Publicação chinesa aponta que milho transgênico será exceçãoGabriela Mello
A China pode proibir o plantio em escala comercial de trigo e arroz geneticamente modificados nos próximos cinco a dez anos, informou o jornal chinês Economic Observer na edição desta segunda, dia 26. O milho transgênico provavelmente será uma exceção, já que a oferta não consegue acompanhar o ritmo da crescente demanda, revelou a publicação, citando uma fonte não identificada próxima do Ministério de Agricultura do país.
O governo chinês deve enfrentar poucos obstáculos no que se refere ao milho geneticamente modificado, já que a maioria dos grãos é usada para ração animal ou como matéria-prima de produtos alimentícios, diferentemente do trigo e do arroz, que constituem a dieta básica da maioria dos chineses, de acordo com o jornal.
A China ainda precisa de experiência na pesquisa, promoção e regulação de grãos transgênicos, acrescentou a fonte ao Economic Observer. As informações são da Dow Jones.
Agência Estado
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Milho em grão está 23% mais caro neste ano em relação a 2010
Em São Paulo, insumo registrou alta de 2% em setembro
O preço do milho em grão voltou a subir em São Paulo. Depois do recuo de 1% entre julho e agosto, o insumo voltou a trabalhar em alta em setembro e está cotado em R$ 526 por tonelada, em média, registrando uma alta de 2% em relação a agosto.
De acordo com a Scot Consultoria, existem relatos de muitos pecuaristas realizando lucro com os insumos de milho e sorgo comprados ao invés de investir em uma nova rodada de confinamento.
A valorização do produto ao longo do ano, que está 23% mais caro que no mesmo período de 2010, favorece esse comportamento.
Atualmente, para compra de uma tonelada de milho são necessárias 5,23 arrobas de boi gordo. Há um ano, com 4,6 arrobas era possível comprar a mesma quantidade do insumo.
SCOT CONSULTORIA
O preço do milho em grão voltou a subir em São Paulo. Depois do recuo de 1% entre julho e agosto, o insumo voltou a trabalhar em alta em setembro e está cotado em R$ 526 por tonelada, em média, registrando uma alta de 2% em relação a agosto.
De acordo com a Scot Consultoria, existem relatos de muitos pecuaristas realizando lucro com os insumos de milho e sorgo comprados ao invés de investir em uma nova rodada de confinamento.
A valorização do produto ao longo do ano, que está 23% mais caro que no mesmo período de 2010, favorece esse comportamento.
Atualmente, para compra de uma tonelada de milho são necessárias 5,23 arrobas de boi gordo. Há um ano, com 4,6 arrobas era possível comprar a mesma quantidade do insumo.
SCOT CONSULTORIA
Exôdo rural entre a juventude é uma realidade cada vez mais presente no Brasil
27 de setembro de 2011
Por Rachel Duarte
Do Sul 21
Debate antigo, o êxodo rural de jovens é uma realidade cada vez mais presente no Brasil. O desenvolvimento territorial está afetando diretamente esta camada da população, que se vê em constante dilema pessoal entre o campo e a cidade. Ao chegar aos centros urbanos, muitos ficam vulneráveis e não raro são tentados ao mundo do crime. Autoridades federais e gaúchas iniciaram um novo processo de redefinição das políticas públicas necessárias para atender de forma igualitária a juventude rural e urbana. O primeiro debate ocorreu nesta segunda-feira (26) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 1996 e 2006 o número de jovens com até 29 anos que deixaram o campo chegou a três milhões. “Nos jovens rurais está depositada a continuidade da atividade agrícola das famílias do campo, que são responsáveis pela capacidade produtiva do país e em manter a soberania alimentar do Brasil”, alerta a coordenadora de Desenvolvimento Humano do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ana Tereza Ferreira.
O principal problema da migração dos jovens para o campo é a falta de acesso a bens culturais e a falta de autonomia no campo, explica a coordenadora. “O campo envelheceu e os jovens rurais também querem ter acesso aos bens das demais juventudes. Na sua atividade no campo eles não são autônomos e precisam dividir a renda com o pai, dono da propriedade. Com as mulheres a subordinação é ainda maior”, salienta.
