domingo, 27 de fevereiro de 2011

MEC divulga lista dos pré-selecionados para segunda etapa do ProUni

Amanda Cieglinski

Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Ministério da Educação (MEC) divulga hoje (27) a lista dos pré-selecionados em primeira chamada para receber uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni). Esta é a segunda etapa de inscrições para distribuição das 123 mil bolsas oferecidas para o primeiro semestre de 2011.

Os aprovados devem comparecer às instituições de ensino para onde foram selecionados até 4 de março, a fim de comprovar as informações prestadas durante as inscrições. A lista dos documentos que devem ser apresentados está disponível no site do programa.

Para receber uma bolsa do ProUni, é preciso ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou estabelecimento privado com bolsa integral. É necessário ainda ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010, atingido o mínimo de 400 pontos na média das cinco provas e não ter tirado zero na redação.

As bolsas integrais são destinadas aos alunos com renda familiar mensal per capita de até 1,5 salário mínimo. As parciais, que custeiam 50% da mensalidade, são para os candidatos cuja renda familiar mensal per capita não passe de três salários mínimos. O MEC não informa quantas vagas já foram preenchidas na primeira etapa de inscrições. Há previsão de uma segunda chamada no dia 13 de março.

Edição: João Carlos Rodrigues

Falta de políticas de segurança pública incentiva aumento de crimes em pequenos municípios

Daniella Jinkings
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A criminalidade cresce de maneira alarmante no interior do Brasil. A pequisa Mapa da Violência 2011, divulgada pelo Ministério da Justiça, aponta que entre 1998 e 2008 a taxa de homicídios no interior aumentou 38,6%, enquanto as capitais e regiões metropolitanas reduziram seus índices em 24,6%.

De acordo com o estudo, houve deslocamento dos polos da violência para os locais com menor presença do Estado na área de segurança pública. Isso demonstra a falta de políticas específicas para combater a criminalidade em municípios de médio e pequeno porte.

O Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), principal ação do governo federal na área, atende apenas os grandes centros urbanos e municípios com mais de 200 mil habitantes. Os governos dos estados, aos quais cabe constitucionalmente estabelecer e executar as políticas de segurança pública, também não têm ações sistemáticas para conter a criminalidade e a violência nessas localidades.

A interiorização da violência indica que é o interior que assume a responsabilidade pelo crescimento das taxas de homicídios e não mais as capitais ou regiões metropolitanas. “É inegável que essa situação de equilíbrio instável vai exigir esforços redobrados dos governos e da sociedade civil para interiorizar e espalhar as políticas de contenção e enfrentamento da violência”, diz a pesquisa.

De acordo com a coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC), Silvia Ramos, o processo de migração da violência começou das capitais para os municípios das regiões metropolitanas e depois para o interior. “Hoje, a violência migrou para os chamados municípios de médio porte. Aquela cidade com 50 mil habitantes, que era um lugar onde todo mundo dormia de portas e janelas abertas ou ficava na pracinha até de noite tocando violão.”

Fatores como tráfico de drogas, comércio clandestino de armas e policiamento precário contribuíram para o aumento das taxas de homicídio no interior do país, segundo Silvia. “Essas cidades adotaram uma cultura de violência. Aquela cidadezinha [pacata] passou a ser um local onde todo mundo está se entupindo de grades.”

Além da interiorização da violência, a pesquisa também destaca a concentração da criminalidade em certas áreas urbanas, como favelas e zonas periféricas. Para Silvia, isso reflete o surgimento de uma nova variável explicativa para o crescimento da violência: a geografia urbana.

“Antigamente, costumava-se imaginar que renda, gênero, raça e escolaridade eram variáveis explicativas importantes para entender taxa de homicídio. Embora tudo isso seja verdade, apareceu uma nova, que é a variável do local de moradia.”

De acordo com a coordenadora, as políticas públicas não estão preparadas para intervir de forma integrada nesses territórios. “Temos de melhorar as respostas na área de segurança pública. Para que a criminalidade seja reduzida, temos, em primeiro lugar, que ter policiais comunitários e, ao mesmo tempo, investir na melhoria [infraestrutura e ações sociais] dessas áreas.”

Edição: João Carlos Rodrigues

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Acusado de matar cacique Guarani-Kaiowá é absolvidoAcusado de matar cacique Guarani-Kaiowá é absolvido

Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – Após cinco dias de julgamento, os jurados decidiram no fim da noite de hoje (25) absolver Carlos Roberto dos Santos acusado da morte do cacique Guarani-Kaiowá Marcos Veron. Ele e mais Jorge Cristaldo Insabralde e Estevão Romero eram réus no processo que apura os crimes contra o grupo de índios que ocupou a Fazenda Brasília do Sul, em Juti, Mato Grosso do Sul, em fevereiro de 2003.

Os três funcionários da fazenda, no entanto, foram condenados por seis sequestros, tortura e formação de quadrilha armada. A pena estipulada pela juíza da 1ª Vara Criminal Federal de São Paulo, Paula Mantovani, foi de 12 anos e três meses de prisão. Estevão Romero foi condenado também a mais seis meses em regime aberto por fraude processual.

Todos os réus já passaram quatro anos e oito meses sob prisão preventiva. Como a sentença ainda não transitou em julgado, eles deixaram o tribunal em liberdade.

Para o procurador Luiz Carlos Gonçalves, o resultado foi uma vitória parcial. “ A vitória completa seria a condenação dos réus também pelos homicídios e tentativas de homicídios”. Mesmo assim, ele considerou a sentença um avanço na luta pelos direitos indígenas. “A mensagem de que a comunidade indígena tem direitos e que a violência é intolerável foi dada”, disse.

O próximo passo, segundo o procurador, é buscar a condenação dos mandantes do assassinato de Marcos Veron. O dono da fazenda, Jacinto Honório da Silva Filho, é réu em outro processo sobre o mesmo caso.

A defesa dos acusados comemorou o resultado, já que a pena aplicada é apenas uma fração da penalidade que poderia ser imputada. O advogado Josephino Ujacow, entretanto, adiantou que vai recorrer da sentença.

O juri foi realizado em São Paulo atendendo ao pedido do Ministério Público Federal. O órgão afirma que o dono da fazenda tem grande poder econômico e poderia influenciar no julgamento em Mato Grosso do Sul. Além disso, segundo o MPF, existe no estado um grande preconceito contra indígenas.

Os crimes ocorreram quando um grupo de cerca de 40 seguranças da Fazenda Brasília do Sul desocupou a área à força. Os índios estavam acampados pela segunda vez na fazenda que é reivindicada como terra indígena. Marcos Veron foi morto a coronhadas durante o conflito.

Os cinco dias de juri foram acompanhados por um grupo de índios. Entre eles, estavam três filhos do cacique morto e mais 15 membros da tribo.

Edição: Aécio Amado

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Ministéiro fará "pente fino" no cadastro de pesacadores

BRASÍLIA - A ministra da Pesca e Aquicultura, Ideli Salvati, anunciou hoje (25) as novas regras para o cadastramento de pescadores artesanais no Registro Geral da Pesca (RGP) e para a concessão de carteiras de pescador profissional. A mudança tem como objetivo atender às exigências estabelecidas pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) e, também, aumentar o controle dos registros do seguro defeso, recebido por cerca de 470 mil pescadores durante o período em que a pesca é proibida para garantir a reprodução das espécies.

Com o intuito de coibir irregularidades, a ministra disse que já pediu à Controladoria-Geral da União (CGU) o cruzamento dos dados do seguro defeso com o cadastro do Programa Bolsa Família. “É uma operação de saneamento efetivo, um pente fino no registro e pagamento de benefícios”, disse Ideli Salvati. “Já descobrimos, por exemplo, que na cidade de Salvaterra, no Pará, que tem cerca de 18 mil habitantes, há 11 mil carteirinhas de pescador. É impossível, a não ser que [a população] já nascesse pescando”.Para corrigir a situação, o Ministério da Pesca e Aquicultura suspendeu a emissão de novas carteiras de pescador até 31 de dezembro de 2011. A renovação do documento, que era feita a cada três anos, terá de ser feita a cada dois anos, e tem como pré-requisito a apresentação da nota fiscal, recibo de vendas ou comprovante de contribuição previdenciária. Para ter direito ao seguro defeso, o pescador também deve declarar que vive exclusivamente da pesca.

Além disso, a ministra anunciou o cancelamento de 13 mil carteiras expedidas há mais de seis meses e que não foram retiradas.

O presidente da Federação de Pesca do Estado de Santa Catarina, Ivo da Silva, disse que concorda com as medidas, mas espera que os representantes da categoria participem das discussões. “Concordamos que seja feito um pente fino, mas queremos nossa participação no processo. Há muita burocracia e, além disso, o governo não fez divulgação nas federações e nas vilas de pescadores sobre quem tinha carteirinha para buscar”, disse Silva.

