurado nos restaurantes da região nas mais diversas receitas desde arroz de leite ao baião de dois.

A mão-de-obra familiar é a mais usada pelos produtores no cultivo o que contribui para baixar os custos.

Segundo o pesquisador da EMPARN Aldo Medeiro alem de melhorar a produção é preciso utilizar o marketing para melhorar a imagem do arroz vermelho. “O arroz vermelho tem grande aceitação pela população sendo necessário trabalhar mais a imagem junto ao publico consumidor e melhorar a sua comercialização com uma melhor imagem do produto agregando mais valor melhorando a rendo do produtor”. Disse o pesquisador.

Para o Secretário municipal de Agricultura Eron Costa o encontro foi importante na buscar de novas técnicas para o cultivo. “Temos solos favoráveis à produção do arroz em nosso município e vamos aumentar ainda mais a produção do arroz com as novas técnicas e continuar sendo o maior produtor do estado e o segundo do Brasil. O arroz vermelho é um grande responsável por geração de renda em nosso município. Com esses encontros buscamos dar mais sustentabilidade a produção do arros vermelho em nosso municipio” Finalizou o Secretário.

O arroz vermelho foi trazido pelos portugueses em 1535, por meio da capitania de Ilhéus, na Bahia. Foi o primeiro tipo de arroz a chegar ao Brasil em 1765, principalmente pelo Maranhão.

Fonte: Apodi Forte

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Garantia-Safra inicia pagamento a 393 mil agricultores familiares

Foto: Tamires Kopp
Começa nesta sexta-feira (17) o pagamento do benefício do Programa Garantia-Safra 2009/2010 da Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA). Serão contemplados com o seguro 393.849 agricultores familiares de 351 municípios dos estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba e Pernambuco. O montante de pagamentos chega a R$ 59 milhões. O valor do benefício será pago diretamente ao agricultor em quatro parcelas de R$150, por meio de cartão eletrônico da Caixa Econômica Federal.
O Garantia-Safra é um seguro para agricultores familiares que perderam no mínimo 50% da produção por falta ou excesso de chuvas. Tem como objetivo garantir condições mínimas de sobrevivência aos agricultores familiares de municípios sujeitos a perda de safra, com renda de até 1,5 salário mínimo, que plantam entre 0,6 e 10 hectares. As culturas incluídas no programa são: feijão, milho, arroz, mandioca, algodão ou outras atividades agrícolas de convivência com o Semiárido, que abrange os municípios localizados na região Nordeste, no norte do Estado de Minas Gerais (Vale do Mucuri e Vale do Jequitinhonha) e no norte do Estado do Espírito Santo. Na safra 2009/2010, a perda de produção ocorreu em decorrência de estiagem.
Para ter acesso ao benefício, os municípios devem encaminhar comunicado de perda para a coordenação nacional do Programa, fazer laudos amostrais e inseri-los em aplicativo disponível no site www.seaf.mda.gov.br. É necessário também que tanto os Estados quanto os municípios tenham realizado os aportes ao Fundo Garantia-Safra. Depois de comprovada a perda de produção, os agricultores aderidos recebem o seguro de renda mínima.
O agricultor pode obter mais informações na Prefeitura Municipal, no Sindicato dos Trabalhadores Rurais ou no escritório regional da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural.
Fonte: MDA

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

ADUTORA DA COMUNIDADE DO SITIO IRAPUA FOI CONCLUIDA BENEFICIANDO 28 FAMILIAS

O melhoramento da qualidade de vida é uma busca das comunidades do município de Apodi, as lideranças rurais perceberam que os produtores tendo na comunidade: energia, geração de renda, posto de saúde e outros serviços básicos não deixarão à morada na zona rural, nesse pensamento e que estamos resolvendo os problemas de abastecimento de água nas comunidades. Dessa vez foi à comunidade do sitio arapuá, primeiro foi feito um contato com a secretaria de agricultura, onde marcamos uma reunião na comunidade com a prefeita onde os moradores expressaram o desejo de uma adutora, devido o poço que abastece a comunidade fica a um (1) km de distancia da vila.
A prefeita autorizou a secretaria de agricultura, fazer o projeto, cadastros dos beneficiários, solicitação dos equipamentos e execução da obra, para viabilizar o sonho da comunidade, hoje é uma realidade, a adutora já está em funcionamento, beneficiado 28 famílias da comunidade do sitio arapuá.