Ainda de acordo com o IBGE, os jovens brasileiros entre 15 e 29 anos têm um nível de escolaridade 50% maior do que os que moram no campo. A diferença entre os analfabetos é seis vezes maior no meio rural, por isso, a busca para uma vida melhor na cidade está na esperança de uma elevação da escolaridade.
O jovem não é marginalizado apenas pela escassez de incentivos para uma melhor vida e autonomia no meio rural. Outro fator é a expansão desordenada de territórios periféricos no último período. De acordo com o representante da Secretaria Nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades, Marden José de Andrade, desde a década de 70 até 2007, mais de 150 milhões de habitantes passaram a viver nos centros urbanos. “Atualmente, 40% da população brasileira vive em regiões metropolitanas. Nestes aglomerados o crescimento populacional é desordenado e facilita para a escassez de serviços públicos”, justifica.
Segundo ele, estão previstos no Orçamento da União para 2012, recursos específicos para resolução de conflitos fundiários urbanos. “Criamos a Política Nacional de Prevenção a Conflitos Fundiários Urbanos e queremos evitar estes conflitos”, explica.
Criminalidade
Territórios vulneráveis, como as periferias, favorecem a violência e a organização criminosa. Neste contexto, a população jovem mais uma vez é a mais exposta aos fatores externos, devido à carência de políticas públicas específicas para a juventude. “Há décadas se debate a juventude e todos dizem que os jovens são o principal foco das ações sociais do Estado brasileiro. Mas, se é verdade que o país vive um bom momento na sua economia, geração de renda e habitação, também é verdade que falta pensar na inclusão dos jovens nestas políticas”, critica a deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB).
A parlamentar, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, defende que é preciso manter o jovem no espaço rural com acesso à internet e com autonomia para sua própria moradia. Ela também sugere valorizar as potencialidades dos jovens como forma de desenvolver políticas assertivas. “Não queremos formar robôs. Precisamos oferecer oportunidades que não deixem os jovens dependentes, como oferecer microcrédito para os que produzem cultura alternativa”, exemplifica.
Neri da Costa, coordenador nacional do Projeto de Proteção de Jovens em Território Vulnerável (Protejo), do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), avalia que o programa é importante para combater a violência e competir com o crime. Por outro lado, a política está sendo redefinida pelo governo federal. “Estamos rediscutindo a metodologia do projeto. Ele foi implantado em 2007. Agora estamos revendo a grade de ações, a possibilidade de vínculo com outros projetos para que, em 2012, ele seja mais exeqüível”, afirma.
O Protejo presta assistência, por meio de programas de formação e inclusão social, a jovens adolescentes expostos à violência doméstica ou urbana ou que vivam nas ruas. O trabalho tem duração de um ano, prorrogável por mais um, e tem como foco a formação da cidadania desses jovens por meio de atividades culturais, esportivas e educacionais. “A Praça da Juventude, na Vila Bom Jesus (em Porto Alegre) também é uma ação do Pronasci e poderia ajudar na disputa com o crime, mas os recursos também foram perdidos”, critica o diretor de Juventude da Confederação Nacional das Associações de Moradores, Getúlio Vargas.
Atitude consciente
O coordenador da Central Única das Favelas do Rio Grande do Sul (Cufa-RS), Manoel Soares, acredita que as políticas públicas podem ser as melhores, mas, sem uma formação cidadã, serão sempre insuficientes. Ativista das iniciativas sociais nas periferias gaúchas, o comunicador é contrário aos críticos aos jovens do século 21. “Não acredito que é só a juventude de 64 que era inteligente e politizada. Isso é um pensamento antigo”, fala. Manoel alerta que os jovens precisam ser mais protagonistas do Brasil de hoje. “Não dá pra ficar só vendo Crepúsculo ou ouvindo Restart. Quem tem o poder na mão para se contrapor as deficiências do sistema são vocês”, completa.