Fonte: DCI

Terminal ficará pronto sem ter como escoar pescados

O Terminal Pesqueiro de Natal deverá ser concluído até o final do de abril deste ano, mas a estrutura, orçada em aproximadamente R$ 30 milhões em verbas federais e estaduais, corre o risco de não funcionar em 2011. O início da operação depende da construção de um viaduto de acesso que vai ligar o empreendimento à Pedra do Rosário, permitindo o escoamento da produção e diminuindo o tempo de permanência das embarcações no cais. Entretanto, não há previsão de início do processo licitatório que irá viabilizar essa ligação.

Na gestão da ex-governadora Wilma de Faria, os engenheiros da Secretaria de Estado da infraestrutura (SIN), órgão responsável pela execução da obra, estimavam que são necessários cerca de seis meses apenas para que o viaduto seja erguido. Mas a obra, na qual é estimado um investimento de R$ 15 milhões, depende de um processo licitatório, que inicialmente estava previsto para ser realizado ao longo do primeiro semestre de 2010.

Como não houve a confirmação desse prazo, em meados do ano passado, o Governo do Estado, sob o comando de Iberê Ferreira de Souza, informou que a licitação seria realizada até dezembro passado. Porém, apesar das previsões das gestões passadas, a licitação ainda não foi iniciada e a secretária estadual de infraestrutura, Kátia Pinto, afirma não haver qualquer previsão para que isso ocorra, uma vez que ainda será necessário seguir vários trâmites.

De acordo com Kátia Pinto, os recursos para a construção do viaduto estão “teoricamente” assegurados, através de uma emenda da bancada federal potiguar, no valor de R$ 14 milhões. Mas ela alerta, no entanto, que ainda há um considerável caminho a percorrer para que a obra seja efetivamente iniciada.

O primeiro passo já foi dado com a inscrição da obra no Sistema Nacional de Convênio do Governo Federal, onde se aguarda a confirmação da liberação dos recursos. Ao obter o aval, o governo estadual terá ainda que enviar o projeto do viaduto para que a União o aprove e, enfim, libere a verba do convênio. Só então, poderá se deflagrar o processo licitatório, que culminará na escolha da empresa que irá tocar a obra.

E a demora em seguir esses passos poderá fazer com que o Terminal Pesqueiro de Natal permaneça sem uso, pelo menos até o início de 2012. De acordo com o secretário adjunto da Agricultura, da Pecuária e da Pesca, José Simplício, o empreendimento só poderá operar quando a obra do entorno estiver pronta, já que existem prédios históricos no acesso ao terminal pela rua Chile e o risco de danificar tais construções inviabilizaria o trânsito de caminhões no local.

Detalhes

Executada pela SIN, a obra do Terminal Pesqueiro representa um investimento de R$ 36 milhões, com a primeira etapa, iniciada em setembro de 2009, consistindo na construção do terminal em si, encontrando-se em fase de conclusão. Na avaliação do setor de engenharia da secretaria, responsável por acompanhar e fiscalizar a obra desde o início, o empreendimento vem sendo muito bem executado, seguindo todas as normas e atendendo às solicitações do Ministério da Pesca e Aquicultura.

Já a etapa que permitirá a operação do terminal consiste na construção de um viaduto, que ligará o cais à Pedra do Rosário e irá possibilitar o escoamento da produção, diminuindo o tempo de permanência das embarcações no cais e possibilitando, consequentemente, um maior fluxo de mercadoria no local.

Terminal

O Terminal Pesqueiro será um porto de recepção de pescado, voltado a atender tanto a pesca oceânica quanto aos pequenos pescadores. A estrutura que abrigará o prédio está sendo erguida às margens do rio Potengi, na área urbana do bairro da Ribeira, entre a Pedra do Rosário e a Capitania dos Portos, bem próxima às linhas férreas da CBTU. A etapa de construção, que encontra-se em finalização, diz respeito principalmente à viabilização de armazéns de estocagem, prédio da administração, estacionamento e câmaras frigoríficas. A perspectiva do setor pesqueiro é de que com o terminal em operação, sejam gerados cerca de 9 mil empregos diretos que até cinco embarcações de 30 metros de comprimento possam atracar, simultaneamente. Além disso, o empreendimento terá capacidade para estocar cerca de 50 mil quilos de pescado.

Autora: Sílvia Ribeiro Dantas. Fonte: Tribuna do Norte

Alimentando a População e Preservando o Meio-Ambiente

A escassez de alimentos associada às mudanças climáticas foram os principais fatores responsáveis pela queda de prósperas civilizações. Isso veio pela exploração abusiva de recursos naturais, principalmente a destruição das florestas, contaminação das águas e exaustão do solo. Devemos buscar aprender com os erros do passado e estar sempre atentos e preservando a natureza.

Atualmente, também foi previsto que as mudanças climáticas poderão, em muitos locais, diminuir a produtividade de alimentos. Áreas que hoje são grandes produtoras agrícolas poderão não vir mais a ser e num futuro próximo. Temos de nos preparar para alimentar uma crescente população, e isso está ligado às mudanças do clima onde o domínio da produtividade agrícola pode se tornar um desafio difícil, mas devemos enfrentá-lo com coragem e determinação. Para isso, buscar ampliar as formas e os locais de produção de alimentos e aproveitar tudo o que é disponível hoje e vem sendo jogado fora.

A estrutura das cidades privilegia o desperdício no descarte de restos de alimentos e outros materiais de origem orgânica. Toneladas destes resíduos de feiras, mercados, indústrias e residências são jogadas fora sem que se faça uso. Este material precisa ser processado com eficiência, fornecendo benefício à população e evitando a contaminação do meio ambiente. Hoje, a maioria das cidades brasileiras tem optado pelo processamento centralizado, com a coleta extensiva e os grandes aterros sanitários, a construção de redes de esgotos e usinas centrais para processar os resíduos.

Em geral, este modelo tem se mostrado não funcional e até mesmo pouco viável por ser excessivamente caro. Com isso, a maior parte dos efluentes urbanos nas cidades brasileiras é despejada diretamente na rede fluvial ou colocadas em depósitos de lixo inapropriados contaminando os rios, solos, lençol freático e a atmosfera. Com isso, surge a necessidade de um tratamento diferenciado, com o aproveitamento e a transformação do que antes era considerado um grande problema urbano, social e ambiental.

Hoje, os alimentos naturais são caros, pois, muitas verduras e frutas consumidas na nossa cidade vêm de outros estados. Entretanto, estes alimentos podem ser produzidos em locais próximos à sua casa, aonde, as pessoas podem vir acompanhando o crescimento e o trato dos vegetais a serem consumidos por sua família.

Produzir alimentos dentro das cidades pode ser bem mais vantajoso do que no campo, pela diminuição dos gastos no transporte, pela possibilidade de ter auxílio técnico sempre disponível para o acompanhamento destas culturas urbanas e a transformação de toneladas de resíduos alimentares em compostos orgânicos que é a etapa inicial. Acrescentamos a isso, o fato de que nas cidades brasileiras existem milhares de terrenos baldios que podem ser utilizados para produção de toneladas de alimentos orgânicos, auxiliando na melhoria da qualidade térmica e paisagística da cidade.

Reduzir a carga de dejetos orgânicos para os rios com o aproveitamento integral dos resíduos através da compostagem. Isso pode ser realizado por pequenos sistemas de processamento de baixo custo, os módulos ambientais, sistemas onde a pessoa coloca o lixo orgânico e, com 40 dias, obtém um composto de primeira qualidade para o uso em plantas. Este material pode ser utilizado na cidade e entorno. Esta proposta a ser desenvolvida será econômica, eficiente e de simples implantação, manuseio e utilização, foi criada observando as condições tropicais e o comportamento social das pessoas.

O uso da compostagem poderá reduzir a carga de resíduos ao meio ambiente, contribuindo na recuperação dos rios. A água é o principal componente responsável pela vida e consequentemente interfere na alimentação e na saúde de todos. A população ignora, desrespeita e até mesmo despreza os rios que passam na cidade, muitas vezes bem próximo de suas casas. Discutir a degradação dos rios é essencial, é preciso que encontrem soluções para a redução da carga de dejetos. Soluções diferenciadas pelo tratamento descentralizado de resíduos domésticos, nas próprias residências ou organizadas por bairros através de módulos ambientais, revolucionarão o cenário urbano.

A descarga de água da grande maioria dos rios não tem força suficiente para diluir a contaminação imposta pelas cidades, quem chega mais perto destes pode observar a quantidade de organismos mortos, intensa proliferação de algas e plantas aquáticas, sentir o mau cheiro, e em análises é possível verificar o baixo teor de O2 [oxigênio] dissolvido e valores elevados de coliformes fecais. A biodiversidade de organismos aquáticos responde negativamente à poluição. Assim, o tratamento das águas pelo aproveitamento de resíduos é ação necessária e fundamental para evitar um colapso ambiental que poderá afetar a saúde da nossa população.