REUNIÂO PARA DISCUTIR AS NECESSIDADES LOCAIS


TRATOR COM SUCADOR FAZENDO O
TRABALHO DE ESCAVAÇÃO

CAIXA DA ÁGUA JÁ EM FUNCIONAMENTO

MAIS UMA ASSOCIAÇÃO A SERVIÇO DOS TRABALHADORES



Depois de muita peleja, com muita disposição e organização A comunidade do sítio São Lourenço com o apoio da secretaria de agricultura de Apodi, conseguimos a reestruturação de mais uma associação de pequenos produtores rurais no vale, a entidade estava desativada a mais de 6 anos, foi realizada uma reunião para discutir sobre a regularização junto a receita federal. A comunidade fez uma campanha de arrecadação, juntos ao novo sócio, o dinheiro foi suficiente para o pagamento das multas e os serviços de contabilidade. Em seguida foi feita a reunião para escolha e posse da nova diretoria.
Desejamos que os companheiros procurem desenvolver, um trabalho em beneficio da comunidade, buscando sempre o caminho da coletividade.

domingo, 12 de setembro de 2010

COMUNIDADE EM DEBATE COM O BEL. JOEL CANELA.

DISTRITO DE SANTANA - A FM Liberdade veículou neste sábado mais um programa comunidade em debate com o Bel. Joel Canela, como também com a minha colaboração; aonde o Bel. Joel Canela externou o momento da campanha de muita importância,pois; estava chegando a hora do sufrágio, um direito intransferivel do eleitor escolher os seus candidatos com a Força da sua consciência, e frisando que analizassem as suas escolhas; priorisando politicos de passado Limpo.


Como convidado no programa o secretário de agricultura da cidade do Apodi-RN; Antonio Eron da Costa que apresentou várias ações executadas por sua pasta por delegação da Prefeita Gorete Pinto(PMDB); dentre eles destacou o programa de Criação de peixes em Gaiolas; e sobre a cadeia produtiva do Arroz Vermelho; ainda parabenizou o municipio de Felipe Guerra-RN, pela Caprifeira que ora era realizada.



No Final do programa o apresentador fez doação de 04(quatro) cestas básicas em parceria com colaboradores que usaram das suas generosidades, senhores(a) ex-vereador Railton Pacoal(DEM) sec. de agricultura Eron Costa; comerciantes Telma Leite, Lúcia Pascoal.


Agricultôra Alvaneide de Suruca aqui do nosso Distrito de Santana


Agricultôr Francisco Gleiton da cidade Alta - Felipe Guerra - RN


Toinha de Antonio de Aninha Agricultôra da cidade Alta - Felipe Guerra - RN


Agricultôr Márcio de Sheu da cidade Baixa - Felipe Guerra - RN

Fonte:Santana Noticia

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

BANCO DO NORDESTE DISPÕE DE CONDIÇÕES ESPECIAIS PARA LIQUIDAÇÃO DE 570 MIL OPERAÇÕES DE CRÉDITO RURAL

Lei 12.249/2010 permite a remissão ou liquidação
de dívidas rurais com até 85% de descontos

O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) dispõe de condições especiais para liquidação de dívidas rurais contratadas até 15 de janeiro de 2001 e com o valor de até R$ 35 mil. De acordo com a lei 12.249/210, podem ser beneficiados cerca de 570 mil clientes do BNB, entre mutuários do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), micros, pequenos e médios produtores, bem como suas cooperativas e associações.

No Rio Grande do Norte, há 27.296 operações passíveis de enquadramento na Lei, o que corresponde a um montante de, aproximadamente, R$ 122 milhões. A agência de Assú responde por 2.354 dessas operações, relativas ao valor total de R$ 9,1 milhões. Além do município sede, a unidade atende a Campo Grande, Carnaubais, Ipanguaçu, Itajá, Janduís, Messias Targino, Paraú, Porto do Mangue e Triunfo Potiguar.

Para que os clientes dessas cidades possam pleitear a liquidação de sua operação, eles deverão procurar a agência do Banco do Nordeste, localizada na Praça Pedro Velho, no Centro de Assú, e verificar a possibilidade de enquadramento na Lei 12.249/2010. A medida prevê a concessão de rebates que podem chegar a 85% do valor total da dívida, para efeito de liquidação.