Por Rachel Duarte
Do Sul 21
Debate antigo, o êxodo rural de jovens é uma realidade cada vez mais presente no Brasil. O desenvolvimento territorial está afetando diretamente esta camada da população, que se vê em constante dilema pessoal entre o campo e a cidade. Ao chegar aos centros urbanos, muitos ficam vulneráveis e não raro são tentados ao mundo do crime. Autoridades federais e gaúchas iniciaram um novo processo de redefinição das políticas públicas necessárias para atender de forma igualitária a juventude rural e urbana. O primeiro debate ocorreu nesta segunda-feira (26) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 1996 e 2006 o número de jovens com até 29 anos que deixaram o campo chegou a três milhões. “Nos jovens rurais está depositada a continuidade da atividade agrícola das famílias do campo, que são responsáveis pela capacidade produtiva do país e em manter a soberania alimentar do Brasil”, alerta a coordenadora de Desenvolvimento Humano do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ana Tereza Ferreira.
O principal problema da migração dos jovens para o campo é a falta de acesso a bens culturais e a falta de autonomia no campo, explica a coordenadora. “O campo envelheceu e os jovens rurais também querem ter acesso aos bens das demais juventudes. Na sua atividade no campo eles não são autônomos e precisam dividir a renda com o pai, dono da propriedade. Com as mulheres a subordinação é ainda maior”, salienta.
Ainda de acordo com o IBGE, os jovens brasileiros entre 15 e 29 anos têm um nível de escolaridade 50% maior do que os que moram no campo. A diferença entre os analfabetos é seis vezes maior no meio rural, por isso, a busca para uma vida melhor na cidade está na esperança de uma elevação da escolaridade.
O jovem não é marginalizado apenas pela escassez de incentivos para uma melhor vida e autonomia no meio rural. Outro fator é a expansão desordenada de territórios periféricos no último período. De acordo com o representante da Secretaria Nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades, Marden José de Andrade, desde a década de 70 até 2007, mais de 150 milhões de habitantes passaram a viver nos centros urbanos. “Atualmente, 40% da população brasileira vive em regiões metropolitanas. Nestes aglomerados o crescimento populacional é desordenado e facilita para a escassez de serviços públicos”, justifica.
Segundo ele, estão previstos no Orçamento da União para 2012, recursos específicos para resolução de conflitos fundiários urbanos. “Criamos a Política Nacional de Prevenção a Conflitos Fundiários Urbanos e queremos evitar estes conflitos”, explica.
Criminalidade
Territórios vulneráveis, como as periferias, favorecem a violência e a organização criminosa. Neste contexto, a população jovem mais uma vez é a mais exposta aos fatores externos, devido à carência de políticas públicas específicas para a juventude. “Há décadas se debate a juventude e todos dizem que os jovens são o principal foco das ações sociais do Estado brasileiro. Mas, se é verdade que o país vive um bom momento na sua economia, geração de renda e habitação, também é verdade que falta pensar na inclusão dos jovens nestas políticas”, critica a deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB).
A parlamentar, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, defende que é preciso manter o jovem no espaço rural com acesso à internet e com autonomia para sua própria moradia. Ela também sugere valorizar as potencialidades dos jovens como forma de desenvolver políticas assertivas. “Não queremos formar robôs. Precisamos oferecer oportunidades que não deixem os jovens dependentes, como oferecer microcrédito para os que produzem cultura alternativa”, exemplifica.
Neri da Costa, coordenador nacional do Projeto de Proteção de Jovens em Território Vulnerável (Protejo), do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), avalia que o programa é importante para combater a violência e competir com o crime. Por outro lado, a política está sendo redefinida pelo governo federal. “Estamos rediscutindo a metodologia do projeto. Ele foi implantado em 2007. Agora estamos revendo a grade de ações, a possibilidade de vínculo com outros projetos para que, em 2012, ele seja mais exeqüível”, afirma.
O Protejo presta assistência, por meio de programas de formação e inclusão social, a jovens adolescentes expostos à violência doméstica ou urbana ou que vivam nas ruas. O trabalho tem duração de um ano, prorrogável por mais um, e tem como foco a formação da cidadania desses jovens por meio de atividades culturais, esportivas e educacionais. “A Praça da Juventude, na Vila Bom Jesus (em Porto Alegre) também é uma ação do Pronasci e poderia ajudar na disputa com o crime, mas os recursos também foram perdidos”, critica o diretor de Juventude da Confederação Nacional das Associações de Moradores, Getúlio Vargas.