AUTORIA

Alexandre Kemenes
Pesquisador da Embrapa Meio Norte
E-mail: alexandre.kemenes@cpamn.embrapa.br

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Estudantes têm até amanhã para se inscrever na segunda etapa do ProUni

Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Estudantes interessados em participar da segunda etapa de inscrições do Programa Universidade para Todos (ProUni) devem se inscrever até esta quinta-feira (24). Para receber uma bolsa do programa, é preciso ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou estabelecimento privado com bolsa integral. É necessário ainda ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010, atingido o mínimo de 400 pontos na média das cinco provas e não ter tirado zero na redação.

Podem participar da segunda etapa de inscrições candidatos que não participaram ou não foram aprovados no primeiro processo seletivo. Quem já conseguiu o benefício não pode se inscrever novamente na disputa.

As bolsas integrais são destinadas aos alunos com renda familiar mensal per capita (por membro da família) de até 1,5 salário mínimo. As parciais, que custeiam 50% da mensalidade, são para os candidatos cuja renda familiar mensal per capita não passe de três salários mínimos.

Para o primeiro semestre de 2011, o Ministério da Educação (MEC) ofereceu 123 mil bolsas, mas não há informações sobre quantas já foram preenchidas na primeira etapa de inscrições.

A lista dos candidatos pré-selecionados será divulgada no domingo (27). Os aprovados devem comparecer até 4 de março às instituições para comprovar as informações e apresentar os documentos necessários. Há previsão de uma segunda chamada no dia 13 de março, caso ainda haja bolsas disponíveis.

Edição: Graça Adjuto

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Plantio de sementes transgênicas cresceu 10% em todo o mundo em 2010

Danilo Macedo

Repórter da Agência Brasil

Brasília - As plantações de sementes geneticamente modificadas cresceram 10% em 2010, em relação ao ano anterior, ocupando 148 milhões de hectares em todo o mundo. Esses dados estão no relatório anual do Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (Isaaa, na sigla em inglês), divulgado hoje (22). O levantamento aponta as nações em desenvolvimento como principais impulsionadoras desse crescimento.

O Isaaa informou que essas sementes já são plantadas por 15,4 milhões de agricultores em 29 países. Em 2010, pela primeira vez os dez maiores produtores de culturas geneticamente modificadas tiveram mais de 1 milhão de hectares plantados: EUA (66,8 milhões), Brasil (25,4 milhões), Argentina (22,9 milhões), Índia (9,4 milhões), Canadá (8,8 milhões), China (3,5 milhões), Paraguai (2,6 milhões), Paquistão (2,4 milhões), África do Sul (2,2 milhões) e Uruguai (1,1 milhões).

O Brasil apresentou, pelo segundo ano consecutivo, o maior crescimento em área, agregando mais 4 milhões de hectares apenas em 2010, um aumento de 19% em relação ao ano anterior. “O Brasil, depois de acelerar as aprovações das culturas biotecnológicas (um total de 27, e 8 apenas em 2010) e garantir acordos de exportação, agora planta 17% das culturas biotecnológicas no mundo”, diz a nota do Isaaa.

Segundo Clive James, autor do relatório, os países em desenvolvimento ultrapassarão os países industrializados em área plantada com transgênicos em 2015. "Claramente, os países da América Latina e Ásia irão conduzir os aumentos mais agudos em hectares globais plantados com culturas transgênicas durante o restante da segunda década de comercialização dessa tecnologia", afirmou por meio de nota.

China, Índia, Brasil, Argentina e África do Sul, os cinco principais países em desenvolvimento produzindo transgênicos, plantaram 63 milhões de hectares em 2010, o equivalente a 43% a área total do mundo ocupada com essas lavouras. Segundo o Isaaa, dos 29 países produtores, 19 são nações em desenvolvimento, que aumentaram as plantações em 17%, ou 10,2 milhões de hectares em relação a 2009, enquanto nos países desenvolvidos o crescimento foi de 5%, ou 3,8 milhões de hectares.

A comercialização de sementes geneticamente modificadas começou há 15 anos, em 1996. No Brasil, a produção dessas sementes foi autorizada de forma gradual apenas a partir de 2003. Os transgênicos são um tema polêmico no país e vários movimentos sociais se opõem ao seu plantio. Sua produção, no entanto, vem aumentando, principalmente nas culturas de soja, algodão e milho.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) está em ação neste início do ano com o programa Soja Livre, para atender a reivindicação de agricultores mato-grossenses que reclamaram, no ano passado, da falta de sementes convencionais no estado. A iniciativa reúne a Associação Brasileira dos Produtores de Grãos Não Geneticamente Modificados (Abrange) e a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).

Edição: João Carlos Rodrigues

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Produtores rurais de Apodi recebem 16 toneladas de sementes para o plantio


A Prefeitura do Apodi em parceria com o Governo do Estado fará a doação de 16 toneladas de sementes de milho, feijão, sorgo e algodão, para os produtores rurais familiares do município.
As sementes foram recebidas hoje pela prefeita da cidade, professora, Goreti Silveira Pinto (PMDB) que juntamente com a equipe da Secretaria Municipal de Agricultura, secretario Eron Costa, diretor do Escritório Regional do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte, Rosidilson Lopes, receberam as sementes da Secretaria Estadual de Agricultura e logo montou o calendário de distribuição das sementes aos 17 Bancos de Sementes e aos produtores de algodão da Chapada do Apodi.
O secretario de Agricultura de Apodi, Eron Costa, explicou que a distribuição dos kits obedecerá à ordem de cadastramento e a condição comprovada do agricultor feita através dos Bancos de Sementes.
A distribuição das sementes já acontece nesse sábado. Serão doados; 3.660 Kg de sementes de Milho; 3.360Kg de sementes de Feijão; 2.740Kg de sementes de Sorgo e 6.000,00Kg de sementes de algodão.
CORTE DE TERRA – Mais de cinco mil hectares de terras estão sendo preparadas para o plantio em Apodi, através do Programa de Corte de Terras mantido pela Prefeitura Municipal via Secretaria de Agricultura e Recursos Hídricos do município.
Com a chegada das chuvas a Prefeitura do Apodi, iniciou os trabalhos de corte de terra, que, assim como no ano passado, será extensivo a todas as áreas do município. O trabalho esta sendo realizado por 20 tratores contratados pela municipalidade e parcerias com as Associações Comunitárias de Produtores Rurais de todo o território apodiense.
A prefeita, Goreti Silveira Pinto, vem dando todas as condições necessárias a coordenação do Programa Corte de Terra 2011 para que os pequenos produtores rurais e agricultores familiares do município venham a ser atendidos com o programa.
Com uma área geográfica de 1.600 km e mais de 100 comunidades rurais. Apodi é uma das cidades detentores de terras férteis e uma excelente reserva hídrica do Rio Grande do Norte. Barragem de Santa Cruz e dezenas de açudes em varias localidades da Chapada e Vale do Apodi.

Fonte: Apodi Forte

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Exportações de mel crescem 31% em relação ao ano passado

Autor: Reginaldo Rezende

As exportações de mel aumentaram 30,8% em valor e 13,7% em peso em relação a janeiro de 2010.

Ano começa com alta nas
exportações de mel.


No início deste ano, as exportações de mel aumentaram 30,8% em valor e 13,7% em peso em relação a janeiro de 2010. Entretanto, quando comparado com o mês anterior, dezembro do ano passado, ocorreram reduções de 30,4% no valor exportado, US$ 3.849.178,00, e de 29,1% nas quantidades comercializadas, 1.171.189 toneladas.
É conveniente destacar que, muito provavelmente, essa redução nas quantidades exportadas deve ser consequência de um “vazio de oferta”, em função da redução da produção brasileira de mel na última safra (leia mais sobre isso abaixo). Em janeiro de 2011, o valor médio pago pelo mel exportado foi US$ 3,29/kg, representando um aumento de 37,7% em relação ao preço do mel no mesmo mês do ano anterior, US$ 2,86/kg, e uma redução de 1,8% em relação ao preço do último mês (US$ 3,35/kg).
Considerando a taxa média de câmbio nos meses analisados, o preço médio do mel exportado em janeiro deste ano (R$ 5,54 /kg) foi 9,3% superior ao de janeiro de 2009 (R$ 5,07/kg) e 2,6% inferior ao preço do mel do último mês (R$ 5,69/kg). O preço médio do mel por Estado foi o seguinte: São Paulo e Ceará (US$ 3,42/kg); Santa Catarina e Bahia (US$ 3,31/kg); Piauí e Paraná (US$ 3,17/kg); Rio Grande do Sul (US$ 3,06/kg); e Mato Grosso do Sul (US$ 7,72/kg – provavelmente mel fracionado). Ver Planilhas 1 e 2 e gráficos.