Nos casos de remissão, tanto para operações do Pronaf B, de valor contratado até R$ 1 mil, quanto para clientes do BNB cuja dívida atualizada seja de até R$ 10 mil, o cliente receberá uma correspondência do Banco, não havendo necessidade de contato prévio.

Saiba mais sobre a Lei:

Remissão:

o Pronaf “B” – operações contratadas até 31 de dezembro de 2004, com recursos do Orçamento Geral da União (OGU) ou do FNE, pelo valor de até R$ 1.000,00 (mil reais);

o Demais Operações – Lastreadas atualmente pelas fontes FNE, recursos mistos do FNE com outras fontes, outras fontes do crédito rural cujo risco seja da União, ou qualquer fonte quando contratadas no âmbito do PRONAF e cujo saldo devedor, atualizado de acordo com as regras específicas para cada uma das situações, por mutuário, seja de até R$ 10.000,00 (dez mil reais).

REBATE PARA LIQUIDAÇÃO:

o Pronaf “B” – Operações contratadas entre 02 de janeiro de 2005 e 31 de dezembro de 2006, com recursos do Orçamento Geral da União (OGU) ou do FNE, pelo valor de até 1.500,00 (mil e quinhentos reais), terão rebate de 60% para fins de liquidação;

o Demais operações – Aquelas que não foram enquadradas na remissão, por não atenderem ao requisito referente a saldo devedor, terão rebates variando de 45% a 85%, a depender da localização do empreendimento (dentro ou fora do semiárido).

Segundo o gerente geral da Agência Assú, Gean Alex de Santa Couto, “os clientes que não se enquadram nos benefícios da referida Lei podem procurar o Banco para a renegociação de suas dívidas com base da administração de crédito usual do BNB”.

Queda na produção de grãos no RN é a segunda maior do Brasil

MAGNOS ALVES
Da Redação

As perdas registradas na lavoura do Rio Grande do Norte são a segunda maior do Brasil. Os agricultores do Estado estão colhendo na safra deste ano 69,4% menos que na safra de 2009. Apenas no Estado da Paraíba, a ausência de inverno causou maior estrago. Para os produtores paraibanos praticamente não houve colheita, já que as perdas estão avaliadas em 95,8%, de acordo com dados do 12° levantamento da safra de grãos, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB).
De acordo com a Conab, a produção de grãos no Rio Grande do Norte na atual safra será de 28,8 mil toneladas, bem abaixo das 94,1 mil toneladas colhidas no ano passado.
A queda drástica deve-se à irregularidade do inverno, que reduziu a área plantada e também a produtividade da lavoura. A área cultivada limitou-se a 79,3 mil hectares, 48,2% inferior aos 153 mil hectares do ano passado. Já, a produtividade decaiu 41%. O produtor está colhendo, em média, 363 quilos por hectare, bem abaixo dos 615 quilos do ano passado.
O milho foi a cultura mais prejudicada pela escassez de chuvas, registrando queda de 78,6% na produção. O agricultor potiguar está colhendo menos de 10 mil toneladas desse produto.
O mesmo acontece com o feijão, que terá apenas oito mil toneladas produzidas no Estado.
O algodão e o arroz foram outras culturas prejudicadas e também apresentaram redução na produção.
Vários fatores contribuíram para a redução da safra, destacando-se o retardamento do início do período chuvoso e as condições climáticas desfavoráveis durante o período da germinação até a maturação das culturas.
A queda na produção vai influenciar diretamente no bolso do consumidor potiguar, que terá de pagar mais caro por produtos que serão trazidos de outros Estados produtores.
O técnico analista de mercado de produtos agrícolas Luís Gonzaga Araújo e Costa observou que, mesmo em anos normais de safra, a produção de algodão, arroz, feijão, milho e sorgo do Rio Grande do Norte não é suficiente para atender a demanda de consumo da população. "Além disso, a diminuição do volume da safra verificada neste ano vem contribuindo mais ainda para o aumento da importação desses produtos de outros centros produtores, a custos mais elevados", esclareceu.

