segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Neste Natal inclua pescado na sua alimentação, é gostoso e faz bem a saúde

Francisco Batista, Fátima Nunes Presidente APIVA, Eron Costa Gestor de piscicultura do município de Apodi, Antonio de Renam, Marciano e Secretario de Agricultura Elton Rosenberg

Com o pensamento de inclusão do pescado na alimentação deste final de ano, já que é alimento e também no sentido de trabalhar uma política de geração de renda e fixação do homem no campo, para combater o êxodo rural, a Prefeitura Municipal de Apodi e parceiros está disponibilizando um local comercialização do pescado produzido pelos Piscicultores apodienses.
A Prefeitura Municipal de Apodi através da Secretaria de Agricultura, em parceria com o SEBRAE, criou uma nova atividade econômica dentro da agricultura familiar, aproveitando o potencial de recursos hídricos, a criação de peixe em tanque escavado, (piscicultura).

Tudo começou na comunidade do sitio Paulista, onde em março de 2010 foi realizado curso sobre piscicultura, de lá para cá, comemora-se a realização de varias atividades no fortalecimento da mesma, criação de uma Associação dos Piscicultores do Vale do Apodi (APIVA), curso de agregação de valor ao pescado, praticando o associativismo e aprendendo a empreender. Hoje registra-se 15 famílias, totalizando 30 tanques povoados.

“Nada é, mas gratificante para as instituições parcerias quando chega o momento de colher os frutos do trabalho desenvolvido durante um ano e compartilhar com a sociedade, prestando contas das nossas ações, agradecendo ao SEBREI pelo excelente acompanhamento na técnica de criação e manejo, a prefeitura pelo apoio a logística e APIVA pela organização da categoria”, comentou Eron Costa Gestor de Piscicultura de Apodi.

Serviço

Espaço de comercialização do pescadoAo lado do antigo cemitério velho: aberto aos sábados e quarta-feira das Horários: de 6:00 às 11:00Hs (manhã)Contato Prefeitura: Eron Costa 96221113 APIVA - Fátima Nunes: 91906734

Piscicultor: Francisco Alan, sitio Juazeiro - Contato: 94626917


Piscicultor: Francisco Batista, sitio Baixa Fechada - Contato: 91452724




Piscicultor: Ednaldo Morais e Idinho, sitio Bela Vista - Contato: 96251668


Piscicultor: Egildo Marinho, sitio Rio Novo - Contato: 91164514



Piscicultor: Eron Costa, sitio Baixa Fechada - Contato: 94180920 ou 99454597

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011


Ranking da Anvisa aponta alimentos contaminados por agrotóxicos
Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos, relativo ao ano de 2010, indica produtos com problema de contaminação. O pimentão, o morango e o pepino lideram o ranking dos alimentos com o maior número de amostras contaminadas por agrotóxico no ano em questão. Dois tipos de problemas foram detectados pela Anvisa nestas amostras: presença de resíduos de agrotóxicos acima do permitido e uso de agrotóxicos não autorizados para estas culturas.
Marco Aurélio Weissheimer (*)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou hoje (7) os dados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos, relativo ao ano de 2010. O pimentão, o morango e o pepino lideram o ranking dos alimentos com o maior número de amostras contaminadas por agrotóxico no ano em questão. Mais de 90% das amostras de pimentão analisadas pelo programa apresentaram contaminação. No caso do morango e do pepino, o percentual de amostras contaminadas foi de 63% e de 58%, respectivamente.

Dois tipos de problemas foram detectados pela Anvisa nestas amostras: presença de resíduos de agrotóxicos acima do permitido e uso de agrotóxicos não autorizados para estas culturas. As amostras foram coletadas em 25 estados do país e no Distrito Federal. São Paulo foi o único Estado a não participar do programa em 2010

Outros produtos apresentaram problemas classificados como “preocupantes” pela Anvisa. Em 55% das amostras de alface e 50% das amostras de cenoura também foram encontrados sinais de contaminação. Beterraba, abacaxi, couve e mamão apresentaram o mesmo problema em 30% de suas amostras. No outro extremo, a batata foi aprovada como livre de contaminação em 100% das amostras analisadas.

O diretor da Anvisa, Agenor Álvares, definiu assim o resultado: “São dados preocupantes, se considerarmos que a ingestão cotidiana desses agrotóxicos pode contribuir para o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis, como a desregulação endócrina e o câncer”.

No balanço geral, das 2.488 amostras analisadas pelo programa, 28% apresentaram problemas. Deste total, em 24,3% dos casos, foi constatada a presença de agrotóxicos não autorizados para a cultura analisada. Em 1,7% das amostras foram encontrados resíduos de agrotóxicos em níveis acima dos autorizados. “Esses resíduos indicam a utilização de agrotóxicos em desacordo com as informações presentes no rótulo e bula do produto, ou seja, indicação do número de aplicações, quantidade de ingrediente ativo por hectare e intervalo de segurança”, observa Agenor Álvares. Em 1,9% das amostras foram encontradas as duas irregularidades simultaneamente na mesma amostra.

O relatório final do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos destaca que as doenças crônicas não transmissíveis – que têm os agrotóxicos entre seus agentes causadores – são hoje um problema mundial de saúde pública. Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), elas são responsáveis por 63% das 57 milhões de mortes declaradas no mundo em 2008, e por 45,9% do volume global de doenças.

A OMS prevê um aumento de 15%, entre 2010 e 2020, dos óbitos causados por essas doenças. No Brasil, elas já representam a principal causa de óbito, sendo responsáveis por 74% das mortes ocorridas em 2008 (893.900 óbitos).

O mercado brasileiro de agrotóxicos é o maior do mundo, com 107 empresas aptas a registrar produtos, e representa 16% do mercado mundial. Somente em 2009, foram vendidas mais de 780 mil toneladas de produtos no país. Além disso, o Brasil também ocupa a sexta posição no ranking mundial de importação de agrotóxicos.

A entrada desses produtos em território nacional aumentou 236%, entre 2000 e 2007. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é o principal destino de agrotóxicos proibidos no exterior. Dez variedades vendidas livremente aos agricultores não circulam na União Europeia e Estados Unidos. Foram proibidas pelas autoridades sanitárias desses países.

(*) Com informações da Anvisa.

Anvisa constata uso de agrotóxicos inadequados em diversos alimentos

Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) constatou que os produtores rurais têm usado agrotóxicos não autorizados no plantio de determinados alimentos. Em 2010, a Vigilâncias Sanitária avaliou 2.488 amostras de alimentos, sendo que 28% apresentaram resultado insatisfatório para a presença de resíduos dos produtos. Deste total, 605 (24,3%) amostras estavam contaminadas com agrotóxicos não autorizados.

Quando o uso de um agrotóxico é autorizado no país, os órgãos responsáveis por essa liberação, indicam para que tipo de plantação ele é adequado e em que quantidade pode ser aplicado.

Em 42 amostras (1,7%), o nível de agrotóxico estava acima do permitido. Em 37% dos lotes avaliados, não foram detectados resíduos de agrotóxicos.

“Os resultados insatisfatórios devido à utilização de agrotóxicos não autorizados resultam de dois tipos de irregularidades, seja porque foi aplicado um agrotóxico não autorizado para aquela cultura, mas cujo [produto] está registrado no Brasil e com uso permitido para outras culturas, ou seja, porque foi aplicado um agrotóxico banido do Brasil ou que nunca teve registro no país, logo, sem uso permitido em nenhuma cultura”, conclui o relatório do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos (Para).

O pimentão lidera a lista dos alimentos com grande número de amostras contaminadas por agrotóxico. Em quase 92% das amostras foram identificados problemas. Em seguida, aparecem o morango e o pepino, com 63% e 57% das amostras com avaliação ruim.

Em uma amostra de pimentão, foram encontrados sete tipos diferentes de agrotóxicos irregulares. A batata foi o único alimento sem nenhum caso de contaminação nas 145 amostras analisadas.

A agência reguladora constatou também que, das 684 amostras consideradas insatisfatórias, 208 (30%) tinham resíduos de produtos que estão sendo revistos pela Vigilância Sanitária ou serão banidos do país, como é o caso do endossulfan e do metamidófos, que serão proibidos no Brasil nos próximos dois anos.

Em 2010, foram avaliados resíduos de agrotóxicos em 18 tipos de alimentos em 25 estados e no Distrito Federal. São Paulo não participou do programa.

A lista com os dez alimentos com mais amostras contaminadas com resíduos de agrotóxicos é a seguinte:

1) pimentão
2) morango
3) pepino
4) cenoura
5) alface
6) abacaxi
7) beterraba
8) couve
9) mamão
10) tomate

Edição: Nádia Franco

sábado, 3 de dezembro de 2011

Novos mercados para a apicultura

Teresina - O Congresso de Apicultura e Meliponicultura do Nordeste apresentou aos produtores do setor as oportunidades que a Copa do Mundo-FIFA 2014 vai gerar para o mel brasileiro. O evento, que termina nesta sexta-feira (02), é realizado na Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi), na capital do estado.

O representante do Sebrae no Rio Grande do Norte, Célio Vieira, fez uma apresentação das oportunidades de negócios para o ramo da apicultura com o evento esportivo. De acordo com Vieira, a competição será “uma oportunidade de mostrar os produtos para quase metade do mundo, já que 45% dos espectadores do planeta acompanham a Copa”. Ele acrescentou que o país deve “aproveitar a presença dos jornalistas e turistas do mundo inteiro antes e durante o evento. Quem conhecer o que o nosso país tem a oferecer, pode se interessar e voltar em outro momento", declarou, de olho em parcerias e negócios fechados com visão de longo prazo.

O melhor aproveitamento do mercado foi outro tema discutido no evento. A gerente adjunta de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional, Patrícia Mayana, falou sobre o comércio de produtos como o vinagre do mel, que representa apenas 3% da comercialização do setor; o mel de engenho, com 5%; e o mel puro, com 92% das vendas. “Precisamos trabalhar a cadeia do mel em conjunto para que as vendas aumentem”, afirmou Patrícia.

O consultor do Sebrae em Sergipe, José Soares Aragão Brito, conduziu a clínica Manejo para Produção de Pólen, mostrando que o produto é uma opção de renda para o produtor. Brito apresentou projeto implantado há oito anos em Sergipe, com resultados bastante positivos. “Queremos ensinar os participantes a produzir pólen”, disse o consultor.

O professor Lionel Segui Gonçalves, no entanto, fez um alerta em sua palestra. Segundo ele, os agrotóxicos estão levando ao desaparecimento das abelhas. “A apicultura mundial está sendo colocada em xeque. Os defensivos lançados nas plantações afetam o sistema nervoso das abelhas, fazendo com que estas esqueçam o caminho de volta para suas colmeias. O resultado é a improdutividade”, explicou o professor.

O objetivo do congresso é divulgar a apicultura e traçar estratégias para a sustentabilidade e competitividade do setor no país. “Temos a presença de caravanas de todos os estados do Nordeste e também do Pará, Goiás e Espírito Santo”, informa o gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Agronegócios do Sebrae no Piauí, Francisco Holanda. Paralelo ao Congresso acontece ainda a II Feira da Cadeia Apícola, com estandes do Sebrae no Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Bahia e de outras instituições e empresas.