Atitude consciente
O coordenador da Central Única das Favelas do Rio Grande do Sul (Cufa-RS), Manoel Soares, acredita que as políticas públicas podem ser as melhores, mas, sem uma formação cidadã, serão sempre insuficientes. Ativista das iniciativas sociais nas periferias gaúchas, o comunicador é contrário aos críticos aos jovens do século 21. “Não acredito que é só a juventude de 64 que era inteligente e politizada. Isso é um pensamento antigo”, fala. Manoel alerta que os jovens precisam ser mais protagonistas do Brasil de hoje. “Não dá pra ficar só vendo Crepúsculo ou ouvindo Restart. Quem tem o poder na mão para se contrapor as deficiências do sistema são vocês”, completa.
sábado, 24 de setembro de 2011
Corrupção pode ser mais prejudicial ao combate à pobreza do que crise econômica, diz diretor do Pnud
Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A corrupção pode ser um entrave maior do que uma crise econômica quando o assunto é combater a pobreza no mundo. A avaliação é de Selim Jahan, diretor do Grupo de Redução da Pobreza do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), sediado em Nova York, nos Estados Unidos.
O diretor reconhece que a crise econômica vivida pelos Estados Unidos e pela Europa afeta o trabalho de diminuição do número de pobres no mundo porque diversas nações dependem da ajuda externa vinda de países mais ricos para combater a pobreza, principalmente os da África. Ele alerta que a corrupção também tem impacto negativo, porque o dinheiro a ser usado é perdido.
“Pode-se dizer que sim [que a corrupção pode ser pior que a falta de dinheiro]. Quando você tem falta de dinheiro, você não tem dinheiro. Quando você tem corrupção, você tem dinheiro, mas o perde”, disse Jahan, em entrevista exclusiva à Agência Brasil, durante sua passagem pelo país para participar de reuniões no Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG), uma parceria do Pnud com o governo brasileiro.
“O uso ineficiente dos recursos e pouco dinheiro têm o mesmo efeito”, acrescentou o economista. Segundo ele, nações como Mali e Serra Leoa já estão em busca de outros países desenvolvidos que possam ajudá-los.
Selim Jahan destaca que há conhecimento de que a corrupção está instalada dentro do Poder Público de países pobres e emergentes. As Nações Unidas têm estimulado essas nações a usar mecanismos para dar transparência aos gastos governamentais. Ele cita uma experiência na Índia em que gestores locais colocam em um mural público quanto dinheiro há disponível e o montante gasto.
Segundo Jahan, diminuir a burocracia também contribui para evitar a corrupção. “Em algumas sociedades, a corrupção é institucionalizada. Isso ocorre por muitas razões. Uma delas é que, às vezes, existem muitas regras. Se você é o responsável por essas regras, você sempre pode usá-las para conseguir dinheiro dos outros. Se você simplifica essas regras e dá transparência aos gastos, você pode reduzir a corrupção”, explicou.
A primeira das oito Metas do Milênio, propostas pelas Nações Unidas, é reduzir pela metade o número de pessoas na extrema pobreza até 2015. O Brasil já atingiu essa meta.
Edição: Lílian Beraldo
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A corrupção pode ser um entrave maior do que uma crise econômica quando o assunto é combater a pobreza no mundo. A avaliação é de Selim Jahan, diretor do Grupo de Redução da Pobreza do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), sediado em Nova York, nos Estados Unidos.
O diretor reconhece que a crise econômica vivida pelos Estados Unidos e pela Europa afeta o trabalho de diminuição do número de pobres no mundo porque diversas nações dependem da ajuda externa vinda de países mais ricos para combater a pobreza, principalmente os da África. Ele alerta que a corrupção também tem impacto negativo, porque o dinheiro a ser usado é perdido.
“Pode-se dizer que sim [que a corrupção pode ser pior que a falta de dinheiro]. Quando você tem falta de dinheiro, você não tem dinheiro. Quando você tem corrupção, você tem dinheiro, mas o perde”, disse Jahan, em entrevista exclusiva à Agência Brasil, durante sua passagem pelo país para participar de reuniões no Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG), uma parceria do Pnud com o governo brasileiro.
“O uso ineficiente dos recursos e pouco dinheiro têm o mesmo efeito”, acrescentou o economista. Segundo ele, nações como Mali e Serra Leoa já estão em busca de outros países desenvolvidos que possam ajudá-los.