Fonte: Jornal de Fato

terça-feira, 7 de setembro de 2010

COMO ACONTECEU O POVOAMENTO NOS TANQUE ESCAVADO


O trabalho de povoamento começar um dia antes, pois temos que preparar os tanques, os berçários e montar uma logística de saída e chegada perfeita, na busca dos alevinos em São Bento na Paraíba a 170 km do Apodi, pois ainda não temos uma estação de alevinagem que atenda as nossas necessidades, vale lembrar que estamos trabalhando com um animal que vive dentro d’água e depois de carregarmos o carro, temos 3 horas para chegar aos berçários, onde eles ficam por 45 dias, primeiro estágio do processo de criação,


Desta vez, tínhamos dois destinos: O pedido feito foi de 22 mil alevinos, onde 12 mil eram para o projeto de criação de peixe em tanque rede, na barragem de santa cruz e o segundo, mas complexo, pois pela primeira vez íamos fazer o povoamento em cinco unidades familiares, em três comunidades diferentes, no Sítio Baixa Fechados-II, Sítio Rio Novo e Sítio Juazeiro. Para essa operação foi usado o caminhão frigorífico do território sertão do Apodi, que foi buscar os alevinos e o carro da secretaria que fez a distribuição nas comunidades. O povoamento foi um sucesso, pois quando terminamos o processo tivemos um aproveitamento de 100%.

Os beneficiários do projeto no primeiro momento receberam a capacitação necessária através do SEBRAE, onde disponibilizou as planilhas com as quantidades de ração para a alimentação dos alevinos, por nove semanas. E dará acompanhamento durante todo o projeto.

SITIO JUAZEIRO REALIZAR SUA REUNIÃO MENSAL



Simultaneamente com o horário da assembléia do sitio carnaúba seca, acontecia à reunião na comunidade do sitio juazeiro, quando a prefeita e sua equipe chegaram, os sócios esperavam com muita atenção.

O presidente Francisco Alan Costa Marinho, relatou as dificuldades dos trabalhadores, que muitas das vezes chegam cansados da roça e ainda tem que buscar água para o consumo da família, já que existe uma caixa d’água elevada, mas não chega a beneficiar toda comunidade. E falou sobre o sonho da associação em conseguir uma adutora para solucionar esse problema. Também sugeriu a doação de um colégio existente na comunidade que está desativado, para funcionar a sede da associação, devido à necessidade, pois a mesma não tem uma sede, quando precisa se reunir, usa o prédio do grupo de jovens da comunidade (que agradece).

A Prefeita Gorete, pronunciou que irá fazer a adutora, onde beneficiar 28 famílias no sitio Juazeiro é também concedeu o colégio em regime de comodato, para ser usado pela associação em beneficio da comunidade.

O chefe de gabinete, falou sobre a importância de sabemos fazer política, com planejamento, visando a realização de objetivos, enfocou sobre as construções das unidades de saúde e sobre a visita do IDEMA para começar o projeto das passagens molhadas. E também, sobre a visita que fez a SEMARH, para falar sobre a abertura da comporta da barragem, que está enchendo o rio e dificultando a passagem dos transportes.


Os encaminhamentos da reunião foram:

1. Ficou encaminhando que a Secretaria de Agricultura juntamente com Associação, irão fazer o cadastramento das famílias beneficiadas e elaboração do mini-projeto de adutora.
2. Realização do comodato de dois anos da estrutura do colégio que está desativado para uso da associação.
3. O Secretario de Obra, mediante orçamento irá fazer o roço de estrada que dar acesso ao rio.
4. A secretaria de Agricultura vai realizar um intercambio entre o grupo de mulheres da comunidade e uma unidade de beneficiamento de polpa de frutas e depois discutir projeto produtivo.

ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DE CARNAÚBA SECA


Já virou tradição, como é importante manter as tradições, temos que divulgar as ações referentes a atuação das associações dos produtores rurais, que tem como objetivo a busca para melhorar a vida dos trabalhadores, como é de costume, aconteceu no primeiro do domingo do mês de setembro a reunião da associação do sitio carnaúba seca.

Abertura da assembléia foi feita pelo o senhor presidente Edmilson, que falou do programa de 1 milhão cisternas no semi-árido, que eagendamento de várias atividades, entre elas um curso de controle de pstá acontecendo na comunidade, aonde vai beneficiar as famílias com a garantia de armazenar água de qualidade, para o período de estiagem, muito comum na região. Também informou sobre o ragas, para finalizar comentou sobre a importância do trabalho da associação na comunidade.