O II Congresso de Apicultura e Meliponicultura do Nordeste é uma realização da Federação das Entidades Apícolas do Estado do Piauí (Feapi), em parceria com o Sebrae no Piauí, governo do estado e União Nordestina de Apicultura e Meliponicultura (Unamel).

Serviço
Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae no Piauí: (86) 3216-1356
Agência Sebrae de Notícias Piauí: (86) 3216-1325
www.twitter.com/pi_sebrae
www.facebook.com.br/sebraepiaui

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Conab propõe criação de comitê para o PAA no RN

Nesta terça-feira (29), a Superintendência Regional da Conab no Rio Grande do Norte e o Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) do estado vão discutir formas de aprimorar a divulgação das ações do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) da Agricultura Familiar, executado pela Companhia. Entre as propostas, está a criação de um comitê estadual de controle social do Programa, que faz parte das ações do Fome Zero.

A reunião será realizada às 14h, na Casa da Cidadania, em Natal, com participação de conselhos estaduais, representantes dos trabalhadores rurais, da agricultura familiar, dos povos e comunidades tradicionais, além de organizações em rede, organizações não governamentais e outros órgãos em nível estadual e federal. (Mônica Simões/Conab, com Arianne Maia/ estagiária-RN)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Oito estados concentravam quase 80% do PIB nacional em 2009

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Oito estados ainda concentravam 78,1% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional em 2009. O dado foi divulgado hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa Contas Regionais do Brasil 2005-2009.

Apenas o estado de São Paulo concentrou um terço do PIB brasileiro, com 33,5% de participação na economia nacional. Outras unidades da Federação que lideraram a participação no PIB foram o Rio de Janeiro (10,9%), Minas Gerais (8,9%), o Rio Grande do Sul (6,7%), Paraná (5,9%), a Bahia (4,2%), o Distrito Federal (4,1%) e Santa Catarina (4%).

As cinco maiores economias do país, em 2009, mantiveram a posição de 2008. O estado da Bahia assumiu a sexta colocação no ranking, ocupando a posição que era de Santa Catarina em 2008.

São Paulo foi o estado que mais ganhou participação no PIB de 2008 para 2009 – passou de 33,1% para 33,5%. Já Rio de Janeiro e Minas Gerais foram os estados que mais perderam participação. A parcela do Rio na economia nacional caiu de 11,3% para 10,9%, enquanto a de Minas Gerais diminuiu de 9,3% para 8,9%.

Edição: Talita Cavalcante

Centro-Oeste e Nordeste aumentaram participação no PIB nacional em 2009

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – As regiões Nordeste e Centro-Oeste aumentaram a participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2008 para 2009, enquanto as demais tiveram redução. A participação do Nordeste passou de 13,1% para 13,5% no período, enquanto a do Centro-Oeste aumentou de 9,2% para 9,6%.

Já a Região Sudeste, que concentra mais da metade do PIB nacional, reduziu a participação na economia brasileira de 56% em 2008 para 55,3% em 2009. As reduções nas regiões Norte e Sul foram mais sutis. A participação do Sul caiu de 16,6% para 16,5% e a do Norte, de 5,1% para 5%.

Os dados foram divulgados hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em termos de crescimento econômico, as regiões Centro-Oeste e Nordeste registraram expansão de 2,5% e 1%, respectivamente, no período. As outras regiões tiveram queda no PIB: Sudeste (-1%), Sul (-0,6%) e Norte (-0,3%).

Entre os estados, Rondônia apresentou o maior crescimento econômico no período: 7,3%. Já o pior desempenho ficou com o Espírito Santo, com queda de 6,7% no PIB.

Edição: Juliana Andrade

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

FAO cita Brasil como modelo de cooperativismo


As três agências das Nações Unidas de combate à fome lançaram no dia 31 de outubro de 2011, em Nova York, o Ano Internacional das Cooperativas: 2012. O projeto pretende incentivar essa prática em todo o mundo porque, com ela, pequenos agricultores conseguem se organizar e negociar preços melhores com grandes empresas. A Nações Unidas creem que esta é uma forma de combater a fome e aumentar a segurança alimentar no planeta. O projeto cita o Brasil como exemplo bem sucedido de cooperativas agrícolas.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), as cooperativas foram responsáveis por 37,2% do Produto Interno Bruto (PIB) da agricultura brasileira em 2009 e responderam por 5,4% do PIB do País naquele ano. A receita das cooperativas com exportações somaram US$ 3,6 bilhões em 2009.

O Brasil não é o único local onde as cooperativas prosperaram. Nas Ilhas Maurício, as cooperativas são responsáveis por 60% da produção agrícola. Além da FAO, o Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura (IFAD, da sigla em inglês) e o Programa Alimentar Mundial (PMA) participam do projeto.

Segundo a FAO, as cooperativas são importantes fontes de melhoria de vida para pequenos produtores agrícolas e para suas famílias. Pequenos fazendeiros conseguem obter preços mais baixos quando compram juntos insumos agrícolas como sementes, fertilizantes e equipamentos. De acordo com as agências, as cooperativas também oferecem aos agricultores a oportunidade de atingir mercados que não seriam capazes de alcançar se trabalhassem sozinhos.

A FAO afirma que, em 2008, as 300 maiores cooperativas do mundo de diferentes setores obtiveram receita de US$ 1,1 trilhão, "comparável à de muitos países grandes", segundo a agência. Naquele ano, segundo a FAO, as cooperativas de todas as áreas geraram 100 milhões de empregos, 20% a mais do que as companhias multinacionais. A agência acrescenta que as cooperativas permitem o desenvolvimento sustentável do emprego no meio rural e permitem que os pequenos agricultores tenham acesso a treinamento e a avanços tecnológicos no campo.

Durante todo o ano de 2012, as agências da ONU de combate à fome prometem levar aos pequenos agricultores informações que mostrem os benefícios das cooperativas e o seu impacto no desenvolvimento socioeconômico, ajudar governos e autoridades a incluir os pequenos agricultores nas leis, projetos e políticas para o setor e promover o diálogo entre cooperativas, agricultores, governos e instituições de pesquisa em busca das melhores formas de desenvolver esta prática.

FONTE

Agência de Notícias Brasil-Árabe

11 Mitos sobre a Fome

Segundo o Programa Alimentar Mundial (PAM)), existem vários mitos sobre a fome no mundo. A agência da Organização das Nações Unidas (ONU) ressalta que essas afirmações refletem um conjunto de ideias equivocadas sobre o problema, suas causas e soluções. Para mudar esses conceitos, o PAM relacionou os 11 mitos mais comuns e a realidade que eles mascaram.

Mito 1: Não há comida suficiente para alimentar a população mundial.

Realidade: Existe comida suficiente no mundo de hoje para que todos possam ter a nutrição adequada para uma vida saudável e produtiva. Entretanto, é preciso que a produção e a distribuição de alimentos seja mais eficiente, sustentável e justa. Isso significa apoiar pequenos agricultores - que são maioria nos países em desenvolvimento - e assegurar que eles tenham acesso adequado aos mercados para que possam vender seus produtos.

Mito 2: Resolver o problema da fome significa garantir que as pessoas tenham o suficiente para comer.

Realidade: Fome também envolve que tipo de alimento você come. Uma boa nutrição significa ter a combinação certa de nutrientes e calorias necessárias para um desenvolvimento saudável. Isso é muito importante, principalmente para bebês, mulheres grávidas e crianças.

Mito 3: Secas e outros desastres naturais são os culpados pela fome.

Realidade: Comunidades que constroem sistemas de irrigação e de armazenamento e estradas para conecta-las ao centros comerciais melhoram suas colheitas. E então, essas pessoas conseguem sobreviver mesmo em tempos de seca. A natureza é apenas um dos fatores que influenciam a fome. A proporção das crises alimentares que tem relação com causas humanas mais que dobraram desde 1992. Conflitos muitas vezes estão no coração das piores crises alimentares do mundo atual.

Mito 4: A fome existe quando não há comida em supermercados.

Realidade: As pessoas podem passar fome mesmo quando há muita comida ao redor. Muitas vezes, o problema é uma questão de acesso: falta de condições financeiras para comprar comida ou impossibilidade de ir até os mercados locais. Uma maneira de ajudar é por meio de transferências de dinheiro ou cupons eletrônicos, que dão às pessoas a habilidade para comprar comida.

Mito 5: Todas as pessoas que passam fome vivem na África.

Realidade: No mundo, 1 bilhão de pessoas estão famintas e mais da metade vive na Ásia e no Pacífico. A fome também é um problema relevante nos Estados Unidos, onde 50 milhões de americanos enfrentam a insegurança alimentar.

Mito 6: Muitas pessoas estão famintas no meu país para eu me preocupar com a fome em outras nações.

Realidade: Uma a cada sete pessoas no mundo não tem o que comer, o que significa que uma a cada sete não pode criar, estudar ou atingir os seus potenciais. Isso afeta a todos. A fome diminui os progressos em áreas importantes que conectam nações, como a segurança.

Mito 7: Não é fácil prever a fome e não é possível se preparar para ela.

Realidade: Existem ferramentas para monitorar e prever tendências na produção alimentar, assim como para os preços dos alimentos. Por exemplo, o Sistema Antecipado de Alerta da Fome faz uma análise dos fatores meteorológicos e econômicos e avisa onde há a possibilidade das pessoas passarem fome.

Mito 8: A fome é basicamente um problema de saúde

Realidade: O problema afeta também a educação e a economia. Crianças com fome sofrem para ter um foco, aprender ou até mesmo, frequentar a escola. Sem educação, é muito mais difícil para eles crescerem e contribuirem para a economia nacional. Um estudo feito na Guatemala concluiu que meninos que receberam comida fortificada antes dos três anos de idade acabaram por receber salários 46% maiores.

Mito 9: As pessoas só ficam famintas durante emergências ou desastres

Realidade: As emergências são responsáveis por apenas oito por cento da fome mundial. Quase um bilhão de pessoas estão famintas em todo o globo. Por isso, projetos de longo prazo, como programas de refeições escolares são tão importantes.

Mito 10: Há outras questões globais mais urgentes que a fome

Realidade: Quando as populações estão famintas, as economias sofrem, as pessoas entram em conflitos e os agricultores não conseguem fazer suas plantações crescerem de forma eficaz. É preciso combater a fome para que seja possível resolver questões ambientais, econômicas e de segurança.

Mito 11: Não há nada que possamos fazer para ajudar os que passam fome

Realidade: Há muito que pode ser feito, mesmo enquanto indivíduos. Organizações como o Programa Alimentar Mundial precisa de apoio constante e esforços para sensibilizar as comunidades locais. Você pode ajudar. Comece agora: online. Encontre o PAM no Facebook e compartilhe nossos links para que sua rede de amigos conheça mais sobre a importância da fome. E encontre outras maneiras de se envolver, aqui.

FONTE

Rádio ONU

11 Mitos sobre a Fome

Segundo o Programa Alimentar Mundial (PAM)), existem vários mitos sobre a fome no mundo. A agência da Organização das Nações Unidas (ONU) ressalta que essas afirmações refletem um conjunto de ideias equivocadas sobre o problema, suas causas e soluções. Para mudar esses conceitos, o PAM relacionou os 11 mitos mais comuns e a realidade que eles mascaram.