Selim Jahan destaca que há conhecimento de que a corrupção está instalada dentro do Poder Público de países pobres e emergentes. As Nações Unidas têm estimulado essas nações a usar mecanismos para dar transparência aos gastos governamentais. Ele cita uma experiência na Índia em que gestores locais colocam em um mural público quanto dinheiro há disponível e o montante gasto.
Segundo Jahan, diminuir a burocracia também contribui para evitar a corrupção. “Em algumas sociedades, a corrupção é institucionalizada. Isso ocorre por muitas razões. Uma delas é que, às vezes, existem muitas regras. Se você é o responsável por essas regras, você sempre pode usá-las para conseguir dinheiro dos outros. Se você simplifica essas regras e dá transparência aos gastos, você pode reduzir a corrupção”, explicou.
A primeira das oito Metas do Milênio, propostas pelas Nações Unidas, é reduzir pela metade o número de pessoas na extrema pobreza até 2015. O Brasil já atingiu essa meta.
Edição: Lílian Beraldo
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Dia de Campo na TV mostra o melhoramento genético de peixes
O tema principal do Dia de Campo na TV desta semana é Melhoramento genético de peixes no Brasil. O programa vai ao ar dia 23 de setembro de 2011 pelo Canal Rural (Net/Sky e internet) a partir das 9h30. E no dia 25, às 8 horas, pela TV NBR (canal do Governo Federal, captada por cabo, parabólica ou internet), com reprise no dia 28, às 9h10, e no dia 30, às 16 horas.
O melhoramento genético de espécies de peixes é um dos projetos componentes de estudo da rede de pesquisa Aquabrasil, que busca ampliar as bases tecnológicas para o desenvolvimento sustentável da aquicultura no Brasil.
A pesquisadora Emiko Resende e um dos líderes técnicos da rede, o pesquisador Ricardo Ribeiro, falam sobre as tecnologias aplicadas ao melhoramento genético de peixes realizados atualmente no país e sobre a importância deste tipo de pesquisa para um maior, melhor e mais rápido desenvolvimento da aquicultura nacional.
No programa são apresentados os avanços obtidos até o momento com as espécies Tilápia, Tambaqui e Cachara. Após três anos, o projeto Aquabrasil tem obtido bons resultados e já tem tecnologias sendo transferidas para os produtores parceiros.
Segundo os pesquisadores, ao final do projeto, o objetivo é que os peixes melhorados geneticamente e alimentados com rações de baixo impacto ambiental e de maior valor nutricional, sejam mais resistentes a doenças e estresse, e que a adoção das boas práticas de manejo resultem em produtos de melhor qualidade nutritiva e sanitária com um padrão comercial competitivo de alto valor agregado e retorno econômico.
O Dia de Campo na TV sobre Melhoramento genético de peixes no Brasil é uma produção da Embrapa Pantanal (Corumbá -- MS) e Embrapa Informação Tecnológica (Brasília -- DF), unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
O melhoramento genético de espécies de peixes é um dos projetos componentes de estudo da rede de pesquisa Aquabrasil, que busca ampliar as bases tecnológicas para o desenvolvimento sustentável da aquicultura no Brasil.
A pesquisadora Emiko Resende e um dos líderes técnicos da rede, o pesquisador Ricardo Ribeiro, falam sobre as tecnologias aplicadas ao melhoramento genético de peixes realizados atualmente no país e sobre a importância deste tipo de pesquisa para um maior, melhor e mais rápido desenvolvimento da aquicultura nacional.
No programa são apresentados os avanços obtidos até o momento com as espécies Tilápia, Tambaqui e Cachara. Após três anos, o projeto Aquabrasil tem obtido bons resultados e já tem tecnologias sendo transferidas para os produtores parceiros.
Segundo os pesquisadores, ao final do projeto, o objetivo é que os peixes melhorados geneticamente e alimentados com rações de baixo impacto ambiental e de maior valor nutricional, sejam mais resistentes a doenças e estresse, e que a adoção das boas práticas de manejo resultem em produtos de melhor qualidade nutritiva e sanitária com um padrão comercial competitivo de alto valor agregado e retorno econômico.