Depois foi a vez da prefeita Gorete falou sobre o trabalho do presidente em busca de benefícios para comunidade e o serviço dos secretários em prol de Apodi. E falou da parceria dos órgãos federais com a prefeitura para realização de cursos de qualificação profissional.

Na seqüência foi a vez do secretario chefe de gabinete Dr. Klinger, que falou sobre a reposição de lâmpadas queimadas e luminárias, necessárias para tornar a comunidade mais clara, sobre o projeto de energia elétrica que beneficiará 4 (quatro) famílias e também sobre a construção de uma quadra de esporte na comunidade.

Na fala do secretario de agricultura, Eron Costa, enfocou a importância de projetos produtivos, visando geração de renda para comunidade, como forma de melhorar a qualidade de vida e fixação do homem no campo.


Os encaminhamentos da reunião foram:

1. Fazer a solicitação do pedido da energia do prédio da associação, pois a instalação esta pronta, e das casas quando estiverem instaladas, através do programa universalização de energia elétrica, antigo luz para todos.
2. O secretario de obra, vai fazer a troca das lâmpadas queimadas e o projeto para a implantação de novas luminárias, que faltam para melhor a iluminação da comunidade.
3. Sobre o projeto de construção de uma quadra para a comunidade, vai ser feito um trabalho de locação do terreno e depois uma cessão de doação para a construção possa ser realizada.

4. Ficou marcada uma reunião na quinta-feira a noite a partir 19:00h com o secretario de agricultura e os moradores, para discutirem projetos produtivos, onde vamos realizar um diagnóstico para visualizar as potencialidades da comunidade.

5. Ficou marcado também, com Ação Social, um forró na comunidade, que foi um pedido dos jovens da terceira idade.

COMEÇOU NESTA SEGUNDA-FEIRA A CONSTRUÇÃO DE UMA UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE ARROZ.


É bom lembrar o dia o6 de setembro como uma data que ficará na história da agricultura familiar, como o dia que começou a independência para os produtores de arroz, cansada de viver nas mãos dos atravessadores, agora começa a sonhar com um futuro melhor, pois começou a construção da unidade de beneficiamento do arroz, ao lado da Secretaria de Agricultura - Fazenda Santana, localizado próximo ao bairro Cruz das Almas.

Na procura de manter os costumes e tradição do cultivo do arroz integral ou, como é mais conhecido, arroz da terra e resolver os problemas de uma cadeia produtiva, de uma cultura onde a produção (mão de obra) é totalmente organizada e movimentada por pequenos trabalhadores familiares do vale Apodi é que a Associação dos Produtores de Arroz chegou à conclusão, que para manter essa atividade como forma de empreendimento e agregar valor ao produto, precisavam que a processo de beneficiamento tivesse sobre o controle dos trabalhadores, através de sua entidade representativa e para que isso acontecesse, foi articulado junto à prefeita Gorete Silveira o pedido de doação de um terreno, em beneficio da Associação, para que a unidade fosse construída.

A prefeita foi sensível ao atender a reivindicação da categoria produtora de arroz, fazendo à doação do terreno com 2.500 m2, suficientes para as escalações do prédio, depósito, administração e área de estacionamento.

O projeto é financiado pelo Programa de Desenvolvimento Solidário, que tem como objetivo geral, contribuir para a redução da pobreza e a promoção do desenvolvimento local sustentável. Segundo Bebé, presidente da associação, o valor total do projeto é de R$ 89.000,00 (oitenta e nove mil), onde já foi liberando uma parcela de R$ 31.000,00 (trinta e um mil), faltando à liberação de duas parcelas. Com a primeira parcela começaram com a construção dos galpões.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Apodi realiza o I Festival do Pescado



Está acontecendo no município de Apodi, o primeiro Festival do Pescado o evento esta sendo realizado pela Prefeitura do Apodi via Secretaria Municipal de Agricultura e Recursos Hídricos, Assistência e Desenvolvimento Social, Juventude e Esporte e conta como parceiros como o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Norte (SEBRAE/RN), Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), Banco do Nordeste, Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (EMPARN), Banco do Brasil, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), dentre vários outros parceiros.





Hoje está sendo realizado o Seminário de Piscicultura, com o tema: Preparando-se para conquistar mercado, palestrante, Jose Edgar Gomes Junior, consultor do SEBRAE-RN e varias outras palestras.