Exportações por Estado

Em janeiro de 2011, o maior exportador foi São Paulo, com US$ 1.305.633,00, respondendo por mais de um terço (33,9%) do valor total das exportações. O segundo exportador foi o Rio Grande do Sul, com US$ 1.036.494,00, representando mais de um quarto das exportações (26,9%). Em terceiro lugar ficou o Piauí, com uma receita de exportação de mel de US$ 365.026,00. O Paraná foi o quarto exportador, com US$ 217.864,00, seguido, em quinto lugar, pelo Ceará, com US$ 194.335,00. O sexto exportador foi Santa Catarina (US$ 161.120,00). A Bahia exportou apenas US$ 3.773,00. Os Estados de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul tiveram exportações inexpressivas (US$ 660,00 e US$ 741,00). Detalhes na Planilha 2 e gráficos .

Destino das exportações no mês


Em janeiro, os Estados Unidos foram o principal destino das nossas exportações de mel, respondendo por 43,1% (US$ 1.657.372,00) da receita total das exportações do produto, ao preço de US$ 3,23/kg. A Alemanha foi o nosso segundo mercado, pagando US$ 3,39/kg de mel, gerando uma receita de US$1.042.102,00, significando 27,1% do valor total exportado. O Reino Unido absorveu 19,0% (US$ 732.923,00) das nossas exportações de mel, pagando US$ 3,26/kg. A Bélgica importou US$ 198.885,00 de mel brasileiro ao preço de US$ 3,21/kg. Também importaram mel do Brasil a Espanha (US$ 77.256,00 a US$ 3,70/kg), o Canadá (US$ 76.608,00 a US$ 3,80/kg) e a França (US$ 62.431,00 a US$ 2,99/kg). Houve, ainda, exportações residuais de mel para a Bolívia, o Japão, Hong Kong e Taiwan. Ver Planilha 03.

Dezoito empresas exportaram mel em janeiro

Apenas três empresas responderam por mais da metade (54%) das exportações de mel do Brasil no primeiro mês deste ano: uma de Santa Catarina e duas de São Paulo. Somente, seis empresas realizaram 81% do valor total de mel foi exportado, nos seguintes Estados: quatro de São Paulo, uma de Santa Catarina e uma do Rio Grande do Sul. Onze empresas responderam pelos 19% restantes do valor exportado, conforme planilha 8.

Exportações para a Europa

Sete empresas exportaram mel para a União Europeia em janeiro de 2011, sendo três de São Paulo, duas de Santa Catarina, uma do Paraná e uma do Rio Grande do Sul. Entretanto, apenas quatro empresas, três do Estado São Paulo e uma de Santa Catarina, responderam por 85% do valor total exportado, conforme planilha 9.

Considerações sobre a conjuntura do mercado

Conforme análise do mês anterior, o fato de o preço do mel exportado se manter em alta durante quase todo o ano passado, apesar das quedas nas quantidades exportadas pelo Brasil e, ainda, de iniciar o ano de 2011 com um preço de US$ 3,29/kg, bem acima do preço de janeiro de 2010 (US$ 2,86/kg), permite-nos inferir que, provavelmente, os estoques internacionais de mel continuam abaixo dos níveis normais, caracterizando-se uma situação de “vazio de oferta”. Assim, as quantidades produzidas/ofertadas são inferiores aos volumes demandados. Tal premissa se fundamenta nas constatações que seguem.
- Queda na produção nacional de mel em duas safras consecutivas (2009 e 2010), em função de estiagem/seca nas Regiões Norte e Nordeste e excesso de chuvas nas Regiões Sul e Sudeste.
- Problemas climáticos em muitos países produtores (secas, enchentes, incêndios), o crescente fenômeno mundial de perdas de enxames, conhecido por CCD (Desordem de Colapso das Colônias), ou por Síndrome de Despovoamento de Colmeias, está contribuindo para a redução da produção de mel em escala global.
- Por se tratar de um mercado caracterizado por um oligopsônio (poucos grandes compradores/importadores que influenciam na formação de preços e muitos pequenos ofertantes/exportadores), se não houvesse escassez de oferta, os preços deveriam acompanhar o comportamento de queda nas quantidades exportadas.
- Por três anos consecutivos, a produção Argentina de mel foi negativamente afetada pela seca, que atingiu as principais regiões produtoras daquele país.

Exportações de cera e própolis

Em janeiro de 2011 (como mostram as planilhas 15, 16, 17 e 18, “Exportação de outras ceras de abelhas” - NCM 1521.9019), houve reduções de 35,6% em valor e de 45,2% em peso em relação ao mesmo período do ano anterior. Do total comercializado em janeiro de 2011, US$ 347.026,00, 98,7% foi somente com o Japão (US$ 342.503,00). Os outros países de destino das nossas exportações foram Cingapura, EUA e Malásia.

Apenas dois Estados realizaram exportação em janeiro: Minas Gerais (US$ 251.790,00) e São Paulo (US$95.236). O preço subiu para US$ 97,84/kg. Ver Planilha 15 e gráficos. Na Planilha 11, referente à “Exportação de própolis” (NCM 1521.9011) em janeiro de 2011, observa-se que foram realizadas exportações no valor de US$ 9.114,00, ao preço de US$ 198,13/kg. Vale destacar que as classificações NCM 1521.9019 e NCM 1521.9011 não possibilitam uma análise mais precisa do mercado de cera de abelha e de própolis, por, muitas vezes, comportarem produtos distintos sob a mesma classificação. Provavelmente, ambas tratam do mesmo produto, ou seja, da própolis.

Fonte: SEBRAE - apicultura

Governo federal vai aumentar compra direta de feijão

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, informou na tarde de ontem (17/02/11) ao governador Beto Richa do Paraná que o governo federal vai aumentar as compras diretas de feijão das atuais 100 sacas para 500 sacas por produtor. "O pedido foi encaminhado pela manhã e a resposta foi imediata", comemorou o governador.



A iniciativa de aumentar o volume de compras por produtor era uma medida necessária para evitar o desestímulo ao plantio no Paraná, maior produtor de feijão no País, situação que poderia comprometer o abastecimento nacional daqui a alguns meses, com a redução da oferta do produto no varejo. "Com a ampliação das compras por produtor, a medida certamente irá escoar a produção e evitar a queda de preços que está penalizando o produtor", disse o secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara.

Atualmente, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) compra feijão diretamente do produtor, até o limite de 100 sacos, e 15 mil toneladas, definidas para o Paraná em fevereiro de 2011.

Nas compras diretas pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) – ou por Aquisição do Governo Federal (AGF) o produtor passa a receber o preço mínimo do grão, fixado em R$ 80,00 a saca. Acontece que a super oferta de feijão derrubou as cotações e o preço caiu abaixo do mínimo para uma média de R$ 55,00 a saca.

Para o secretário Ortigara, se o governo pagar entre R$ 25,00 e R$ 30,00 por saca de feijão, vai contribuir para melhorar a renda do agricultor e não vai afetar o varejo. O secretário afirmou que a queda nos preços do feijão no varejo nunca ocorre na mesma proporção como ocorre no setor produtivo. "Se no próximo ano houver queda na área plantada e na produção, com consequente aumento no preço do grão, fatalmente vai afetar o consumidor que passará a pagar mais pelo produto", avisou.

O Paraná é o maior produtor de feijão do País, com previsão de 541 mil toneladas do grão na primeira safra (das águas) e a região de Ponta Grossa concentra essa produção, devendo produzir 128 mil toneladas, participação de 24%. No plantio, a região de Ponta Grossa tem participação de 19% em relação à área ocupada no Estado. Na safra das águas, foram plantados 340 mil hectares e na região dos Campos Gerais, foram plantados 63 mil hectares de feijão.

Em reunião, ontem (17/02/11), com a presidente da Sociedade Rural de Ponta Grossa, Sandra Queiroz; o secretário de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente de Ponta Grossa, José Fernando de Paula; os deputados estaduais Marcelo Rangel e Pedro Lupion e representantes dos produtores de feijão de Ponta Grossa, Ortigara reafirmou a disposição do governo estadual de evitar a queda dos preços pagos aos produtores.

FONTE

Agência de Notícias do Paraná

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Produtores querem garantia de preço

A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Feijão apresentará ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi, um documento pedindo ações efetivas do governo para garantir o preço mínimo do produto. Segundo o presidente da Câmara, Péricles Salazar, a principal reivindicação é o aumento do limite de sacas de 60 quilos, de 100 para 750 sacas, que cada produtor pode ofertar em leilões governamentais.
O feijão, assim como o arroz, é um dos poucos produtos agrícolas que não acompanharam o aumento dos preços internacionais dos alimentos. Em algumas regiões, a saca de feijão é vendida a R$ 50,00, enquanto o valor estabelecido pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) do governo é de R$ 80,00.
"O governo precisa praticar a PGPM de uma forma sustentável. Precisa garantir efetivamente não só o valor, mas também a quantidade por pessoa, 100 sacas por pessoa não adianta nada", afirmou Salazar. Ele disse que o documento que será entregue ao ministro tem assinaturas de representantes do setor e de parlamentares.
Salazar disse que a Câmara também criou de um grupo de trabalho permanente para acompanhar a evolução dos preços e a comercialização do feijão ao longo do ano. A primeira reunião está marcada para o dia 22 de fevereiro na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Segundo Salazar, é preciso estabelecer um preço para o produto, que seja, ao mesmo tempo, bom para o produtor e o consumidor. Da Agência Brasil.