Mito 1: Não há comida suficiente para alimentar a população mundial.

Realidade: Existe comida suficiente no mundo de hoje para que todos possam ter a nutrição adequada para uma vida saudável e produtiva. Entretanto, é preciso que a produção e a distribuição de alimentos seja mais eficiente, sustentável e justa. Isso significa apoiar pequenos agricultores - que são maioria nos países em desenvolvimento - e assegurar que eles tenham acesso adequado aos mercados para que possam vender seus produtos.

Mito 2: Resolver o problema da fome significa garantir que as pessoas tenham o suficiente para comer.

Realidade: Fome também envolve que tipo de alimento você come. Uma boa nutrição significa ter a combinação certa de nutrientes e calorias necessárias para um desenvolvimento saudável. Isso é muito importante, principalmente para bebês, mulheres grávidas e crianças.

Mito 3: Secas e outros desastres naturais são os culpados pela fome.

Realidade: Comunidades que constroem sistemas de irrigação e de armazenamento e estradas para conecta-las ao centros comerciais melhoram suas colheitas. E então, essas pessoas conseguem sobreviver mesmo em tempos de seca. A natureza é apenas um dos fatores que influenciam a fome. A proporção das crises alimentares que tem relação com causas humanas mais que dobraram desde 1992. Conflitos muitas vezes estão no coração das piores crises alimentares do mundo atual.

Mito 4: A fome existe quando não há comida em supermercados.

Realidade: As pessoas podem passar fome mesmo quando há muita comida ao redor. Muitas vezes, o problema é uma questão de acesso: falta de condições financeiras para comprar comida ou impossibilidade de ir até os mercados locais. Uma maneira de ajudar é por meio de transferências de dinheiro ou cupons eletrônicos, que dão às pessoas a habilidade para comprar comida.

Mito 5: Todas as pessoas que passam fome vivem na África.

Realidade: No mundo, 1 bilhão de pessoas estão famintas e mais da metade vive na Ásia e no Pacífico. A fome também é um problema relevante nos Estados Unidos, onde 50 milhões de americanos enfrentam a insegurança alimentar.

Mito 6: Muitas pessoas estão famintas no meu país para eu me preocupar com a fome em outras nações.

Realidade: Uma a cada sete pessoas no mundo não tem o que comer, o que significa que uma a cada sete não pode criar, estudar ou atingir os seus potenciais. Isso afeta a todos. A fome diminui os progressos em áreas importantes que conectam nações, como a segurança.

Mito 7: Não é fácil prever a fome e não é possível se preparar para ela.

Realidade: Existem ferramentas para monitorar e prever tendências na produção alimentar, assim como para os preços dos alimentos. Por exemplo, o Sistema Antecipado de Alerta da Fome faz uma análise dos fatores meteorológicos e econômicos e avisa onde há a possibilidade das pessoas passarem fome.

Mito 8: A fome é basicamente um problema de saúde

Realidade: O problema afeta também a educação e a economia. Crianças com fome sofrem para ter um foco, aprender ou até mesmo, frequentar a escola. Sem educação, é muito mais difícil para eles crescerem e contribuirem para a economia nacional. Um estudo feito na Guatemala concluiu que meninos que receberam comida fortificada antes dos três anos de idade acabaram por receber salários 46% maiores.

Mito 9: As pessoas só ficam famintas durante emergências ou desastres

Realidade: As emergências são responsáveis por apenas oito por cento da fome mundial. Quase um bilhão de pessoas estão famintas em todo o globo. Por isso, projetos de longo prazo, como programas de refeições escolares são tão importantes.

Mito 10: Há outras questões globais mais urgentes que a fome

Realidade: Quando as populações estão famintas, as economias sofrem, as pessoas entram em conflitos e os agricultores não conseguem fazer suas plantações crescerem de forma eficaz. É preciso combater a fome para que seja possível resolver questões ambientais, econômicas e de segurança.

Mito 11: Não há nada que possamos fazer para ajudar os que passam fome

Realidade: Há muito que pode ser feito, mesmo enquanto indivíduos. Organizações como o Programa Alimentar Mundial precisa de apoio constante e esforços para sensibilizar as comunidades locais. Você pode ajudar. Comece agora: online. Encontre o PAM no Facebook e compartilhe nossos links para que sua rede de amigos conheça mais sobre a importância da fome. E encontre outras maneiras de se envolver, aqui.

FONTE

Rádio ONU

terça-feira, 1 de novembro de 2011

iosidade sobre o censo 2010 em Apodi

De acordo com o resultado final do Censo 2010 feito pelo IBGE, o município de Apodi só obteve um aumento de 603 habitantes em dez anos.



Vejam os resultados:
Censo 2000 - 34.174 habitantes
Censo 2010 - 34.777 habitantes


Outra curiosidade está na população da Zona Rural que antes dominava com mais de 50 % com tanta gente morando nos sítios e fazendas de nosso município mas agora ficou ultrapassada pela população da Zona Urbana. Será que foi por falta de segurança publica? pois pelo êxodo rural "propriamente dito" não foi.


Vejam os resultados:
Censo 2010 - Zona Rural - 17.232 que equivale a 49,96%
Censo 2010 - Zona Urbana - 17.545 que equivale a 50,04%


Mais uma curiosidade é que sempre diziam que em Apodi existiam duas mulheres para um homem e esse resultado modificou no ultimo Censo e ficou quase uma mulher para um homem, mas elas ainda continuam dominando.


Vejam os resultados:
Censo 2010 - 17.376 Homens
Censo 2010 - 17.401 Mulheres


Ficou outra curiosidade com relação ao numero de habitantes por domicilio que chega a ser quase três habitantes para cada residência.


Vejam os resultados:
Censo 2010 - 34.777 habitantes
Censo 2010 - 11.962 domicílios


A ultima curiosidade é que a população do município de Severiano Melo que caiu pela metade deveria ter ficado para Apodi, pois vários sítios que pertenciam aquele município agora são de domínio de Apodi.


Vejam os resultados:
Censo de 2000 - 10.579 habitantes
Censo de 2010 - 5.752 habitantes


Copiado do Kero Agua

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Para especialistas, garantir alimentos a todos é um dos desafios do mundo

Segundo a FAO, ideal é estimular as atividades dos pequenos agricultores por meio de cooperativas agrícolas
Um dos desafios do mundo com sete bilhões de pessoas é garantir alimento a todos, segundo especialistas. De acordo com a Organização das Nações para Agricultura e Alimentação (FAO), o ideal é estimular as atividades dos pequenos agricultores por meio de cooperativas agrícolas. Os projetos ganharão o apoio da FAO, do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) e do Programa Alimentar Mundial (PAM).

Segundo a FAO, as cooperativas em todo o mundo reúnem mais de 800 milhões de integrantes e geram cerca de 100 milhões de empregos. Em geral, essas instituições se envolvem em agricultura, silvicultura, pesca e pecuária.

No Brasil, as cooperativas foram responsáveis pela geração de 37,2 % do Produto Interno Bruto (PIB) agrícola e de 5,4% do PIB global em 2009. O Fida trabalha com cooperativas agrícolas no Nepal (na Ásia), em centros de desenvolvimento de cabras. Nas Ilhas Maurício (no Oceano Índico), cooperativas respondem por mais de 60% da produção nacional de alimentos.

As agências da ONU com sede em Roma informaram que, no próximo ano, vão intensificar o apoio às cooperativas agrícolas com benefícios econômicos.


AGÊNCIA BRASIL

Mundo atinge hoje marca de 7 bilhões de pessoas

Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A data de hoje (31) será celebrada em várias cidades do mundo. É o dia em que a população mundial atinge 7 bilhões de pessoas. Os nascimentos de bebês em diferentes localidades simbolizam o marco histórico.

Nas Filipinas, a data já foi comemorada, tendo como símbolo o nascimento de Danica Maio Camacho. Ela nasceu nesse domingo (30), dois minutos antes da meia-noite. Porém, para os médicos, o nascimento deve ser comemorado como se fosse hoje. Atualmente, a expectativa média de vida é 68 anos, nos anos 1950 era 48 anos.

Os especialistas, no entanto, não conseguem determinar com precisão onde nasceu ou vai nascer o cidadão de número 7 bilhões. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que até a metade deste século o número vai triplicar. Para a ONU, é fundamental que os governos invistam mais em planejamento no que se refere a alimentos, à água, energia e maior produção de lixo e poluição.

Com uma população de 13 milhões de pessoas, na Zâmbia, no Sul da África, o desafio do governo é o altíssimo número de nascimentos. A estimativa é que esse número triplique até 2050 e chegue a 100 milhões até o fim do século, fazendo com que o país tenha uma das populações que mais crescem no planeta.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa, e da BBC Brasil.

Edição: Graça Adjuto

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Máquinas e veículos de carga para agricultor familiar podem ficar isentos de IPI

Máquinas agrícolas e veículos de carga adquiridos por agricultores cadastrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) poderão ficar isentos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Proposta nesse sentido, de autoria do senador Gim Argello (PTB-DF), foi aprovada nesta quinta-feira (27) pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), para decisão terminativa.

Caso o bem seja vendido à pessoa não inscrita no Pronaf em até cinco anos após a compra, o projeto (PLS 200/2011) prevê que o agricultor familiar será obrigado a recolher o imposto dispensado, acrescido de juros de mora.

Em voto favorável ao texto, o relator, senador Clésio Andrade (PR-MG), disse considerar que o incentivo previsto na proposta contribuirá para reduzir os custos da produção agrícola familiar, segmento relevante para o abastecimento de alimentos para o mercado interno.

Na mesma reunião, também foi aprovado o PLS 632/2007, do senador Francisco Dornelles (PP-RJ), que estende os benefícios fiscais previstos na Lei 11.529/2007 a atividades pesqueiras, de produção de óleo de palma, de beneficiamento de castanha de caju e de componentes de calçados, voltados à exportação.

A proposta também facilita o acesso ao regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras (Recap). Como relator substituto, o senador Jayme Campos (DEM-MT) manteve voto do relator inicial, senador Cyro Miranda (PSDB-GO), propondo emendas ao texto para adequar a redação do PLS 632/2007 ao texto atual da lei que a proposta modifica.

Fonte: Agência Senado

Brasil faz a maior doação de alimentos a países asiáticos, africanos e latino-americanos

A Conab realiza esta semana o embarque de 485 toneladas de feijão para o Zimbábue e mais 600 t para a Somália. Ambos os países enfrentam situações de insegurança alimentar e nutricional em razão de adversidades climáticas, como a seca. Também está previsto para novembro o envio de 28 mil t de milho para a Somália e para a Coréia do Norte e de 7 mil t de arroz para a Etiópia. Esse é o maior volume de doações internacionais de alimentos realizados até hoje pelo Brasil.

O País ainda é responsável pelo pagamento do transporte e demais despesas correlatas, que envolvem desde a retirada dos produtos dos armazéns de origem, até a sua colocação nos porões dos navios. Fazem parte deste processo também o controle de qualidade, pagamentos de diárias, viagens e despesas portuárias.