Escolha da Garota do Pescado





O concurso da Garota do Pescado aconteceu na abertura oficial do evento, realizado ontem. A mesa foi composta pelas seguintes autoridades a Drª Michele Maia, o Assistente Social José Francisco, Assistente Social Sara Nogueira, representando o Gabinete Civil Simone Albuquerque e a representante da Secretária de Administração Aurenice Raposo. A vencedora do primeiro lugar foi à jovem Tássia Felícia Oliveira, em segundo lugar Aline Luzia Carvalho e em terceiro lugar Francisca Daniele.

Fonte: ApodiForte

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

I Festival do Pescado acontecera as margens da Lagoa do Apodi




APODI – Nem só do mel e da criação de bode vive o produtor apodiense, mas sim do pescado também. De olho no potencial hídrico do município e na organização dos pescadores e piscicultores e Pensando. A Prefeitura do Apodi e3stara realizando entre os dias 25ª 28 deste mês, o I Festival do Pescado do Apodi.


O evento será realizado pela Prefeitura do Apodi via Secretaria Municipal de Agricultura e Recursos Hídricos, Assistência e Desenvolvimento Social, Juventude e Esporte e contara como parceiros como o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Norte (SEBRAE/RN), Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), Banco do Nordeste, Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (EMPARN), Banco do Brasil, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), dentre vários outros parceiros.


De acordo com a Assessoria de Comunicação Social da municipalidade, a abertura do evento acontecera no dia 26 no Terminal Turístico da Lagoa do Apodi as 19:00 horas com o concurso para escolha da Garota do Pescado e degustação de pratos com tilapia. São esperados mais de 200 participantes.


Já no dia 27 de agosto acontece no auditório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) na Chapada do Apodi, Seminário de Piscicultura, com o tema: Preparando-se para conquistar mercado, palestrante, Jose Edgar Gomes Junior, consultor do SEBRAE-RN e varias outras palestras. No dia 28 sábado, serão realizadas uma programação interativa com os presentes como o Concurso de Pesca, Concurso de Nado Livre, Corrida de Canoas e o Forro dos Pescadores e Piscicultores.


Na grande de programação constam ações esportivas, sociais e ligadas à classe de pescadores e piscicultores. O I Festival do Pescado do Apodi é considerado pela prefeita da cidade, professora, Goreti Silveira Pinto (PMDB), como um importante mecanismo de incentivo ao fortalecimento da pesca no município que devido ao grande numero de reservas hídricas de Apodi tem ganhado considerável espaço e assim fortalecido a economia do município.


O festival é regional e envolverá piscicultores do Oeste, Médio e Alto Oeste Potiguar. O evento terá palestras, curso de agregação de valor ao pescado, seminário, concurso de pesca, nado livre, corridas de canoas e concurso garota do pescado, alem de premiação e muito forró para os participantes.


O município de Apodi conta com o segundo maior reservatório de água do Rio Grande do Norte, a Barragem de Santa Cruz com 600 milhões de metros cúbicos de água, Lagoa do Apodi e dezenas de açudes nas mais de 100 localidades rurais existentes nos mais de 1600km de área geográfica do município.


Para a prefeita, Goreti Silveira Pinto(PMDB), a profissão de pescador e piscicultor precisa ser mais bem reconhecida e tudo que podemos fazer para fortalecer enquanto prefeita de Apodi, será feito. “Vejo os pescadores e piscicultores de Apodi mais fortalecidos, organizados e com a realização desse festival vão adquirir mais conhecimentos técnicos para aplicar em suas atividades”, comentou a prefeita que já confirmou presença na abertura do evento.

Fonte: Apodi Forte

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Agricultura

Secretario Eron Costa, Prefeita Goreti, Cosmo Moreira e Bebe Gama


A Prefeitura Municipal de Apodi, através da Secretaria Municipal de Agricultura e Recursos Hídricos firmou parceria importante com o Programa de Desenvolvimento Solidário – PDS – do governo do Estado, para a construção de uma unidade de Beneficiamento do Arroz Vermelho do vale do Apodi.

O projeto que está orçado em 31 mil reais, tem previsão para começar ainda na última quinzena do mês de agosto. A prefeita Goreti Pinto já garantiu o apoio à associação de produtores de Arroz vermelho do vale do Apodi, que é a entidade proponente do projeto.