O Dia de Campo na TV sobre Melhoramento genético de peixes no Brasil é uma produção da Embrapa Pantanal (Corumbá -- MS) e Embrapa Informação Tecnológica (Brasília -- DF), unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Arrecadação chega a R$ 74,6 bilhões em agosto e bate recorde para o mês
Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A arrecadação de impostos e contribuições federais em agosto é recorde para o mês com R$ 74,608 bilhões, informou a Receita Federal. O resultado representa um crescimento real de 8,11% em comparação com agosto de 2010. Em comparação a julho de 2011, a arrecadação teve um decréscimo de 17,63%.
No acumulado do ano, entre janeiro e agosto, a arrecadação totalizou R$ 630,464 bilhões, com crescimento real de 13,26%, resultado também recorde. De acordo com os dados divulgados pelo governo, tiveram influência na arrecadação o crescimento de 1,53% na produção industrial, o crescimento de 12,77% no volume geral de vendas, aumento na massa salarial de 15,96% e a variação do valor em dólar das importações, em 28,39%, todos entre dezembro de 2010 e julho de 2011
Daqui a pouco, em Brasília, a secretária-adjunta da Receita Federal, Zayda Bastos Manatta, dará detalhes da arrecadação no mês de agosto.
Edição: Lílian Beraldo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A arrecadação de impostos e contribuições federais em agosto é recorde para o mês com R$ 74,608 bilhões, informou a Receita Federal. O resultado representa um crescimento real de 8,11% em comparação com agosto de 2010. Em comparação a julho de 2011, a arrecadação teve um decréscimo de 17,63%.
No acumulado do ano, entre janeiro e agosto, a arrecadação totalizou R$ 630,464 bilhões, com crescimento real de 13,26%, resultado também recorde. De acordo com os dados divulgados pelo governo, tiveram influência na arrecadação o crescimento de 1,53% na produção industrial, o crescimento de 12,77% no volume geral de vendas, aumento na massa salarial de 15,96% e a variação do valor em dólar das importações, em 28,39%, todos entre dezembro de 2010 e julho de 2011
Daqui a pouco, em Brasília, a secretária-adjunta da Receita Federal, Zayda Bastos Manatta, dará detalhes da arrecadação no mês de agosto.
Edição: Lílian Beraldo
Venda de terras a investidores internacionais tem prejudicado populações mais pobres, mostra ONG
Internacional
Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A venda de terras a investidores internacionais está deixando populações pobres ainda mais vulneráveis. A avaliação é da organização não governamental (ONG) britânica Oxfam, que lançou hoje (22) o relatório Terra e Poder, que denuncia a falta de transparência na exploração e grilagem internacional de terras em países emergentes
Em dez anos, pelo menos 227 milhões de hectares foram vendidos ou alugados em países em desenvolvimento para grupos internacionais, segundo o levantamento.
Em parte, o movimento de investidores internacionais rumo a novas terras em países emergentes é explicado pela crise mundial de alimentos em 2007-2008, que levou compradores a buscar novas áreas para aumentar a produção ou simplesmente para especular no mercado mundial.
O relatório Terra e Poder avalia episódios de grilagem de terra feitos principalmente por investidores internacionais que deixaram populações de países pobres em situação de miséria e vulnerabilidade. O informe cita casos de efeitos negativos da venda de terras sobre as populações locais em Uganda, na Indonésia, em Honduras e na Guatemala.
Em Uganda, segundo a Oxfam, pelo menos 22,5 mil pessoas perderam suas terras para dar lugar a uma empresa britânica que explora madeira, a New Forest Company. O grupo é acusado de despejar agricultores sem direito à compensação ou indenização. As famílias foram deixadas sem casa, dinheiro e serviços de saúde. Algumas ficaram sem condições de enviar os filhos à escola. A empresa nega as acusações.
Na avaliação da Oxfam, se não forem tomadas medidas para evitar o avanço da grilagem internacional de terras, a situação deve se agravar. Entre os motivos para a piora do cenário, a Oxfam lista o aumento da demanda por alimentos, dos impactos das mudanças climáticas, da escassez de água e a competição por terras para produção de insumos para biocombustíveis.