Os alimentos são oriundos dos estoques públicos do governo brasileiro e essas doações são previstas na Lei 12.429/11, sancionada em junho desta ano pela presidente Dilma Rousseff. A Lei autoriza a União a doar estoques públicos de alimentos a outros países, por intermédio do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA). Os beneficiários são: Bolívia, El Salvador, Guatemala, Haiti, Nicarágua, Zimbábue, Cuba, Sudão, Etiópia, República Centro-Africana, Congo, Somália, Nígéria e Coreia, além dos países-membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa e da Autoridade Nacional Palestina.Entretanto, por solicitação do PMA, após homologação do MRE/CGfome, outros países poderão ser beneficiados.

De acordo com a lei, podem ser doados até 500 mil t de arroz, até 100 mil t de feijão, até 100 mil t de milho, até 10 mil toneladas de leite em pó e até 1t de sementes de hortaliças. Até o momento os embarques já atingiram aproximadamente 50.000 t. Os produtos sairam dos portos de Rio Grande (RS) e São Francisco do Sul (SC).

Cabe ao PMA definir a quantidade e os destinatários dos produtos. O frete marítimo e demais despesas de transporte são arcados pelos países doadores. Essas operações só podem ocorrer se não comprometerem o atendimento às populações vitimadas por calamidades no território nacional ou as necessidades internas do Brasil. (Antônio Marcos N. da Costa / Conab, com Cynthia Araújo - estagiária/DF).

Após vazamento, Ministério Público Federal no Ceará pede anulação total ou parcial do Enem 2011

Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE) encaminhou à Justiça Federal ação civil pública pedindo a anulação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aplicadas no último fim de semana. Outra opção dada pelo procurador da República Oscar Costa Filho é que sejam anuladas apenas as questões que vazaram da fase de pré-teste do Enem por meio de apostila distribuído pelo Colégio Christus, de Fortaleza.

O pedido do MPF-CE, em caráter liminar, ocorreu após a notícia de que estudantes do colégio cearense receberam uma apostila, semanas antes da prova do Enem, que continham 14 questões que foram cobradas no exame. Esses itens fizeram parte do pré-teste do Enem, do qual os alunos do Christus participaram em outubro de 2010.

O pré-teste é feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para avaliar se as questões em análise são válidas e qual é o grau de dificuldade. Os cadernos de questões do pré-teste deveriam ter sido devolvidos após a aplicação e incinerados pelo Inep. A Polícia Federal investiga se houve fraude na aplicação do pré-teste.

De acordo com o procurador, como os alunos tiveram acesso antecipado às questões, o exame deveria ser anulado porque houve violação do princípio da isonomia. A decisão do Ministério da Educação (MEC), divulgada ontem (26), foi de que as provas dos alunos do Christus serão canceladas e eles terão uma nova chance de fazer o Enem no final de novembro.

O MEC informou que vai recorrer, caso a ação seja aceita pela Justiça. Segundo a pasta, o procurador do ministério, Mauro Chaves Filho, e a Advocacia-Geral da União vão reagir à ação “com a procuração de mais de 4 milhões de estudantes que não tiveram problema com a prova”.

Falta de água é o maior entrave para alimentar população crescente, diz Graziano

BBC Brasil

Brasília - O futuro diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano da Silva, disse que a necessidade de aumentar a produção agrícola para alimentar a crescente população mundial pressionará a busca por recursos naturais, principalmente pela água. Graziano assume o posto no primeiro semestre de 2012.

"A água se tornou o maior entrave à expansão da produção [de comida], especialmente em algumas áreas como a região andina, na América do Sul, e os países da África Subsaariana", disse Graziano, que atualmente é diretor da FAO para a América Latina e foi ministro de Segurança Alimentar e Combate à Fome no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, responsável pela implementação do Programa Fome Zero.

Segundo Graziano, apesar da pressão sobre os recursos naturais, é possível pôr fim à fome no mundo por meio de quatro ações principais: a aplicação de tecnologias modernas na lavoura (muitas já disponíveis), a criação de uma rede de proteção social para populações mais vulneráveis, a recuperação de produtos locais e mudanças nos padrões de consumo em países ricos.

"Se pudéssemos mudar o padrão de consumo em países desenvolvidos, haveria comida para todos", disse o futuro diretor-geral da FAO. "Desperdiçamos muita comida hoje não só na produção, mas também no transporte e no consumo". Segundo Graziano, enquanto a comida é mal aproveitada em nações ricas, cerca de 1 bilhão de pessoas passam fome em países emergentes.

"Precisamos assegurar que esse 1 bilhão de pessoas sejam alimentadas, que tenham bons empregos, bons salários e, se não pudermos dar-lhes empregos, encontrar uma forma de proteção social para eles."

Graziano ressaltou ainda que que programas de transferência de renda, como o Bolsa Família no Brasil, atendem cerca de 120 milhões de pessoas na América Latina, ajudando a combater os índices de fome na região. Para ele, o ideal é ampliar essas ações para outros países afetados pela falta de alimentos, especialmente na África.

O futuro diretor-geral da FAO disse também que o estímulo à produção de alimentos tradicionais ajuda a diversificar a fonte de alimentos. "Hoje caminhamos para ter poucos produtos responsáveis pela alimentação de quase 7 bilhões de pessoas. Precisamos diversificar essa fonte, criar maior variabilidade."

Segundo ele, a prioridade dada a alimentos cotados em mercados internacionais tem feito com que a América Latina, por exemplo, venha perdendo a capacidade de produzir feijão – um alimento tradicional altamente nutritivo, produzido a um custo baixo.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Segunda etapa de vacinação no RN

Hoje, o secretário de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (SAPE), Betinho Rosado, e diretores do IDIARN vão abordar a situação da febre aftosa no Estado em uma coletiva para a imprensa. A entrevista será concedida às 9h, no auditório da Sape, que fica na sede da Secretaria no Centro Administrativo.
Após a bem-sucedida primeira fase da Campanha contra a Febre Aftosa, realizada de 1º a 30 de maio deste ano, o Rio Grande do Norte entra na 2ª etapa da imunização do rebanho potiguar. Entre os dias 1º e 30 de novembro, serão disponibilizadas 900 mil vacinas aos criadores, podendo superar a marca de 91,3% do total comercializado no semestre passado, quando foram vacinadas quase 900 mil cabeças. O número representa mais de 10% do índice de vacinação registrado em 2010.
Os pecuaristas poderão adquirir as vacinas nas lojas veterinárias credenciadas pelo Ministério da Agricultura em todo o estado. Na localidade que não houver disponibilidade, principalmente no interior e em regiões mais afastadas, as vacinas poderão ser compradas nos grandes centros mais próximos.
A partir do próximo ano, o Rio Grande do Norte poderá sair da área de risco médio para a área livre da febre aftosa com vacinação. Em 2011, todas as etapas da vacinação instituídas pelo Ministério da Agricultura foram cumpridas, o que torna o comércio do rebanho bovino livre de restrições sanitárias. O avanço no status potiguar em relação à febre aftosa cria novas perspectivas para atividades no estado, como a melhora nos setores turísticos, da saúde, aumentando a segurança para quem visita o Estado, e, sobretudo, na economia.

Fonte: jornal de Fato

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ROUBO DE ANIMAIS: Gustavo Carvalho cobra Patrulhamento Rural da PM na Chapada do Apodi

O deputado Gustavo Carvalho buscou uma solução para o grave problema junto a governadora Rosalba Ciarline, Secretaria de Segurança e Defesa Social, Aldair da Rocha, Delegado Geral de Policia Civil, Fábio Rogério Silva, e ao Coronel Francisco Canindé de Araújo, Comandante Geral da Policia Militar do RN. “Cobrei um patrulhamento rural e um serviço de inteligência nos municípios que formam a Chapada do Apodi, a fim de combater o roubo de animais e assaltos naquela região”, comentou o deputado.


Preocupado com o grande número de assaltos ás propriedades rural dos municípios de Apodi, Felipe Guerra, Baraúna e Dix-sept Rosado, todos encravados na Chapada do Apodi, o vice-presidente da Assembléia Legislativa, deputado estadual, Gustavo Carvalho (PSB), protocolou documentação junto á Secretário de Segurança e Defesa Social, solicitando patrulhamento rural em todas as comunidades rurais afetadas com o problema da insegurança que tem tirado a tranqüilidade do homem do campo.


A solicitação do deputado Gustavo Carvalho foi feita após encaminhamento de pedidos por parte dos pequenos criadores e produtores rurais da região que estão preocupados com a atual situação de insegurança com que passa as famílias que morra no campo.


Quando justificava o seu pleito no Plenário da Assembléia Legislativa potiguar, o deputado Gustavo Carvalho, disse que diariamente recebe em meu gabinete, reclamações de pequenos criadores e produtores rurais da Chapada do Apodi, sobre altos índices de criminalidade, principalmente assaltos e roubos de bodes nas pequenas propriedades da região, que tem tirado o sossego do homem do campo.


“Não preciso aqui destaca que na Chapada do Apodi tem um dos maiores rebanho de caprinos e ovinos do território potiguar, mas os constantes roubos de animais têm feito com que esse rebanho venha desaparecer. Existem relatos de roubos de ate 70 caprinos de uma só vez”, lamentou o parlamentar.


Em toda essa região tem se registrado inúmeras ocorrências de roubo de animais, assassinatos, invasões de propriedades entre outros crimes, daí a urgência em se fazer esse patrulhamento. Devido à falta de segurança no campo, vários produtores rurais já deixaram o campo. Outros já não mais criam caprinos.


“Toda a região vem passando por um grande movimento migratório interno, ocasionando altos índices de violência, a ponto de atingir até mesmo a zona rural daquela região. ASFOCO - Associação de Fomento e Caprinovinocultura, esta organizando uma Audiência Pública para discutir a falta de segurança na Chapada do Apodi, e tem o meu total apoio”, destacou o deputado ressaltando o grande compromisso que tem com o povo da região oeste.


Por Marcio Morais

Tecnologia permite a produção de tomates sem resíduos de agrotóxicos

A Embrapa Solos, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no estado do Rio de Janeiro, apresentou ontem (18/10/11), no município de São Sebastião do Alto, na região serrana do estado, o Tomatec. Trata-se de uma tecnologia desenvolvida pela empresa para a produção de tomates sem resíduos de agrotóxicos.

No Sítio Rio Negro, onde foi feita a apresentação, estão plantados 2 mil pés de tomates, cultivados pelos pequenos produtores locais. O evento reuniu técnicos da Embrapa Solos e agricultores das regiões serrana, norte e noroeste do estado.

Segundo o engenheiro agrônomo José Ronaldo Macedo, pesquisador da Embrapa Solos, o tomatec é um sistema de produção que permite utilizar qualquer cultivar ou variedade de tomate. Ele se caracteriza pelo ensacamento das pencas, que garante que o fruto não fique contaminado por pragas nem por resíduos de agrotóxicos.

Não se trata, contudo, de produção orgânica, uma vez que existe, quando necessária, embora em escala reduzida, a aplicação de produtos químicos contra pragas, como defensivos agrícolas ou fungicidas, esclareceu.