A prefeitura já disponibilizou os tratores que na tarde de ontem realizaram a terra-planagem no local onde será construída a unidade, e firmou também o compromisso de oferecer as condições necessárias para o inicio da obra que está prevista para a próxima semana.

Segundo Bebe Gama, presidente da Associação dos Produtores de Arroz do Vale do Apodi o projeto irá garantir a sustentabilidade da produção da cultura do Arroz, e proporcionar aos agricultores uma estabilidade e uma garantia de mercado com o preço mais justo.

Bebe Gama também destacou a importância da parceria da prefeita Goreti e do empenho que ela tem dado a associação.

fonte: Apodi Forte

terça-feira, 17 de agosto de 2010

sexta edição do Oeste Leite

A sexta edição do Oeste Leite do Município de Apodi, superou todas as expectativas possíveis, comentou o secretario de Agricultura Eron Costa.

A estimativa é de que a edição de 2010 tenha superado em todos os aspectos a edição dos anos anteriores. Principalmente no requisito infra-estrutura.






Associação homenageia produtores de leite em Apodi durante evento comemorativo



A Associação dos Produtores de Leite de Apodi e Região (ASPROLO) realizou, no sábado passado, dia 14, na 6ª Oeste Leite em Apodi, uma homenagem com a entrega da comenda "Ao Mérito Desbravador Manuel Nogueira" e o Titulo "Sócio Benemérito Tapuiyos Payacus" como forma de reconhecimento aos produtores rurais, empresas e organizações que contribuíram para o crescimento do setor em Apodi e região.
Os agraciados foram às empresas Leite ILA, empresa apodiense de laticínio, Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), Leite do Sertão, empresa de laticínio com sede em Mossoró e os pecuaristas Francisco Bezerra Júnior e José Evilázaro de Morais.
A comenda "Desbravador Manuel Nogueira" é uma homenagem ao pecuarista, agricultor, administrador, empresário, político e industrial primitivo que aqui chegou à região (Ribeira do Apodi) em 19 de abril de 1680.
O título "Sócio Benemérito Tapuiyos Payacus" presta homenagem aos índios que habitavam a região. Caçadores e guerreiros eram muito temidos por outras tribos.
O evento foi muito prestigiado por todos que participaram da na 6ª Oeste Leite.
A Asprolo foi criada em dezembro de 2004, com a missão de fortalecer os produtores de Apodi e região e fomentar a cadeia produtiva de leite. Hoje, a associação conta com 43 sócios, segundo informou à reportagem o seu presidente o pecuarista, José Evilázaro de Morais.

Fonte: texto Boca LLoca

Apodi se prepara para o 6º Oeste Leite



APODI – O município de Apodi no Médio Oeste do Rio Grande do Norte se prepara mais a 6º Circuito Oestano e Integração da Cadeia Produtiva Leiteira, realizado pela Prefeitura do Apodi, Governo do Estado via Secretaria Estadual da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape), Associação de Fomento a Caprina-ovinocultura da Chapada do Apodi, Associação dos Produtores de Leite do Oeste e vários outros parceiros.

De acordo com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura do Apodi, o 6º edição do Circuito Oestano e Integração da Cadeia Produtiva Leiteira “Oeste Leite” será aberta neste sabado(13), prosseguindo até o próximo domingo (14), no Parque do Criador Jonas Alves Sena, localizado as margens da BR-405 sentido Apodi/Mossoró.

O Oeste Leite como é mais conhecido o importante evento, terá uma vasta programação como a realização do Terneiro leiteiro caprino e bovino, festival de culinária caseira, feira de animais, campeonato do bode tarado, feira de mangaio, roda de conversa dentre outras atividades que reunira criadores de todo o Médio e Alto Oeste, Valeu do Jaguaribe no Ceara e Alto Sertão da Paraíba.

A 6ª edição do Oeste Leite ainda conta com o apoio de instituições como Associações norte-riograndense de Criadores (Anorc) e dos Criadores de Ovinos e Caprinos (Ancoc), os órgãos vinculados a Sape, Emater, Emparn, e Idiarn, SEBRAE, Visão Mundial, SENAR, FAERN, PDA de Santa Cruz, Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Instituo Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN), CAERN, Sindicato Rural de Apodi. Qualquer informação sobre o evento pode ser obtida pelos fones: (84) 3333-2059, 9972-4319, 9924-7331 e 9184-2284. A Comissão Organizadora esta finalizando a comercialização dos currais para a feira de animais.