No documento, a organização sugere medidas como o fortalecimento de políticas e regulamentações de posse de terras e a garantia do direito à consulta das populações que serão afetadas com os negócios
Edição: Juliana Andrade
Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A venda de terras a investidores internacionais está deixando populações pobres ainda mais vulneráveis. A avaliação é da organização não governamental (ONG) britânica Oxfam, que lançou hoje (22) o relatório Terra e Poder, que denuncia a falta de transparência na exploração e grilagem internacional de terras em países emergentes
Em dez anos, pelo menos 227 milhões de hectares foram vendidos ou alugados em países em desenvolvimento para grupos internacionais, segundo o levantamento.
Em parte, o movimento de investidores internacionais rumo a novas terras em países emergentes é explicado pela crise mundial de alimentos em 2007-2008, que levou compradores a buscar novas áreas para aumentar a produção ou simplesmente para especular no mercado mundial.
O relatório Terra e Poder avalia episódios de grilagem de terra feitos principalmente por investidores internacionais que deixaram populações de países pobres em situação de miséria e vulnerabilidade. O informe cita casos de efeitos negativos da venda de terras sobre as populações locais em Uganda, na Indonésia, em Honduras e na Guatemala.
Em Uganda, segundo a Oxfam, pelo menos 22,5 mil pessoas perderam suas terras para dar lugar a uma empresa britânica que explora madeira, a New Forest Company. O grupo é acusado de despejar agricultores sem direito à compensação ou indenização. As famílias foram deixadas sem casa, dinheiro e serviços de saúde. Algumas ficaram sem condições de enviar os filhos à escola. A empresa nega as acusações.
Na avaliação da Oxfam, se não forem tomadas medidas para evitar o avanço da grilagem internacional de terras, a situação deve se agravar. Entre os motivos para a piora do cenário, a Oxfam lista o aumento da demanda por alimentos, dos impactos das mudanças climáticas, da escassez de água e a competição por terras para produção de insumos para biocombustíveis.
No documento, a organização sugere medidas como o fortalecimento de políticas e regulamentações de posse de terras e a garantia do direito à consulta das populações que serão afetadas com os negócios
Edição: Juliana Andrade
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Irã compra 34,9% do milho produzido em Mato Grosso em agosto
Taiwan e Marrocos foram os outros principais importadores do grão do Estado
O Irã foi o principal destino do milho produzido no Mato Grosso em agosto deste ano, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA). Taiwan e Marrocos seguem em segundo e terceiro lugar, respectivamente.
De acordo com o levantamento, em agosto, o país comprou 391 mil toneladas de milho grão. No total, foram exportadas pelo estado 1,12 milhões de toneladas.
No mês anterior, o Mato Grosso foi responsável pela exportação de 209 mil toneladas do produto, sendo que 45 mil toneladas tiveram o Irã como destino.
O porto de Santos segue como a principal rota de saída do grão, sendo responsável por 63% dos embarques entre janeiro e agosto de 2011.
fonte: Rural BR
O Irã foi o principal destino do milho produzido no Mato Grosso em agosto deste ano, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA). Taiwan e Marrocos seguem em segundo e terceiro lugar, respectivamente.
De acordo com o levantamento, em agosto, o país comprou 391 mil toneladas de milho grão. No total, foram exportadas pelo estado 1,12 milhões de toneladas.
No mês anterior, o Mato Grosso foi responsável pela exportação de 209 mil toneladas do produto, sendo que 45 mil toneladas tiveram o Irã como destino.
O porto de Santos segue como a principal rota de saída do grão, sendo responsável por 63% dos embarques entre janeiro e agosto de 2011.
fonte: Rural BR
Preço do milho sobe em setembro na região de Campinas (SP)
Grão está 28% mais caro que no mesmo período de 2010
O mercado do milho está firme e registrou aumento de preços no mês de setembro.
Na região de Campinas (SP), o grão está cotado em R$ 32 por saca. Uma alta de 5,6% em relação à média de agosto. O produto está 28% mais caro que no mesmo período do ano passado. Este fato tem feito com que o produtor adiante a comercialização do grão.
Em Mato Grosso, aproximadamente 87% do milho safrinha 2010/2011 foi comercializado. Neste mesmo período de 2010, a comercialização havia atingido 79,4%.