Macedo explicou ainda que a tecnologia permite reduzir o custo dos produtores em cerca de 10%, ampliando a produtividade em até 30%. Ele avaliou que a redução no custo é um grande ganho, porque haverá aumento de produtividade e porque a ideia no futuro é que o produtor tenha esse produto valorizado.

A tecnologia desenvolvida pela Embrapa Solos baseia-se em pontos que podem ser adotados por qualquer agricultor. Um deles é a introdução do sistema de plantio direto, que envolve rotação de culturas, para o solo não ficar contaminado por pragas e doenças que atingem o tomate.

A condução do tomate, ou tutoramento, é feita nessa tecnologia de forma vertical e não inclinada, como ocorre tradicionalmente, o que favorece a criação de um microambiente muito úmido próximo às plantas. Pelo tomatec, o tutoramento é feito com fitilhos que são usados uma vez e, depois, entram na rotação de culturas, como, por exemplo, a ervilha ou o feijão de corda.

Outro ponto reúne o uso da irrigação por gotejamento com a adubação. A essa técnica dá-se o nome de fertirrigação. Na produção tradicional de tomate, os produtores usam mangueira de duas polegadas. "É um sistema muito arcaico. Na fertirrigação, o produtor fica com o tempo de irrigar e adubar liberado para fazer outros tratamentos".

Em seguida, vem o manejo integrado de pragas. Duas vezes por semana, o agricultor percorre a lavoura, analisando um número pequeno de plantas. Ele anota as doenças encontradas e, ao final do monitoramento, quantifica as pragas. "Se houver necessidade, aplica o inseticida ou fungicida". O agrônomo da Embrapa Solos destacou que como as pencas deverão estar ensacadas nessa etapa do plantio, os sacos protegem contra a aplicação de defensivos.

"E os produtores têm a garantia de que vão colher 100% dos frutos, que não são atacados pelas brocas, praga que, nos tomates, causa prejuízo de mais de 50% do plantio se não houver o tratamento adequado", explicou. Segundo Macedo, o agricultor ganha em termos de produtividade com o ensacamento, pelo fato de o inseto não conseguir atingir o fruto. Sem o ensacamento, a perda da lavoura atinge, em média, de 20% a 30%.

No fim de novembro de 2011, a Embrapa Solos realizará um dia de campo em Nova Friburgo para a apresentação do Tomatec.

PARA SABER MAIS

javascript:openWindow2('http://www.cnps.embrapa.br/publicacoes/pdfs/circulartecnica_33_tomatec.pdf');e baixe a Circular Técnica nº 33 que trata das "Recomendações Técnicas para a Produção
do Tomate Ecologicamente Cultivado - Tomatec" (arquivo PDF).

MAIS INFORMAÇÕES

Embrapa Solos
Rua Jardim Botânico, 1.024 Jardim Botânico. Rio de Janeiro, RJ
Fone: (21) 2179-4500
Fax: (21) 2274-5291
Home page: www.cnps.embrapa.br
E-mail: sac@cnps.embrapa.br

FONTE

Agência Brasil
Alana Gandra - Repórter
Graça Adjuto - Edição

Exportações chegam a US$ 202 bilhões e já superam todo o ano de 2010

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) anunciou ontem (19/10/11) que as exportações brasileiras em 2011 chegaram a US$ 202,071 bilhões entre janeiro e o dia 18 de outubro. O resultado supera o valor das exportações em todo o ano de 2010 (janeiro a dezembro), quando foi registrado um resultado recorde. Segundo o ministério, a meta para as exportações brasileiras em 2011 é de US$ 257 bilhões. O número projeta um crescimento de 27% sobre o total exportado em 2010.

No dia 17 de outubro, o ministério informou que, no acumulado do ano, até a segunda semana de outubro, com 198 dias úteis, as vendas ao exterior somavam US$ 199,809 bilhões (média diária de US$ 1,009 bilhão). Na comparação com a média diária do mesmo período de 2010 (US$ 778,9 milhões), as exportações cresceram 29,6%. As importações foram de US$ 175,898 bilhões, com média diária de US$ 888,4 milhões. O resultado está 26% acima da média registrada no mesmo período de 2010 (US$ 704,8 milhões).

No acumulado do ano, o superávit comercial está em US$ 23,911 bilhões, crescimento de 66,4% em relação ao mesmo período de 2010 (US$ 14,372 bilhões). Na comparação pela média diária, o crescimento foi de 63% em relação a igual período do ano passado (US$ 74,1 milhões).

ARRECADAÇÃO FEDERAL TAMBÉM SOBE

A arrecadação federal cresceu em ritmo menor, mas voltou a bater recorde em setembro de 2011. Segundo dados divulgados ontem (19/10/11) pela Receita Federal, a arrecadação somou R$ 75,102 bilhões no mês passado, crescimento de 7,52% em relação ao mesmo mês de 2010, descontada a inflação oficial pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O valor é o maior registrado para o mês.

No acumulado de 2011, a União arrecadou R$ 717,568 bilhões, alta de 12,63% na comparação com os nove primeiros meses do ano passado também descontado o IPCA. Nos oito primeiros meses de 2011, o crescimento real acumulado ficou em 13,26%.

De acordo com a Receita Federal, o aumento da produção, da massa salarial e da lucratividade foram os principais fatores que contribuíram para a alta na arrecadação em 2011. A venda de bens e serviços, que impulsiona a receita dos tributos ligados ao faturamento, aumentou 12,24%, de janeiro a setembro, em relação ao mesmo período de 2010.

E a massa salarial, que influencia a arrecadação do Imposto de Renda e das contribuições para a Previdência Social, subiu 15,84% nos nove primeiros meses do ano. Mesmo com a economia se expandindo em ritmo menor, esses indicadores continuam crescendo.

Outros fatores, no entanto, estão influenciando o caixa do governo federal e compensando eventuais desacelerações do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). A arrecadação do parcelamento especial de dívidas com a União, chamado de Refis da Crise, somou R$ 2 bilhões apenas em setembro, contra R$ 1,850 bilhão em agosto. No acumulado de 2011, o parcelamento extraordinário somou R$ 16,2 bilhões.

As altas do dólar e das importações também influenciaram a arrecadação em 2011. De acordo com a Receita, houve elevação de 28,12% do valor em dólar das compras do exterior neste ano. Isso se refletiu em alta real, considerando o IPCA, de 17,55% do Imposto de Importação, nos nove primeiros meses de 2011, e de 11,36% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), vinculado às importações.

O reajuste do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas operações de crédito da pessoa física e nas operações de câmbio também interferiu na arrecadação em 2011. A arrecadação do imposto cresceu 16,13% no acumulado do ano, também descontado o IPCA.

FONTE

Agência Brasil
Daniel Lima, Kelly Oliveira e Wellton Máximo - Repórteres
Lílian Beraldo e Lana Cristina - Edição

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Empresários e trabalhadores lançam movimento pedindo redução de juros, aumento da produção e mais empregos


Integrantes de sindicatos e líderes da indústria lançaram ontem (18/10/11), em um hotel em São Paulo, o Movimento por Brasil com Juros Baixos: Mais Empregos e Maior Produção. Em seguida, os manifestantes caminharam em direção ao prédio do Banco Central (BC), na Avenida Paulista, onde fizeram um ato público. Entre as entidades participantes da manifestação, estavam a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Força Sindical e Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Segundo os organizadores, as entidades patronais e de trabalhadores que assinam o documento acreditam que reduzir a taxa de juros, deixando-a em um percentual igual às de outros países emergentes, é fundamental para garantir o crescimento do Brasil, com distribuição de renda e justiça social. "Os altos juros não consomem apenas recursos públicos. Também espalham para toda a economia o alto custo do crédito, fomentando o comportamento rentista e improdutivo, corroendo o poder de compra das famílias e drenando recursos do setor produtivo", diz o manifesto.

De acordo com o texto, a crise financeira mundial, que começou em 2008, ainda não acabou. A Europa, os Estados Unidos e o Japão, assinala o manifesto, ainda não encontraram um caminho para a normalização da atividade econômica, que já atinge até a China, cujo ritmo de atividade produtiva foi reduzido. "Dado o quadro de incertezas que nos cerca, já passou da hora de caminharmos para taxas de juros mais próximas ao padrão internacional. Menor taxa de juros implica menor entrada de capitais especulativos, câmbio mais realista e competitivo, redução de custo de oportunidade do capital, maior equilíbrio das contas públicas e maior renda para as famílias."


Empresários e trabalhadores lançam movimento pedindo redução de juros, aumento da produção e mais empregos: Página na internet do Movimento por Brasil com Juros Baixos: Mais Empregos e Maior Produção
Créditos: DivulgaçãoO presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e professor do Instituto de Economia (IE) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Márcio Pochmann, disse que o manifesto é um compromisso de todos com o Brasil e tecnicamente não há justificativas para que o país tenha taxas de juros no patamar atual. "Precisamos seguir na trajetória que vem sendo feita nos últimos anos e permitir que essa massa de recursos que está no sistema financeiro de forma improdutiva possa transitar para os investimentos produtivos". Para Pochmann, não há nada que impeça o país de ter uma taxa de juros melhor, somente o medo de ousar.

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, ressaltou que o movimento não está enfrentando "qualquer um", mas o sistema financeiro cuja potência é maior. Entretanto, ele disse que chegou o momento de a sociedade se manifestar de fato e mostrar que não está mais disposta a aceitar taxas tão altas. "Se juntássemos o empresariado que tem coragem e topássemos fazer uma paralisação total no dia em que o Banco Central ser reunirá, poderíamos ver realmente o que o governo pensa".

Segundo o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, juros mais baixos são de interesse de toda a população, que não pode mais permitir a especulação. "Faz 16 anos que os juros do Brasil são um absurdo. O volume de salários sem encargos e de juros é parecido. Isso é injusto. Não sou contra salário bom, pois salário bom significa bem-estar, qualidade de vida, consumo, mais produção."

PARA SABER MAIS

Acesse: www.brasilcomjurosbaixos.com.br

FONTE

Agência Brasil
Flávia Albuquerque - Repórter
João Carlos Rodrigues - Edição

Situação da fome no mundo é alarmante e dramática, diz FAO

Representantes da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e do Programa Alimentar Mundial (PAM) advertiram ontem (18/10/11) a comunidade internacional sobre a situação da fome no mundo, considerada por eles alarmante e dramática. Para os especialistas, a situação se agrava com o crescimento da população mundial e a elevação constante dos preços dos alimentos. A região que mais sofre no mundo é a conhecida como Chifre da África, onde está a Somália.

"Uma em cada sete pessoas no mundo vai para a cama com fome, na maioria mulheres e crianças", disse a diretora da representação do PAM em Genebra (Suíça), Lauren Landis, no seminário intitulado Lutar Juntos Contra a Fome. "A fome mata anualmente mais pessoas do que os vírus que transmitem a aids, a malária e a tuberculose", acrescentou.

No período de 2005 a 2008, os preços dos alimentos atingiram o nível mais elevado dos últimos 30 anos. Os alimentos mais afetados são o milho e o arroz. "A situação assumiu proporções dramáticas a partir de 2008, quando os preços alcançaram um pico histórico e quase duplicaram em um período de três a quatro anos", disse o diretor da FAO em Genebra, Abdessalam Ould Ahmed.