“Esse ano vamos repetir o sucesso de 2009, nossos criadores apóiam esse importante evento para melhorar seus rebanhos, com novas tecnologias e raças”, comentou a prefeita Goreti Pinto que fará a abertura oficial do evento no próximo sábado.

O Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn) colocou os seus técnicos à disposição do 6º Oeste Leite. Vão fazer a recepção e fiscalização dos caprinos, ovinos e bovinos, além da concessão das Guias de Trânsito Animal. O documento é obrigatório para quem entra ou sai de uma exposição, ou mesmo, para transportar os animais para qualquer local fora da fazenda.

“Os Bancos do Nordeste e do Brasil, respectivamente, vão oferecer créditos para os criadores que desejem fazer negocio durante a feira e com isso a nossa expectativa é de que muitos negócios sejam fechados”, finaliza a prefeita de Apodi.

fonte: Blog Apodi Forte

Novo Conselho Municipal de Educação toma posse em Apodi



APODI – A Secretaria Municipal de Educação de Apodi homologou e deu posse ao novo Conselho Municipal de Educação do município. A posse dos novos membros do conselheiros aconteceu na Secretaria Municipal de Educação. Esse Conselho tem a incumbência de observar o andamento da aplicação de recursos nas escolas da Rede Municipal de Ensino.

A professora Magda da Silveira foi eleita e tomou posse como nova presidente do Conselho e juntamente com os demais membros empossados possa assumir suas funções. A nova diretoria tem uma gestão de dois anos.

De acordo com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura do Apodi, o Conselho atua no sentido de colaborar com a Secretaria Municipal da Educação, na organização e direção do ensino; Analisar Leis, Decretos e Regulamentos relacionados com o ensino, com vistas à sua eficiente aplicação; Sugerir as medidas que julgar necessárias à melhor solução dos problemas educacionais do Município; Opinar nos casos em que divirjam os pareceres dos órgãos técnicos ou administrativos da Secretaria de Educação ou naqueles em que o secretário julgue aconselhável mais amplo debate; Integrar comissões designadas pelo Chefe do Poder Executivo para estudo dos problemas educacionais de qualquer gênero e grau; Assessorar o Poder Executivo na elaboração da proposta orçamentária, na área da Educação; Estabelecer critérios para a concessão de bolsas de estudo e auxílios a estudantes carentes; Apreciar o Plano Municipal de Educação; e emitir parecer sobre o convênio ou contratos de cunho educacional a serem celebrados pelo Poder Executivo.


Diretoria do Conselho Municipal de Educação

Representantes da Secretaria Municipal de Educação e Cultura
Titular: Flávia Cristina Gomes da Silveira e Suplente: Cosma Soares Machado
Titular: Maria da Saúde Pinto Dantas e Suplente: Maria da Saúde de Souza Paiva

Representantes do Magistério Público Municipal
Titular: Magda Maria da Silveira e Suplente: João Bosco Gomes

Representantes dos Dirigentes de Escolas da Rede Municipal de Ensino
Titular: Sandra Sâmara dos Santos Silva e Suplente: Joelina Adriana da Silva Góis

Representantes da Secretaria Municipal de Finanças
Titular: Maria da Saúde Rodrigues e Suplente: Maria da Conceição de Albuquerque Maia

Representantes dos Conselhos das Escolas da Rede Municipal de Ensino
Titular: Lusia Gomes Pinto e Suplente: José Nilson de Freitas

Representantes do Sistema Estadual de Ensino
Titular: Maria Iêda da Silva e Suplente: Maria de Fátima Dantas Pinto de Andrade

Representantes da Câmara Municipal de Apodi
Titular: Rosineide Morais de Araújo e Suplente: Flávio Maia Pinto

Representantes da Rede Privada de Ensino
Titular: Aldeci Bezerra Junior e Suplente: Lúcia Leodecina Marinho de Oliveira Viana

Representantes do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
Titular: Pedro Ferreira Filho e Suplente: Patrícia Lorena Raposo

fonte: Blog Apodi Forte