Fonte: Gazeta do Oeste

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O que é o Garantia-Safra?

O Garantia-Safra tem como objetivo garantir renda mínima aos agricultores de localidades atingidas sistematicamente por situação de emergência ou calamidade pública por causa de estiagem ou excesso de chuvas

Quem pode se beneficiar do Garantia-Safra?

Os agricultores devem verificar se os seus municípios aderiram ao Garantia Safra. Uma vez que o município assinou o Termo de Adesão e foi definida a quantidade de agricultores, que poderão participar em sua jurisdição, inicia-se o processo de inscrição, seleção e adesão dos agricultores.

Quais são as condições para aderir ao programa?

Ser agricultor familiar, conforme definido Pronaf. Não ter renda familiar mensal superior a 1,5 (um e meio) salário mínimo. Efetuar a adesão antes do plantio e não detiver área superior a 4 módulos fiscais. A área total a ser plantada não pode superar dez hectares.

Como é realizado a seleção?

Com os agricultores inscritos é gerado uma lista em que são verificados os critérios de participação definidos em lei. A ‘Lista de Selecionados’ deve ser homologada pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS), que verifica se todos os nomes que constam da lista são realmente agricultores familiares e se as informações de renda e outros dados

Qual o valor do benefício?

Os agricultores familiares selecionados serão convocados pela prefeitura para receberem o boleto bancário com prazo determinado para pagamento da contribuição do agricultor. O valor anual do benefício é de R$ 550,00, a contribuição do agricultor R$ 5,50.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Consumo de peixe no mundo alcançou níveis históricos, diz FAO

O consumo de peixe no mundo alcançou níveis históricos, conforme relatório da organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) publicado nesta segunda-feira, que contabiliza no ano passado média de 17 quilos por pessoa.

Conforme a FAO, a quantia representa que para 3 bilhões de pessoas os peixes são 15% da dieta média de proteínas de origem animal.

Esse aumento se deve basicamente ao aumento contínuo da produção por aquicultura, que se prevê supere a pesca de captura como fonte de peixes comestíveis.

O relatório sobre o estado mundial da pesca e da aquicultura 2010 assinala que a pesca e a aquicultura representam o meio de subsistência para 540 milhões de pessoas, 8% da população mundial.

Os produtos pesqueiros continuam sendo os produtos básicos alimentares mais comercializados, com valor recorde de US$ 102 bilhões em 2008, 9% a mais na comparação com o ano anterior.

A produção mundial de peixes e produtos pesqueiros passou de 142 milhões de toneladas em 2008 para 145 milhões em 2009. Desses 145 milhões, 115 milhões são destinados ao consumo.

Pelo relatório da FAO, grande parte do peixe provém da aquicultura, que cresce a taxa anual próxima de 7%.

O relatório adverte, no entanto, que a situação das reservas mundiais de peixes não melhorou e que o percentual total das mesmas nos oceanos do mundo esgotados ou em fase de recuperação, não desceu, e calcula-se que é ligeiramente acima de 2006.

Para a FAO, 32% das reservas mundiais de peixes estão esgotadas ou em fase de recuperação e necessitam ser reconstituídas com urgência.

Richard Grainger, analista da FAO, expressou sua "preocupação" pelo fato de não ter melhorado a situação das reservas.

O relatório defende o estabelecimento de controles mais estritos no setor pesqueiro, através de medidas comerciais que limitem a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada.

Além disso, se mostra a favor de um registro mundial de embarcações pesqueiras, "que atribuiria uma identificação individual a cada navio, independentemente das mudanças de proprietário ou de bandeira que sofra a embarcação com a passagem do tempo".

Essa "transparência", precisa, tornaria mais fácil o controle policial das embarcações envolvidas em atividades de pesca ilegal.

Fonte: Folha de Pernambuco

Acompanhamento da biometria do projeto de criação
de tilapia em tanque escavado - vale do Apodi

Seis anos após morte de Dorothy Stang, CPT pede providências contra violência

O dia do aniversário de morte da missionária Dorothy Stang foi utilizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) para divulgar uma nota pública na qual pede às autoridades brasileiras que tomem providências para conter o crescimento da violência e do desmatamento em Anapu (PA). Há seis anos, a irmã Dorothy foi assassinada em função de seu trabalho junto às famílias assentadas na região e de seu Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Esperança, que procurava aliar a agricultura familiar à convivência com a Floresta Amazônica. De lá para cá, acusa a CPT, a situação tem se agravado em Anapu e em outras regiões da Amazônia, causando 18 mortes de trabalhadores no campo - somente no Pará - em 2010.



"No mês de janeiro, conforme foi noticiado pela imprensa nacional, os assentados do PDS Esperança, onde Dorothy foi morta, bloquearam as estradas que davam acesso à área para impedir a continuidade da retirada ilegal de madeira. Com essa ação os assentados pretenderam chamar a atenção das autoridades para a completa falta de fiscalização e controle dos órgãos públicos na região", diz a nota.

Após o episódio, uma audiência pública foi realizada e, segundo a CPT, a promessa de atender às reivindicações dos assentados procurou amenizar os ânimos.

A Comissão Pastoral da Terra acusa ainda madeireiras locais de cooptarem sindicatos de trabalhadores e famílias que vivem no assentamento, provocando ainda mais conflitos entre os assentados. Segundo a nota, o clima é ainda mais acirrado em função do estímulo governamental ao "agro e hidronegócios" e à mineração na região.

Para a CPT, as comunidades indígenas e camponesas da Amazônia não têm sido consideradas e nem as leis têm sido respeitadas pelo governo quando aprova projetos de infraestrutura, como a Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

Dorothy Stang foi morta em 2005 com seis tiros, aos 73 anos de idade, em uma estrada próxima a Anapu. Ela era americana naturalizada brasileira e prestava serviço pastoral na região. O mandante da morte foi o fazendeiro Vitalmiro Moura, conhecido como Bida, que passou por três julgamentos e foi condenado a 30 anos de prisão. Outras cinco pessoas foram acusadas de envolvimento no crime.

FONTE
Agência Brasil
Mariana Jungmann - Repórter
Andréa Quintiere - Edição

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

FAO teme que crise alimentar intensifique violência em países pobres

O Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) no Brasil apoia proposta para regular os preços dos alimentos no mercado internacional. O representante da FAO no Brasil, Helder Mutéia, explica que a alta instabilidade dos preços nos mercados pode levar a população que vive em regiões de extrema pobreza a protestos violentos. Segundo a entidade, o preço internacional de alimentos chegou ao seu maior valor em 20 anos.



"A crise alimentar leva à violência os países mais pobres, nesses países a população gasta mais de 70% de sua renda em alimentos. Não podemos deixar os preços dos alimentos subirem cada vez mais. Queremos resolver a situação dos preços tanto para quem produz quanto para quem consome," disse.

Segundo ele, o momento exige cautela. "Precisamos tomar atitudes para evitar uma crise e fazer um planejamento de longo prazo, não queremos brigar com os mercados, mas melhorar a maneira que os mercados funcionam", disse o representante.

A regulação do preço dos alimentos é apoiada pela FAO e pelo comércio mundial. A Organização Mundial do Comércio (OMC) tem um papel fundamental de regular a compra e venda de alimentos no Brasil.

FONTE

Agência Brasil
Talita Cavalcante - Edição

China passa Japão e é segunda maior economia mundial

Da BBC Brasil

Brasília - O governo do Japão divulgou hoje (14) o balanço econômico de 2010 e confirmou a perda do posto de segunda maior economia mundial para a China. De acordo com dados oficiais, o Produto Interno Bruto (PIB) do Japão em 2010 ficou em US$ 5,474 trilhões. Já a China fechou o ano com um acumulado de US$ 5,8786 trilhões.

A queda nas exportações e no consumo interno, desencadeada pela recessão de 2008/2009, prejudicou o desempenho do Japão. Já a China teve excelente desempenho no setor manufatureiro.

Segundo os dados divulgados pelo governo, a economia japonesa teve uma retração de 1,1% na taxa anualizada nos três últimos meses de 2010. O crescimento recuou 0,3% em relação ao trimestre anterior. Foi a primeira vez, em quatro trimestres, que a economia registrou uma contração. Assim, o PIB anual teve expansão de 3,9%.