Ahmed acrescentou ainda que a situação atual é "mais dramática" porque o aumento dos preços dos alimentos ocorre no mesmo momento do agravamento da crise econômica internacional.

Para ele, a elevação dos preços é uma consequência, entre outros fatores, do aumento substancial da população mundial. "Cada ano existem no mundo mais 80 milhões de bocas para alimentar", disse Ahmed.

DILMA DEFENDE POLÍTICAS INCLUSIVAS

Ao discursar ontem (18/10/11) na reunião da Cúpula do Ibas, grupo de cooperação multilateral que reúne Índia, Brasil e África do Sul, a presidente Dilma Rousseff defendeu que as três nações levem uma posição unificada à reunião do G20, que ocorre nos dias 3 e 4 de novembro, em Cannes, na França.

Essa posição, na opinião da presidente brasileira, deve ser contrária às políticas protecionistas que provoquem a guerra cambial e devem necessariamente ter a orientação de incluir socialmente as populações menos favorecidas. "Nesta Cúpula do G20, precisamos transmitir, em novembro, uma forte mensagem de coesão política e de coordenação macroeconômica. Não podemos ficar reféns de visões ultrapassadas ou de paradigmas vazios de preocupação social, em relação ao emprego e em relação à riqueza dos povos", disse Dilma.

"A grave crise financeira que hoje vivemos expõe a fragilidade da governança econômica global e as dificuldades que enfrentam as lideranças políticas que estão no epicentro da crise. Como vivemos num mundo globalizado e sofremos as consequências das turbulências do mundo desenvolvido, temos também o direito e o dever de participar da busca de soluções para essa situação de crise. Sabemos ser necessário um acordo credível entre os países europeus, para impedir que a crise fique incontrolável, afetando o mundo", destacou a presidente.

A declaração foi feita após o encontro com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, e o primeiro-ministro da Índia, Mohamd Manmohan Singh.

Como prioridade para resolver a crise, Dilma destacou a necessidade de os países resolverem suas dívidas e fazerem os devidos ajustes fiscais.

"É prioritário solucionar o problema da dívida soberana e reverter o quadro recessivo global. É inadiável a regulamentação do sistema financeiro. É fundamental pôr fim a políticas monetárias que provocam uma verdadeira guerra cambial e estimulam o protecionismo. É importante buscar a consolidação fiscal e a solidez dos sistemas bancários", disse a presidente brasileira.

Dilma voltou a defender uma reforma mais profunda nas instituições multilaterais com uma participação maior dos países emergentes na direção desses fóruns. Essa é uma bandeira antiga dos países do Ibas que defendem uma reestruuração do Banco Mundial (BID) e do Fundo Monetário Internacional (FMI). "O Ibas está ampliando, de maneira expressiva, a voz dos países em desenvolvimento nos fóruns multilaterais e reforçando nossa capacidade de responder de modo eficaz aos desafios de um mundo em profunda transformação", disse a presidente.

"Comprovamos que políticas macroeconômicas fiscalmente responsáveis são compatíveis com medidas ativas de distribuição da renda e inclusão social. Fizemos da rigorosa regulamentação financeira e da consolidação fiscal pré-requisitos da robustez de nossas economias. Esse legado deve se refletir no processo de reforma em curso no Fundo Monetário e no Banco Mundial conferindo aos países emergentes um poder de voto equivalente a seu peso crescente na economia mundial. As reformas acertadas em 2009 têm de ser levadas a cabo", destacou.

A participação dos emergentes na solução da crise, para a presidente brasileira, tem importância fundamental. "Sabemos que processos recessivos jamais conduziram país algum a sair das crises e do desemprego. Temos credenciais sólidas para exigir novos fundamentos para a arquitetura financeira mundial. Nós reforçamos nossa capacidade de resistência à crise ao estimularmos o fortalecimento de nossos mercados internos incluindo socialmente nossas populações e gerando emprego", destacou.

FONTE

Agência Brasil
Renata Giraldi e Luciana Lima - Repórteres
Lílian Beraldo - Edição

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Operações em série libertam 35 de trabalho escravo rural

Grupo móvel mantido pelo governo federal encontrou 21 trabalhadores em condições de escravidão em duas propriedades em Passos Maia (SC) e Porto União (SC). Representação estadual da fiscalização libertou mais 14 pessoas

Por: Bianca Pyl, da Repórter Brasil

Fiscalizações que se sucederam em municípios da zona rural de Santa Catarina libertaram 35 pessoas de condições análogas à escravidão. As vítimas atuavam no corte e extração de pinus e na colheita de erva-mate.

Entre 13 e 23 de setembro, o grupo móvel de fiscalização – composto pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Polícia Federal (PF) – esteve em duas propriedades localizadas nos municípios de Passos Maia (SC) e Porto União (SC).

Na Fazenda Santo Agostinho (antiga Fazenda Zoller), foram resgatados seis trabalhadores em uma área de cultivo e reflorestamento de pinus. Uma parte do grupo estava no local desde agosto e a outra havia iniciado em setembro. A propriedade fica em Passos Maia (SC) e pertence a Laci Dagmar Zoller Ribeiro, que também é dona da Fazenda Videira, ocupada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em 2007. Na ocasião, pistoleiros teriam atirado contra as famílias que estavam acampadas.

De acordo com Juliane Mombelle, procuradora do trabalho lotada no Rio de Janeiro (RJ) que fez parte do grupo móvel, os empregados da Fazenda Santo Agostinho pagavam para trabalhar. "Eles tinham que alugar o cavalo do capataz para carregar as toras de madeira cortadas no meio da floresta, além de todo o contexto degradante em que viviam", explicou.

Os trabalhadores ficavam alojados em uma casa em péssimo estado, dividida em dois cômodos, que alojava um grupo de três pessoas em cada cômodo. Não havia camas, somente pedaços de espuma colocados no chão. Banheiros ou chuveiros não estavam disponíveis para os empregados.

Um tambor era usado como fogão para a preparação da comida. O chefe da "turma" (cada uma delas tinha três trabalhadores) era responsável pela alimentação e transporte dos empregados. Eram eles que repassavam o pagamento por produção ao restante da "turma". As ferramentas e as motosserras eram dos próprios trabalhadores.

Outros cinco empregados que trabalhavam sem registro tiveram suas Carteiras de Trabalho e da Previdência Social (CTPS) assinadas após a fiscalização. "Não houve resgate porque eles não ficavam alojados na propriedade, como o outro grupo [que acabou sendo resgatado]", observou Juliane.

As irregularidades encontradas geraram a lavratura de 48 autos de infração. Segundo a procuradora, a empregadora Laci Dagmar não aceitou pagar indenização por dano moral coletivo. Por esse motivo, o MPT deve ingressar na Justiça com uma ação civil pública para requerer o valor.

Erlon Ribeiro, marido de Laci Dagmar Zoller Ribeiro e diretor da construtora Andrade Ribeiro, afirmou à Repórter Brasil que a denúncia de trabalho escravo partiu de um ex-empreiteiro que queria prejudicá-lo. "Fizeram um teatro na nossa propriedade, bem na semana que eu estava de férias. E eu não pude acompanhar a fiscalização", declarou à reportagem.

O problema ocorreu, na visão dele, porque os empregados não aceitaram dormir no alojamento adequado, próximo à sede da fazenda. "Eles preferem ficar afastados para ficar à vontade. Gostam de fumar e tomar pinga. Foi nosso erro ter deixado eles escolherem", disse. O empresário pagou as verbas rescisórias e está aguardando a desinterdição da propriedade.

Erva-mate
A mesma equipe do grupo móvel visitou uma outra propriedade em Porto União (SC). No local, encontraram nove pessoas, sendo duas delas adolescentes com apenas 15 anos de idade, em condições análogas à escravidão. Os trabalhadores eram todos de General Carneiro (PR) e tinham se deslocado até a fazenda para a colheita de erva mate. Estavam no local desde o início de setembro, apenas um chegara no mês de outubro.

Os trabalhadores estavam alojados em barracas de lona construídas no meio da mata e em uma pequena casa de madeira (3m x 2m), sem portas ou janelas. Dormiam em "colchões" de espumas espalhados pelo chão. Não havia instalações sanitárias ou elétricas no local.

"O frio e o vento eram intensos, conforme as características climáticas da região", conta a procuradora Juliane. Mesmo com as baixas temperaturas, o banho era tomado na nascente de um rio que corria pela propriedade. Os cobertores disponíveis eram insuficientes. "Encontramos um trabalhador com febre e um adolescente com um corte na mão. Nenhum deles teve assistência médica ou qualquer socorro", relatou a procuradora. Não havia uso de equipamento de proteção individual (EPI) para a execução do trabalho.

A água consumida perlos empregados vinha do mesmo local usado para tomar banho. "A situação vivida por essas pessoas era totalmente degradante", definiu Juliane. O intermediário Alvir Ferreira de Mello fornecia a alimentação, que era descontava na hora do pagamento. "A mata era nativa e o dono ´vendeu a fazenda em pé´ para Alvir, que aliciou os trabalhadores e gerenciava o trabalho. Além de vender a erva colhida", explicou a procuradora.

O vínculo empregatício foi estabelecido com Alvir, que assinou as carteiras de trabalho, mas se recusou a pagar as verbas rescisórias. O MPT moveu ação civil pública para exigir o pagamento das verbas e dos valores referentes a danos morais individuais e coletivos. O proprietário da fazenda também assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) comprometendo-se a não permitir que situações como essa ocorram novamente. A Repórter Brasil não conseguiu encontrar os envolvidos para comentar o caso.

Para acompanhar a matéria completa sobre o trabalho escravo rural, acesse o site do Repórter Brasil.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

RN leva novas variedades de arroz ao consumidor

Análises comprovam que os tipos MNA 901 e MNA 902 têm boa qualidade e produtividade.

Sandra Monteiro

Natal - O plantio do arroz vermelho orgânico, cultivado há cerca de três meses no Vale do Apodi, no Rio Grande do Norte, será expandido para outros municípios da região. A qualidade dos grãos e a boa adaptação ao solo contribuíram para que o plantio das variedades MNA 901 e MNA 902 seja ampliado. O projeto, desenvolvido com apoio do Sebrae no Rio Grande do Norte, foi realizado em fase experimental no assentamento Lagoa do Saco, no município de Felipe Guerra.

O aumento das áreas plantadas permitirá que, pela primeira vez no Brasil, as duas variedades cheguem ao consumidor. “Diante das características apresentadas, vamos aumentar o raio de implantação das novas variedades, que devem fazer o diferencial na produção estadual”, destaca Lecy Gadelha, gestor do Projeto Arroz do Vale do Apodi.

Mercado consumidor

O desafio agora será estimular o consumo interno do produto. Grande parte da produção do Vale do Apodi é destinada aos estados da Paraíba, Ceará e Pernambuco. O arroz vermelho de Felipe Guerra será apresentado durante a Festa do Boi, que acontecerá de 8 a 15 de outubro, no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim. O projeto é uma parceria entre o Sebrae no Rio Grande do Norte e a Embrapa Meio Norte, de Teresina (PI), responsável por fornecer as sementes.

Desde 2008, as 17 famílias produtoras de arroz vermelho do Assentamento Lagoa do Saco recebem assessoria e orientação do Sebrae. As capacitações renderam aos produtores a conquista da certificação em Produção Orgânica, como Organismo de Controle Social – Venda Direta, concedida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), no ano passado.

Serviço
Sebrae no Rio Grande do Norte
(84) 3616.7910 - www.rn.agenciasebrae.com.br

Bolsa Verde entra em vigor no Dia Mundial de Combate à Pobreza

Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil

Brasília - No Dia Mundial de Combate à Pobreza, comemorado hoje (17), a edição do Diário Oficial da União traz publicada a sanção da presidenta Dilma Rousseff à lei que cria o Programa de Apoio à Conservação Ambiental, conhecido como Bolsa Verde, que faz parte do Plano Brasil sem Miséria.

O Bolsa Verde vai pagar R$ 300 por trimestre a famílias em situação de extrema pobreza que vivam em unidades de conservação e desenvolvam ações para preservá-las. O objetivo é aliar a preservação ambiental à melhoria das condições de vida e a elevação da renda.

São condições para receber a bolsa estar em situação de extrema pobreza, fazer parte do cadastro único para programas sociais do governo federal e desenvolver atividades de conservação nas áreas previstas.

A família também deverá estar inscrita em cadastro a ser mantido pelo Ministério do Meio Ambiente e aderir ao Programa de Apoio à Conservação Ambiental por meio da assinatura de termo de adesão. A transferência dos recursos será feita por até dois anos, podendo ser prorrogada.

Entre as áreas de conservação abrangidas pela lei estão florestas nacionais, reservas extrativistas e de desenvolvimento sustentável federais; projetos de assentamento florestal, agroextrativista e projetos instituídos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Estão incluídos também territórios ocupados por ribeirinhos, extrativistas, populações indígenas, quilombolas e outras comunidades tradicionais.

A lei define que para cumprir os objetivos do programa, a União fica autorizada a disponibilizar serviços de assistência técnica a famílias em situação de extrema pobreza que desenvolvam as atividades de conservação de recursos naturais no meio rural.

Edição: Talita Cavalcante

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Aquisição de alevino de qualidade, um dos gargalhos da criação de peixe



Piscicultores: Francisco Alan - sítio juazeiro, Poroca – baixa fechada e Antonio Fernandes - baixa fechada


Aquisição e povoamento nos tanques de alevino de qualidade, é um importante aliado no resultado final de um ciclo de produção, que começa com alevino, ração de qualidade na hora e na quantidade certa, uma renovação de água constante para garantir uma oferta de oxigênio, aliado a um bom manejo são instrumentos fundamentais para um bom desempenho da produção.


O Nosso estado hoje não tem uma oferta suficiente de alevino, precisamos recorrer a outros estados, como Ceará ou Paraíba, para abastecer as nossas necessidades, tanto no projeto de criação de peixe em tanque rede na barragem de Santa Cruz, como no projeto de tanque rede do escavado no Vale.


Segundos levantamentos da Secretaria de Agricultura, do departamento de piscicultura no ano de 2011 já foram comprados algo em torno de 300 milheiros de alevino no município de Apodi, recentemente foi feito povoamento de 14 milheiros de alevinos, onde foram adquiridos na cidade de São Bento\PB a 170 km de distância de Apodi.


ASCOM - PMA

COMPRA E DISTRIBUIÇÃO DE RAÇÃO



Como a criação de peixe em é uma atividade nova ainda, não existe oferta de ração suficiente nas lojas do ramo em Apodi, pensando nisso a Secretaria de Agricultura de Apodi montou a seguinte logística para o ciclo de produção, geralmente dependendo do desempenho e manejo, dura seis meses, então através do técnico é feito uma planilha de estocagem e dividida a compra de duas vezes, a Associação dos Piscicultores do Vale do Apodi - APIVA faz arrecadação.


A compra da reação é realizada, portanto no período de seis meses, sendo transportado em um carro tipo F – 1000 e sendo estocado para uso durante o período supracitado.

Prefeitura faz escavação de tanque para criação de peixe no Sitio Juazeiro



Fátima Nunes presidente da APIVA, produtor Antonio Fernandes e o Secretário de Agricultura Elthon Nuremberg


Com o objetivo de melhorar a renda familiar e também garantir a permanência do homem no campo, a Prefeitura Municipal de Apodi está investindo da cadeia produtiva do pescado, onde o SEBRAE ficou responsável pelo trabalho de capacitação humano e acompanhamento do manejo da produção, e a Prefeitura ficou responsável pela a escavação dos tanques, transporte de alevinos e a ração.


O trabalho de acompanhamento é realizado pela APIVA – Associação dos Piscicultores de Apodi e Secretaria de Agricultura, na escavação dos tanques, onde já foram construídos 28 tanques em nove comunidades, com uma tecnologia simples que permite produção de peixe da espécie de Tilápia.

sábado, 8 de outubro de 2011

Fim de semana deve ser quente em praticamente todo o Brasil

Atual condição da temperatura deve mudar com o avanço de frente fria e massa de ar frio nas próximas semanas
O fim de semana será abafado na maior parte do Brasil, com exceção da costa do Rio Grande do Sul. Segundo previsão da Somar Meteorologia, os termômetros devem passar dos 30°C no interior do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e dos 33°C no Norte, Nordeste, Centro-Oeste e oeste de São Paulo e de Minas Gerais.

– Entretanto, ao longo das próximas duas semanas, o avanço de uma frente fria e de uma massa de ar frio devem fazer com que o calor diminua em boa parte do Centro e Sul do país – conta o meteorologista Celso Oliveira.

Até 21 de outubro, a máxima passa dos 33°C apenas no Norte e Nordeste e dos 30°C no Centro-Oeste. De acordo com a Somar, apesar da atual elevação da temperatura, o destaque vai para a entrada de uma massa de ar polar, que será responsável por declínio da temperatura, especialmente entre o Sudeste e Centro-Oeste.

Até a terça, dia 11, a temperatura entra em declínio no Rio Grande do Sul, com mínima entre 9°C e 12°C. O frio alcança Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais até o dia 20 de outubro. A temperatura máxima segue o mesmo caminho, com declínio acentuado na região Sul entre 12 e 16 de outubro e ao longo da costa do Sudeste e Sul entre 17 e 21 de outubro.


SOMAR

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Brasil precisa dobrar investimentos em ciência, tecnologia e inovação

A ampliação dos recursos destinados pelo governo à ciência, tecnologia e inovação foi a tônica do primeiro dia do Seminário Internacional de Inovação Agropecuária, realizado pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados, ontem (05/10/11).

O presidente da Frente Parlamentar da Pesquisa e Inovação, Paulo Piau (PMDB-MG), expressou seu descontentamento com o contingenciamento de recursos de ciência e tecnologia e afirmou que o Brasil precisa mais que dobrar os investimentos do setor. Ele afirmou que "os burocratas de nosso País não sabem que um trabalho de pesquisa não pode ter interrupção"

"Temos três ilhas de competência no País, que são a Petrobras, a Embraer e a Embrapa", constatou Piau, para em seguida afirmar que isso é pouco e, só competência, não basta: "só com investimentos em ciência, tecnologia e pesquisa poderemos avançar". De acordo com os dados apresentados pelo parlamentar, o Brasil aplica no setor apenas 1% do Produto Interno Bruto (PIB), quando, em sua avaliação, seriam necessários, pelo menos 2,5%.

Piau delineou um quadro comparativo. Alertou que o fosso de conhecimento entre o Brasil e os países desenvolvidos -- e até os em desenvolvimento, como a Índia, na área de medicamentos, aumenta a cada dia. Foi enfático ao dizer que o que considera razoável: "o Brasil precisa aumentar 10% de sua aplicação nos próximos nove anos, para alcançarmos o percentual de 2,5%". Lembrou, ainda, que os EUA aplicam 2,8% do PIB nessa área e, mesmo em plena crise financeira, contingenciaram recursos de vários setores, menos de ciência e tecnologia.

CÓDIGO

O debate e a votação, o quanto antes, do Código de Ciência e Tecnologia foram apontados pelo parlamentar com um desafio. "Essa discussão vai permear todas as instituições públicas e privadas envolvidas no setor", garantiu, ao manifestar a intenção de que sejam realizadas audiências públicas e trazidas à tona não apenas uma compilação de projetos que estão em tramitação na Câmara dos Deputados, mas as bases estruturantes para que a ciência e a tecnologia não sejam algo temporário, mas sim permanente no País.

O diretor do Departamento de Propriedade Intelectual e Tecnologia Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Hélcio Campos Botelho, anunciou que MAPA, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Embrapa têm projetos para que parlamentares aloquem recursos do projeto de Lei Orçamentária para pesquisa e inovação.

SUSTENTABILIDADE

O diretor da Embrapa, Maurício Lopes, também evidenciou a necessidade de políticas públicas adequadas para o setor. Ao mesmo tempo em que situou os avanços substanciais ao longo das últimas décadas, onde a agricultura brasileira -- tropical e subtropical -- construiu uma das maiores revoluções no globo, disse que agora é preciso "trazer nossa agricultura para o centro da agricultura sustentável, da agricultura verde".

Para Lopes, o desafio atual é levar tecnologia, informação e capacitação a um grande contingente de pequenos agricultores e aos que fazem a agricultura familiar. "Temos uma agricultura pujante, que se projeta no cenário internacional, que se tornou grande exportadora de alimentos. Mas, temos também muitos agricultores pobres, que vivem à margem do mercado", afirmou, ao enfatizar que são esses os que precisam de mais suporte.

Na mesma sintonia, o diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater) do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Argileu Martins da Silva, disse que não existe desenvolvimento sem conhecimento. E, a coordenadora de Gestão tecnológica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Eliana Azambuja, ressaltou a necessidade de levar a academia para as empresas.

O seminário conta com o apoio das Frentes Parlamentares da Pesquisa e Inovação e da Assistência Técnica e Extensão Rural. A realização envolve Embrapa, Conselho Nacional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária (Consepa) e Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer).

FONTE

Embrapa
Mônica Silveira - Jornalista

Com informações da Agência Câmara

Mais da metade das famílias convocadas ainda não atualizaram cadastro do Bolsa Família

Da Agência Brasil


Brasília – Mais de 800 mil famílias, de um total de 1,3 milhão convocadas, ainda não se apresentaram para o recadastramento obrigatório do Programa Bolsa Família. O prazo vai até o dia 31 de outubro. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), a partir dessa data, as famílias que não tiverem atualizado os dados terão o benefício bloqueado. Caso não haja procura até o dia 31 de dezembro, as famílias serão excluídas do programa e o benefício será cancelado.

A atualização cadastral é feita a cada dois anos e permite que os gestores conheçam melhor a situação das famílias, reforçando o foco do programa e fazendo com que os benefícios cheguem a quem de fato necessita.

Para o recadastramento é necessário se apresentar no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do município, com o CPF e título de eleitor em mãos. Caso haja registro de nascimento ou morte na família, é preciso levar as certidões. Em caso de mudança de endereço, é necessário apresentar um novo comprovante de residência.