O ritmo de recuperação do Japão foi lento demais para segurar a posição de segunda maior economia mundial, posto que o país ocupou por mais de 40 anos.
Mas o governo diz que o fato não abala a confiança dos japoneses. “Não estamos competindo por rankings, mas trabalhando para melhorar a vida dos cidadãos”, disse o ministro de Política Econômica do Japão, Kaoru Yosano.

Yosano afirmou ainda que o crescimento chinês é uma boa notícia não só para o Japão, mas para os vizinhos asiáticos. “Isso [o crescimento da China] pode ser a base de um desenvolvimento da economia regional, ou seja, da Ásia Oriental e do Sudeste”, sugeriu.

A China é atualmente o principal parceiro econômico do Japão. Empresas de eletrônicos como a Sony e fabricantes de carros como a Honda e a Toyota ganham cada vez mais espaço no gigante mercado chinês.

O índice de crescimento da China gira em torno dos 10% há alguns anos. Se o ritmo continuar assim, analistas dizem que o país asiático tomará o posto dos Estados Unidos de líder mundial em aproximadamente uma década.

A renda per capita dos japoneses, porém, ainda supera a dos chineses. Os chineses têm ganho anual de cerca de US$ 3,6 mil, enquanto os japoneses contabilizam uma renda quase dez vezes maior.

Distribuição gratuita de remédios para hipertensão e diabetes começa com filas no Rio

Isabela Vieira

Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro- No primeiro primeiro dia de distribuição gratuita de 11 remédios para diabetes e hipertensão por intermédio do Programa Farmácia Popular do Brasil, do Ministério da Saúde, algumas drogarias do Rio de Janeiro tiveram hoje (14) longas filas. Mesmo assim, as pessoas que foram pegar os medicamentos saíram satisfeitas dos estabelecimentos conveniados ao programa.

Na Farmácia Popular da Central do Brasil, alguns pessoas chegaram a ficar uma hora na fila. "Acho que eles vão colocar mais atendentes. Está começando hoje [a distribuição de remédios para diabetes e hipertensão]", disse aposentada Maria Cristina Rodrigues, 59 anos, que foi ao local buscar remédios para a pressão.

A aposentada gastava cerca de R$ 200 em remédios para ela e para o marido. Com a economia, pensa em investir mais na alimentação. "Já vai dar para melhorar alguma coisa lá em casa. Quem sabe até comprar mais coisas."

Na Farmácia Popular da Praça 15, o aposentado Pedro Romualdo contou que soube da distribuição gratuita pelos próprios atendentes, quando foi buscar um remédio na semana passada. "Eles trabalharam bem. Avisaram e eu voltei hoje para pegar de graça."

De acordo com o Ministério da Saúde, para obter de graça um dos 11 remédios para hipertensão ou diabetes em uma das 15 mil unidades do Farmácia Popular do país o paciente precisa levar a identidade, o CPF e a receita médica com validade de até 120 dias.


Edição: João Carlos Rodrigues

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Meteorologistas se reunirão para analisar as previsões climáticas para o semiárido

Meteorologistas do Nordeste e de institutos nacionais, como o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME) estarão reunidos em Natal na próxima semana com o objetivo de definir o comportamento das chuvas no semiárido nordestino para março e maio. A reunião será coordenada pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (EMPARN).
A III Reunião de Análises Climáticas para o Semiárido Nordestino será realizada nos dias 17 e 18 de fevereiro, no auditório da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca - Sape, no Centro Administrativo. A abertura do encontro acontecerá na quinta-feira (17), às 8h, no local do evento.
No primeiro dia serão apresentadas minipalestras. Os meteorologistas vão discutir o índice de Susceptibilidade ao Fenômeno da Seca para o Semiárido Nordestino, com palestra ministrada por Josemir Araújo Neves, da Emparn; e os Modelos Estocáticos para Previsão Climática, tema que será apresentado por Paulo Sérgio Lúcio, da UFRN, e se refere a modelos matemáticos que não oferecem soluções únicas, mas apresentam uma distribuição de soluções associadas a uma probabilidade.
Na sequência, será feita a análise da condição pluviométrica e das condições oceânico-atmosféricas, além de uma audioconferência com o CPTEC/SP, INMET - Brasília e outras instituições de pesquisa. A discussão online servirá para enriquecer o documento final com a previsão climática para todas as regiões do País e, de modo especial, para o Nordeste, de março a maio. As discussões técnicas serão fechadas ao público.
A divulgação da previsão climática ocorrerá na cerimônia de encerramento do encontro, na sexta-feira (18), às 11h, no Auditório da Sape. Na oportunidade, será entregue à sociedade o boletim com a previsão para os meses de março, abril e maio.

Fonte: Gazeta do Oeste

Projeto aponta oportunidades no mercado de orgânicos

Evento itinerante ‘Caravana Copa Orgânica Brasil 2014’ passará pelas 12 cidades-sede do evento esportivo e 44 cidades vizinhas

Regina Xeyla

Brasília - No dia 21 de fevereiro a ‘Caravana Copa Orgânica Brasil 2014’ colocará o pé na estrada. O evento itinerante levará conhecimento sobre a produção e o desenvolvimento do mercado de alimentos orgânicos a consumidores, produtores e empresários das 12 cidades-sede do evento esportivo e 44 cidades vizinhas. O projeto é do Instituto BioSistêmico e conta com apoio do Sebrae e outros parceiros.

“A caravana é uma ação convergente com as ações governamentais e com as propostas da Copa de 2014”, explica a engenheira agrônoma do Instituto BioSistêmico, Priscila Terrazzan. Segundo ela, o governo federal pretende fazer uma ‘copa orgânica’ e com isso irão surgir diversas oportunidades para os cerca de 90 mil produtores orgânicos, a maioria da agricultura familiar. Hoje o mercado desses produtos no Brasil encontra-se em expansão, com faturamento em torno de R$ 400 milhões. A previsão é que com o evento esportivo esse valor dobre.

A primeira parada ocorrerá no dia 21 de fevereiro na cidade de Suzano (SP). Ainda neste mês o trabalho será realizado na capital paulista, dia 22, e na cidade de Ibiúna, dia 23. Em cada uma das regiões está prevista a realização de 12 palestras de sensibilização para empresários do setor de alimentos e consumidores, 36 cursos de noções básicas de agricultura orgânica e 12 palestras de sensibilização de consumidores e produtores.

Contando com três veículos equipados e personalizados, material didático, equipe de técnicos especializados e palestrantes, a caravana espera atender a um público total de 3 mil pessoas. Todas as atividades serão gratuitas. Os interessados podem se inscrever na hora ou pelo site www.caravanacopaorganica.com.br. A previsão é percorrer todas as localidades até julho deste ano. O resultado dos trabalhos será apresentado na 7ª edição da Bio Brazil Fair, grande evento do setor, que acontece de 21 a 24 de julho, em São Paulo.

“Com a regulamentação no setor, proposta fundamental da ‘Copa Verde’, os produtores orgânicos têm excelentes oportunidades de organizar e ampliar a produção, além de tornar os produtos mais conhecidos e acessíveis”, explica Priscila Terrazzan. O Instituto BioSistêmico é uma entidade do terceiro setor voltada para o desenvolvimento de inovações tecnológicas em sustentabilidade.

A responsável por agroecologia no Sebrae, Newman Costa, explica que a instituição está presente na ação com apoio financeiro, de mobilização e de articulação junto as empresas parceiras. Além de apoiar a ‘Caravana Copa Orgânica Brasil 2014’, diversas áreas estão envolvidas com a ‘Copa Verde’, proposta pelo governo federal. “Hoje o Sebrae conta com 35 projetos agroecológicos em 20 estados. Nesses projetos são trabalhados diversos aspectos relacionados a agricultura orgânica”, afirma Newman.

Serviço
Agência Sebrae de Notícias: (61) 3243-7851/ 3243-7852/ 8118-9821/ 9977-9529
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
www.agenciasebrae.com.br


ProUni divulga lista de candidatos pré-selecionados em segunda chamada

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Os candidatos que concorrem a uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni) já podem consultar o resultado da segunda chamada na página http://siteprouni.mec.gov.br/. É preciso fornecer o número de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o CPF.

Mais de 1 milhão de estudantes se inscreveram para disputar uma das 123 mil bolsas oferecidas para o primeiro semestre de 2011. Do total, 80,5 mil são integrais e 42,6 mil, parciais, que cobrem 50% da mensalidade.

Os aprovados devem comparecer às instituições de ensino para onde foram selecionados até o dia 17 de fevereiro para a comprovação das informações prestadas durante as inscrições. A lista dos documentos que devem ser apresentados também está disponível no site do ProUni.