Segundo o ministério, as pessoas que devem fazer o recadastramento estão sendo avisadas. “As famílias devem verificar no extrato que elas recebem quando sacam o beneficio, se tem uma mensagem, convocando-as para a revisão cadastral”, disse o coordenador de logística do Bolsa Família, Gustavo Camilo, ao Programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.

O Bolsa Família é resultado da junção de vários programas do governo federal. O programa atende atualmente 12,8 milhões de família e transfere, todo mês, cerca de R$ 1,2 bilhão para a população com renda per capita mensal de até R$ 140.



Edição: Lílian Beraldo

Potencial do uso da parte aérea da mandioca na alimentação de tilápias

A ração é um dos itens mais representativos para determinação do custo total de produção na piscicultura. Com os sucessivos aumentos dos alimentos convencionais utilizados para a fabricação de ração para peixes, subprodutos e coprodutos da agroindústria podem ser uma alternativa para diminuir o preço deste insumo.

No entanto, para que o alimento alternativo apresente potencial de utilização é necessário que apresente baixo custo, volume de produção, disponibilidade regional, e que não prejudique o desempenho do animal. Nesse último caso é recomendável o amplo conhecimento das características nutricionais, aproveitamento de nutrientes e outros fatores presentes no alimento que possam interferir no desempenho animal.

O Brasil é um grande produtor de mandioca, com o cultivo distribuído de Norte a Sul. Além da característica nutricional, como reconhecida fonte de alimento humano e animal, a mandioca apresenta grande importância econômica e social em muitas regiões. Para alimentação animal, alguns subprodutos do processamento da raiz, tais como raspa, casca, apara, farelo de varredura, além da parte aérea são utilizados principalmente para alimentação de bovinos e caprinos em diversas propriedades rurais.

Apesar da parte aérea apresentar alto teor protéico, alguns compostos presentes principalmente na folha, desencadeiam a formação de ácido cianídrico que é tóxico ao animal e, portanto, este material deve ser processado de maneira adequada. A secagem é uma forma simples e eficiente de eliminar a toxidez e pode ser facilmente aplicada nas propriedades rurais, tanto diretamente ao sol, quanto à sombra.
Apesar de existirem algumas recomendações do uso da parte aérea da mandioca para ruminantes, poucas informações com embasamento científico estão disponíveis para peixes. Considerando essas questões, pesquisas foram conduzidas no Laboratório de Piscicultura da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados/MS) com a finalidade de avaliar a secagem da parte aérea da mandioca e identificar o melhor processamento do ponto de vista prático, aliando o melhor aproveitamento do conteúdo nutricional para tilápias.

Resultados preliminares indicam que a secagem à sombra foi eficiente para reduzir os compostos tóxicos e melhorar o aproveitamento da parte aérea. Além disso, é possível substituir parte do farelo de soja pela parte aérea da mandioca sem interferências no desempenho da tilápia, o que geraria uma redução de custo da ração.

Contudo, a validação dos resultados a campo, assim como aprimoramentos no processo de obtenção e secagem, ainda são necessários para utilização em escala comercial, no entanto, os resultados experimentais já demonstram o alto potencial de uso da parte aérea da mandioca para alimentação da tilápia e de outras espécies.

AUTORIA

Hamilton Hisano
Zootecnista
Pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste
E-mail: hhisano@cpao.embrapa.br

Programa de revitalização do São Francisco usa tecnologias sociais

A Bacia hidrográfica do rio São Francisco representa dois terços da disponibilidade de água doce do Nordeste e estava sob ameaça por conta da poluição, do assoreamento, da perda de matas ciliares e da erosão das margens. Além de obras tradicionais como dragagem dos bancos de areia e construção de rede de esgotos, a solução para os problemas da população ribeirinha tem usado intensivamente tecnologias sociais, como as cisternas para água de beber e as de calçada, para a produção rural. São usadas tecnologias como as barraginhas para controlar a erosão e reter água à montante para a produção rural de agricultores familiares.

Para a recuperação das margens está sendo desenvolvida uma tecnologia nova na região de Barra (BA). São três quilômetros de um protótipo ambiental, concebido por cientistas brasileiros, que inclui a defesa do solo no estágio atual, pela implantação de mantas de fibra vegetais para fixar o aluvião, combinado ao plantio de espécies nativas de árvores e de gramíneas, para assegurar a recuperação perene da antiga paisagem.

PLANEJAMENTO

O Programa de Revitalização do Rio São Francisco, iniciado em 2004, foi concebido com prazo de 20 anos para conclusão, de acordo com o diretor de Revitalização de Bacias, do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Renato Ferreira. O programa conta com a participação dos três níveis de governo e da sociedade civil, e foi incluído nos Planejamentos Plurianuais de 2004-2007, 2008-2011 e 2012-2015.

O conjunto de ações tem sido colocado em prática pelos estados e municípios e os ministérios da Integração Nacional, do Meio Ambiente, da Cultura, das Cidades e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

INTERLIGAÇÃO

A revitalização acontece ao mesmo tempo em que são feitos dois canais que levarão água para as cidades do Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, e parte de Pernambuco. Está prevista a retirada contínua de 26,4 m³/s de água, o que equivale a 1,4% da vazão garantida pela barragem de Sobradinho (1850m³/s) no trecho do rio onde ocorrerá a captação.

Segundo o Atlas da Agência Nacional de Águas (ANA), o Projeto São Francisco permitirá ganhos de eficiência, inclusive na economia de energia elétrica necessária para bombear água nas adutoras. Para o estudo, a interligação da bacia do São Francisco com os rios do Nordeste setentrional amplia o potencial de outros projetos, como as cisternas, poços, barragens enterradas e outras ações importantes para o desenvolvimento econômico e o bem-estar social.

O Projeto de Integração do Rio São Francisco tem 700 km de extensão. É dividido em 14 lotes de obras e mais dois canais de aproximação, executados pelo Exército. Atualmente, o Eixo Leste, de 287 km e que levará água a Pernambuco e Paraíba, está com 70% das obras concluídas. O Eixo Norte, com 426 km de comprimento, está com 45% executado e beneficiará Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte.

MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) fez um Inventário do Patrimônio Cultural da Calha do Rio São Francisco, que revelou a força do patrimônio imaterial, linguístico e das manifestações culturais da bacia. Além da cultura das populações locais, foram identificados mais de 200 sítios arqueológicos na chamada Província Cárstica de Arcos-Pains-Doresópolis, em Minas Gerais.

Cerca de 50 rádios (algumas comunitárias e a maioria comerciais) estão ligadas em uma rede que contribui com o MMA com notícias para toda a bacia. Em Barreiras (BA), por exemplo, radialistas criaram "econovelas" e conquistaram tanta audiência e participação dos ouvintes na programação sobre meio ambiente que acabaram se envolvendo na realização do I Congresso de Educação Ambiental da Bacia do Rio Grande (afluente do São Francisco), para debater sobre desenvolvimento sustentável.

No trajeto do rio estão áreas de Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga - biomas habitados por populações urbanas de grandes metrópoles, por indígenas, ribeirinhos e quilombolas, com diferentes culturas. Para fazer o planejamento, foi formulado o Zoneamento Ecológico-Econômico da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. O documento apoia a tomada de decisão por parte dos gestores do programa.

FONTE

Em Questão

Programa de revitalização do São Francisco usa tecnologias sociais

A Bacia hidrográfica do rio São Francisco representa dois terços da disponibilidade de água doce do Nordeste e estava sob ameaça por conta da poluição, do assoreamento, da perda de matas ciliares e da erosão das margens. Além de obras tradicionais como dragagem dos bancos de areia e construção de rede de esgotos, a solução para os problemas da população ribeirinha tem usado intensivamente tecnologias sociais, como as cisternas para água de beber e as de calçada, para a produção rural. São usadas tecnologias como as barraginhas para controlar a erosão e reter água à montante para a produção rural de agricultores familiares.

Para a recuperação das margens está sendo desenvolvida uma tecnologia nova na região de Barra (BA). São três quilômetros de um protótipo ambiental, concebido por cientistas brasileiros, que inclui a defesa do solo no estágio atual, pela implantação de mantas de fibra vegetais para fixar o aluvião, combinado ao plantio de espécies nativas de árvores e de gramíneas, para assegurar a recuperação perene da antiga paisagem.

PLANEJAMENTO

O Programa de Revitalização do Rio São Francisco, iniciado em 2004, foi concebido com prazo de 20 anos para conclusão, de acordo com o diretor de Revitalização de Bacias, do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Renato Ferreira. O programa conta com a participação dos três níveis de governo e da sociedade civil, e foi incluído nos Planejamentos Plurianuais de 2004-2007, 2008-2011 e 2012-2015.

O conjunto de ações tem sido colocado em prática pelos estados e municípios e os ministérios da Integração Nacional, do Meio Ambiente, da Cultura, das Cidades e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

INTERLIGAÇÃO

A revitalização acontece ao mesmo tempo em que são feitos dois canais que levarão água para as cidades do Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, e parte de Pernambuco. Está prevista a retirada contínua de 26,4 m³/s de água, o que equivale a 1,4% da vazão garantida pela barragem de Sobradinho (1850m³/s) no trecho do rio onde ocorrerá a captação.

Segundo o Atlas da Agência Nacional de Águas (ANA), o Projeto São Francisco permitirá ganhos de eficiência, inclusive na economia de energia elétrica necessária para bombear água nas adutoras. Para o estudo, a interligação da bacia do São Francisco com os rios do Nordeste setentrional amplia o potencial de outros projetos, como as cisternas, poços, barragens enterradas e outras ações importantes para o desenvolvimento econômico e o bem-estar social.

O Projeto de Integração do Rio São Francisco tem 700 km de extensão. É dividido em 14 lotes de obras e mais dois canais de aproximação, executados pelo Exército. Atualmente, o Eixo Leste, de 287 km e que levará água a Pernambuco e Paraíba, está com 70% das obras concluídas. O Eixo Norte, com 426 km de comprimento, está com 45% executado e beneficiará Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte.

MANIFESTAÇÕES CULTURAIS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) fez um Inventário do Patrimônio Cultural da Calha do Rio São Francisco, que revelou a força do patrimônio imaterial, linguístico e das manifestações culturais da bacia. Além da cultura das populações locais, foram identificados mais de 200 sítios arqueológicos na chamada Província Cárstica de Arcos-Pains-Doresópolis, em Minas Gerais.

Cerca de 50 rádios (algumas comunitárias e a maioria comerciais) estão ligadas em uma rede que contribui com o MMA com notícias para toda a bacia. Em Barreiras (BA), por exemplo, radialistas criaram "econovelas" e conquistaram tanta audiência e participação dos ouvintes na programação sobre meio ambiente que acabaram se envolvendo na realização do I Congresso de Educação Ambiental da Bacia do Rio Grande (afluente do São Francisco), para debater sobre desenvolvimento sustentável.

No trajeto do rio estão áreas de Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga - biomas habitados por populações urbanas de grandes metrópoles, por indígenas, ribeirinhos e quilombolas, com diferentes culturas. Para fazer o planejamento, foi formulado o Zoneamento Ecológico-Econômico da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. O documento apoia a tomada de decisão por parte dos gestores do programa.

FONTE

Em Questão