Caso ainda haja bolsas disponíveis, o MEC abrirá um novo período de inscrições de 21 a 24 de fevereiro. Quem já tiver conseguido uma bolsa na primeira etapa ou na segunda não poderá participar da próxima seleção.

Edição: Juliana Andrade

OMS: pelo menos 2,5 milhões de pessoas morrem a cada ano por causa do consumo de bebida alcoólica

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Pelo menos 2,5 milhões de pessoas morrem por ano, em todo o mundo, em consequência do consumo inadequado de álcool, segundo estudo divulgado hoje (11) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os especialistas do órgão analisaram 100 países e concluíram que o consumo nocivo de álcool afeta principalmente os jovens e causa uma série de doenças. Por ano, cerca de 320 mil pessoas de 15 a 29 anos de idade morrem devido ao consumo de álcool.

Para os especialistas, o consumo nocivo de álcool é caracterizado pelo uso excessivo a tal ponto de causar danos à saúde e outras consequências. Os principais fatores de risco para os consumidores de bebida alcoólica são o fato de eles fumarem, a má alimentação e o sedentarismo. As doenças mais frequentes causadas pelo consumo são as sexuais, as cardiovasculares, os vários tipos de câncer, o diabetes e os problemas pulmonares crônicos.

Desde 1999, 34 países adotaram políticas para a redução do consumo de álcool. As ações vão desde a restrição do comércio a punições para quem dirige embriagado. Eles consideram medidas eficientes aquelas que pesam no bolso do consumidor, a elevação de tributos cobrados sobre o álcool, assim como a redução da idade para comprar bebidas.

No entanto, o diretor-geral adjunto para Doenças Não Transmissíveis e Saúde Mental da OMS, Ala Alwan, advertiu que, apesar dos esforços de alguns países no sentido de adotar medidas de redução e prevenção ao consumo, é necessário intensificar os esforços. “Claramente é preciso muito mais a ser feito para reduzir a perda de vidas e o sofrimento associado ao uso nocivo de álcool. "

Por determinação da OMS, representantes de 100 países vão se unir na elaboração de uma estratégia global para reduzir o uso nocivo do álcool. A estratégia é adotar medidas que levem à divulgação de informações sobre os problemas causados pelo consumo inadequado de bebida, assim como orientar os governos para a prevenção e redução das consequências do uso nocivo de álcool.

Edição: Juliana Andrade

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Ao contrário do que se pensa, a tendência climática é de resfriamento

Muito se discute sobre o aquecimento global e suas causas, porém, para uma linha de especialistas em meteorologia, embasados em dados históricos e técnicos, o planeta vive uma fase de resfriamento da terra. O ciclo se repete a cada 30 anos e desde 1999 os dados apontam que a Terra entrou em uma fase de invernos mais rigorosos, maior número de tempestades, períodos secos mais agressivos e menores índices pluviométricos. A tendência é de agravamento até 2030.



Para o pesquisador e especialista em meteorologia, Luiz Carlos Baldicero Molion, DA Universidade Federal de Alagoas (UFAL) existe um alarmismo excessivo sobre as mudanças climáticas e a responsabilização do homem e suas atividades por esta alteração. "O ser humano habita apenas 7% da superfície da Terra e não teria como ser o responsável pela mudança global", comenta Molion. Ele enfatiza que a concentração de pessoas em grandes centros pode alterar o micro-clima local, mas não influencia diretamente em todo o clima do planeta.

As mudanças climáticas estão entre as preocupações do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), por esse motivo, na próxima Sessão Plenária, que será realizada de 9 a 11 de fevereiro de 2011 em Maceió (AL), haverá, no primeiro dia, uma apresentação técnica sobre o tema. Os esclarecimentos permitem a discussão científica entre a Diretoria e Conselheiros do CFMV para que o órgão possa atuar nas questões ambientais.

Em especial, a pecuária, uma das principais atividades econômicas do Brasil, na qual a Medicina Veterinária e Zootecnia atuam diretamente, há uma penalização excessiva dos ruminantes como agentes causadores de poluição. "Argumenta-se que esses animais são responsáveis pela concentração de metano na atmosfera, por esse motivo teremos um especialista que nos detalhará informações atualizadas", comenta o Presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda, sobre o interesse que o tema seja debatido dentro do CFMV.

De acordo com dados de Molion, a relação não pode ser justificada, já que a pecuária está em crescimento, com aumento de 17 milhões de ruminantes (subordem de mamífero) ao ano e, no mesmo período, as taxas de metano seguem estáveis no planeta - clique aqui para ver o gráfico.
FONTE

Conselho Federal de Medicina Veterinária
Flávia Tonin - Jornalista
Telefone: (61) 2106-0476

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Curso mostra como piscicultura pode gerar renda

Treinamento será realizado no município piauiense de Palmeirais e vai oferecer informações importantes para quem quer desenvolver atividade

Antônia Pessoa

Teresina - O Sebrae no Piauí, em parceria com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), realiza de sexta (4) a domingo (6) um curso de Piscicultura Básica em Palmeirais, cidade localizada a 108 quilômetros ao sul de Teresina.

Durante o curso, que acontecerá na sede da Associação dos Trabalhadores do Assentamento Barreirinha, na zona rural daquela cidade, serão abordados temas como condições necessárias à prática da piscicultura, espécies cultivadas, ecologia, preparação de viveiros e qualidade da água.

O treinamento, com duração de 24 horas, será ministrado pelo engenheiro agrônomo João Rodrigues de Azevedo Filho e se divide em aulas práticas e teóricas. A capacitação foi uma demanda dos produtores ligados à Associação dos Trabalhadores do Assentamento Barreirinha, que estão em busca de mais informação e conhecimento sobre piscicultura.

Capacidade de produção

A Associação dos Trabalhadores do Assentamento Barreirinha possui uma área de quase 10 mil metros quadrados de tanques construídos e tem grande potencial para criação de peixes. Com a estrutura já existente, a capacidade de produção de pescado na localidade é de 12 mil quilos por ano, o que deve gerar faturamento bruto em torno de R$ 60 mil.

“Pretendemos dinamizar a piscicultura na região, repassando as modernas técnicas de produção de peixes em viveiros escavados. A intenção é fazer com que a produtividade aumente e a qualidade do pescado melhore, para proporcionar um padrão de vida mais elevado às 15 famílias envolvidas no processo”, explica o gerente de Atendimento Coletivo - Agronegócios do Sebrae no Piauí, Francisco Holanda.

Outros cursos estão previstos para acontecer em Palmeirais, promovidos pelo Sebrae no Piauí. Os treinamentos em Associativismo e Gestão Ambiental serão realizados ainda no primeiro semestre de 2011.

Saiba como o Sebrae atua na área de aquicultura e pesca.

Serviço:

Mais informações sobre os cursos do Sebrae no Piauí na área de Piscicultura podem ser obtidas na Unidade de Atendimento Coletivo Agronegócios, localizada no 1º andar do prédio da instituição em Teresina, na Av. Campos Sales, nº 1046, Centro, ou pelo telefone (86) 3216-1388.

Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae no Piauí: (86) 3216-1356
Agência Sebrae de Notícias Piauí: (86) 3216-1325

Apodi será destaque em matéria no Globo Rural


A equipe da Rede Globo de Televisão esteve na última semana em Apodi gravando um especial sobre a Caatinga para o programa Globo Rural, dentre as riquezas que o nosso município tem, o programa exibirá a conservação de matas nativas na chapada, o desenvolvimento dos Assentamentos de reforma agrária, destacando o Assentamento Moacir Lucena, a comercialização dos produtos da Agricultura Familiar através das Cooperativadas. A COOAFAP apresentou seu trabalho no fortalecimento dos seus cooperados através do Presidente Irapuan Angelo, como também as diversas formas de comercialização já alcançadas ao longo de seus 10 anos, como o espaço de comercialização na sede, participação em feiras locais, regionais e até internacionais, e a venda aos programas governamentais como PAA e PNAE.

O Programa será exibido no domingo, dia 13 de março, vale apena conhecermos um pouco da nossa caatinga.

João Francisco_Marmota

Prefeitura de Apodi inicia Programa de Cortes de Terras


APODI – Mais de cinco mil hectares de terras serão preparadas para o plantio em Apodi, através do Programa de Corte de Terras mantido pela Prefeitura Municipal via Secretaria de Agricultura e Recursos Hídricos do município.

Com a chegada das chuvas a Prefeitura do Apodi, iniciou os trabalhos de corte de terra, que, assim como no ano passado, será extensivo a todas as áreas do município. O trabalho esta sendo realizado por 20 tratores contratados pela municipalidade e parcerias com as Associações Comunitárias de Produtores Rurais de todo o território apodiense.

Segundo o coordenador da Comissão do Programa Corte de Terra 2011 da Prefeitura do Apodi, Evandir de Souza, já foram doadas mais de 2.000 (duas mil horas de trator) e o Corte de Terra esta sendo feito de acordo com as regiões do município, priorizando as terras onde existem maior necessidade e urgência, devido ao risco de alagamento que impossibilitaria a realização do trabalho com a intensificação do período chuvoso.

Para o Corte de Terras convencional a Prefeitura do Apodi esta beneficiando 1.400 produtores rurais com a doação de 1.30 (uma hora e meia de trator para o corte de terra). Já no subsidiado serão 800 horas com a doação de cinco horas de trator para cada produtor. Pelo Programa de Corte de Terra entre a Prefeitura do Apodi e a Petrobrás serão atendidas 500 famílias.

De acordo com o coordenador, Evandir de Souza, a meta é ultrapassar os cinco hectares de terra cortada. Os produtores atendidos pelo programa passaram por um cadastro realizado pela Prefeitura do Apodi, Secretaria de Agricultura, Associações de Produtores Rurais e Agricultores da Agricultura Familiar. Cada família teve direito a horas de aração de acordo com a quantidade de familiares.

A prefeita, Goreti Silveira Pinto, vem dando todas as condições necessárias a coordenação do Programa Corte de Terra 2011 para que os pequenos produtores rurais e agricultores familiares do município venham a ser atendidos com o programa.

Com uma área geográfica de 1.600 km e mais de 100 comunidades rurais. Apodi é uma das cidades detentores de terras férteis e uma excelente reserva hídrica do Rio Grande do Norte. Barragem de Santa Cruz e dezenas de açudes em varias localidades da Chapada e Vale do Apodi.


ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

CONSUMO DE PEIXE BATEU RECORDE.


O consumo médio de pescados por pessoa alcançou a média de 17kg, segundo o relatório mais recente da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Apesar da aquacultura estar em rumo para superar a pesca de captura com a principal fonte de peixes, com sua produção crescendo quase 7% ao ano, a publicação destacou que o estado das populações de peixes não melhorou.

A produção mundial de peixes e seus derivados subiu de 142 milhões de toneladas em 2008 para 145 milhões no ano seguinte.

A população nunca comeu tanto peixe e cada vez mais pessoas estão empregadas ou dependem do setor pesqueiro/aquicultor. Em geral, a pesca e a aquicultura figuram como a parte mais importante da subsistência de um número estimado em 540 milhões de pessoas, 8% da população mundial. O relatório da FAO analisa os crescentes esforços legais para controles mais rígidos sobre o setor pesqueiro como, por exemplo, através de medidas de comércio e contra a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada.

A crescente demanda por peixes destaca a necessidade de uma gestão sustentável dos recursos aquáticos. O relatório recomenda uma abordagem ecossistêmica da pesca, que é uma abordagem integrada para o balanceamento de objetivos sociais com o estado da atividade pesqueira e seu ambiente natural e humano. fonte: eco.com

Fonte: Blog Castelo Morais


Governo do Rio Grande do Sul assegura medidas para produtores de arroz


O Governo Federal atenderá as reivindicações do setor orizícola gaúcho com a realização de leilões para escoamento e aquisição direta de 1,78 milhão de toneladas de grãos, medida que irá beneficiar diretamente os produtores de arroz do Rio Grande do Sul. A decisão foi da presidente, Dilma Rousseff, em resposta ao pedido encaminhado pelo Governo do Estado e comunicada na tarde de ontem (03/02/11), pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, ao governador Tarso Genro, durante encontro no Palácio Piratini.



Deste total, serão comprados por Aquisição do Governo Federal (AGF) 360 mil toneladas de arroz e 100 mil toneladas de feijão. Também serão realizados leilões do Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) de 1,02 milhão de toneladas de arroz e 300 mil toneladas de feijão. "A medida foi determinada pela presidente Dilma Rousseff e mostra a preocupação do Governo Federal em garantir uma política agrícola que ajude os produtores", afirmou o ministro.

MOVIMENTO REÚNE SC E RS NA DEFESA DA CULTURA DO ARROZ

O excesso de arroz no mercado brasileiro está achatando os preços pagos aos rizicultores. Ainda há estoques relativamente elevados nos armazéns do governo e do setor privado e a colheita da nova safra de arroz inicia no fim deste mês de fevereiro. O preço da saca já caiu 8% somente neste ano. Preocupada com essa situação, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) reúne-se com sua co-irmã gaúcha, a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), em Camaquã (RS) no dia 9 de fevereiro de 2011 para definir estratégias conjuntas.

"Vamos discutir as alternativas para evitar mais prejuízos aos produtores rurais", antecipa o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, que se reuniu neste início do mês, na sede da Faesc, com um grupo de lideranças do sul do Estado, capitaneadas pelo presidente do Sindicato Rural de Jaguaruna, Rui Geraldino Fernandes e pelo presidente da Cooperativa Agropecuária de Tubarão (Copagro), Dionísio Bressan Lemos. O objetivo do encontro foi analisar os problemas do setor e definir ações.

A importação de 1 milhão de toneladas de arroz dos países do Mercosul estaria agravando esse quadro de superoferta. Como reflexo dessa situação, o mercado está pagando de R$ 20,00 a R$ 23,00 a saca de arroz, valor abaixo do preço mínimo fixado pelo governo, de R$ 25,80.

O Brasil cultiva 2,9 milhões de hectares e produz 12,6 milhões de toneladas de grãos, sendo que os dois maiores produtores são Rio Grande do Sul, que responde por 60,9% e, Santa Catarina, por 8,4% da produção nacional. A proximidade geográfica e a afinidade econômica fazem com que os dois Estados atuem de forma coordenada na questão do arroz já que representam 70% da oferta nacional.

Pedrozo antecipou que as entidades do agronegócio programarão um grande ato de abertura da safra nos dias 24, 25 ou 26 com a presença da presidente Dilma Rousseff, ocasião em que entregarão uma pauta de reivindicações, pedindo medidas para reequilibrar o mercado brasileiro de arroz.

A Faesc adotou uma linha de reação junto aos parlamentares federais e aos ministérios da Fazenda e da Agricultura: quer a retomada dos contratos de opção ou reajuste do preço mínimo do arroz próximo aos R$ 30,00 a saca de 50 kg.

A Federação cobrará apoio aos arrozeiros, lembrando que as distorções econômicas do arroz irão se transformar em problemas sociais muito em breve.

MERCADO

O mercado do arroz é complicado e restrito. Não se trata propriamente de um commodity e os países de grande consumo (como os asiáticos) são, também, grandes produtores. São poucas as opções de transformação do arroz em outros produtos, o que limita sua industrialização. O arroz é a principal fonte de renda de 8.000 produtores catarinenses, gerando mais de 50.000 empregos diretos e indiretos. O Estado cultiva 150,5 mil hectares e produz 1 milhão e 39 mil toneladas/ano em 60 municípios do Sul, Vale do Itajaí e Norte catarinense.

FONTES Notícias do Piratini

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Parceria com fornecedoras de ração facilita compras de piscicultores

Sebrae no Piauí e entidade empresarial estimulam associativismo nos produtores do estado

Nina Werg e Antônia Pessoa

Teresina - As empresas fornecedoras de rações e insumos para peixes continuam estreitando relação comercial com os piscicultores piauienses. A parceria, firmada em 2010, tem objetivo de facilitar a compra conjunta dos produtores. O acordo é incentivado pelo Sebrae no Piauí e pela Associação Piauiense de Piscicultores. Este ano, essa parceria continua de forma mais abrangente. Na primeira compra, em agosto de 2010, foram adquiridas 30 toneladas de ração. Em 2011, o volume deve ser 50% maior.


“A ração é um dos insumos mais caros na produção de peixes. Comprando grandes quantidades, conseguimos menor preço”, afirma o presidente da Associação Piauiense de Piscicultura, Evandro Carneiro de Aragão. Além do preço mais acessível em relação ao da compra individual, a logística representa fator positivo na transação, já que os produtos são entregues na própria fazenda, reduzindo o custo do transporte.

“Permaneceremos incentivando a parceria. Os resultados obtidos servem de exemplo para os piscicultores afiliados a outras associações. A compra coletiva permite que todos possam negociar e sair ganhando. Outra economia proporcionada por essa relação comercial está no frete dos produtos”, assinala o gestor do Projeto de Piscicultura do Sebrae no Piauí, João Pinheiro Junior.

O Sebrae e demais parceiros desenvolvem junto aos envolvidos na piscicultura ações voltadas para o associativismo, empreendedorismo, gestão ambiental, consultorias e cursos tecnológicos. O estímulo ao desenvolvimento da piscicultura extensiva e intensiva, por meio da operacionalização do cultivo de peixes em viveiros escavados e tanques rede, também é incentivada pela instituição no Piauí. Conheça os projetos desenvolvidos pelo Sebrae para Aquicultura e Pesca.

Serviço:
Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae no Piauí: (86) 3216-1356
Agência Sebrae de Notícias: (86) 3216-1325