No mercado futuro da BVMFBovespa, os contratos com vencimentos em novembro de 2011 fecharam nessa terça, dia 20, cotados em R$ 32,69 por saca.
A expectativa é de mercado firme para o milho neste segundo semestre. Além da boa demanda interna, os preços firmes no mercado internacional dão sustentação às cotações.
fonte: Rural BR
O mercado do milho está firme e registrou aumento de preços no mês de setembro.
Na região de Campinas (SP), o grão está cotado em R$ 32 por saca. Uma alta de 5,6% em relação à média de agosto. O produto está 28% mais caro que no mesmo período do ano passado. Este fato tem feito com que o produtor adiante a comercialização do grão.
Em Mato Grosso, aproximadamente 87% do milho safrinha 2010/2011 foi comercializado. Neste mesmo período de 2010, a comercialização havia atingido 79,4%.
No mercado futuro da BVMFBovespa, os contratos com vencimentos em novembro de 2011 fecharam nessa terça, dia 20, cotados em R$ 32,69 por saca.
A expectativa é de mercado firme para o milho neste segundo semestre. Além da boa demanda interna, os preços firmes no mercado internacional dão sustentação às cotações.
fonte: Rural BR
Europa defende o direito de produzir mel livre de pólen transgênico 19 de setembro de 2011
19 de setembro de 2011
O Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) determinou que a produção de mel seja feita sem a presença de pólen derivado de plantas geneticamente modificadas. De acordo com a decisão, que segue o parecer do Procurador Geral da República, a presença de pólen de plantas transgênicas requer autorização específica.
As consequências da produção de mel com pólen de plantas transgênicas podem ser extremamente graves, como comercializar a produtos contaminados. O Greenpeace e a COAG (Coordenadora de Organizações de Agricultores e Pecuaristas) obriga o Governo a tomar medidas urgentes para evitar danos para o setor, começando com a proibição de cultivo de culturas transgênicas na Espanha.
fonte: MST
O Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) determinou que a produção de mel seja feita sem a presença de pólen derivado de plantas geneticamente modificadas. De acordo com a decisão, que segue o parecer do Procurador Geral da República, a presença de pólen de plantas transgênicas requer autorização específica.
As consequências da produção de mel com pólen de plantas transgênicas podem ser extremamente graves, como comercializar a produtos contaminados. O Greenpeace e a COAG (Coordenadora de Organizações de Agricultores e Pecuaristas) obriga o Governo a tomar medidas urgentes para evitar danos para o setor, começando com a proibição de cultivo de culturas transgênicas na Espanha.
fonte: MST
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Acusados de matar ambientalistas são presos no Pará
Operação das Polícias Civil e Militar do Pará prendeu neste domingo (18), em Novo Repartimento, dois homens acusados de envolvimento na morte do casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo Silva.
Os ambientalistas foram mortos por tiros de espingarda em uma emboscada ocorrida em maio deste ano, na estrada de acesso ao assentamento Praialta Piranhanheira, em Nova Ipixuna.
José Rodrigues Moreira, 43 anos, considerado o mandante do crime, e seu irmão, Lindonjonson...
... ver notícia completa em: G1 - Globo.com
Autor: Eduardo Carvalho Do G1, em São Paulo
Os ambientalistas foram mortos por tiros de espingarda em uma emboscada ocorrida em maio deste ano, na estrada de acesso ao assentamento Praialta Piranhanheira, em Nova Ipixuna.
José Rodrigues Moreira, 43 anos, considerado o mandante do crime, e seu irmão, Lindonjonson...
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Autor: Eduardo Carvalho Do G1, em São Paulo
Acusados de matar ambientalistas são presos no Pará
Operação das Polícias Civil e Militar do Pará prendeu neste domingo (18), em Novo Repartimento, dois homens acusados de envolvimento na morte do casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo Silva.
Os ambientalistas foram mortos por tiros de espingarda em uma emboscada ocorrida em maio deste ano, na estrada de acesso ao assentamento Praialta Piranhanheira, em Nova Ipixuna.
José Rodrigues Moreira, 43 anos, considerado o mandante do crime, e seu irmão, Lindonjonson...
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Autor: Eduardo Carvalho Do G1, em São Paulo
Os ambientalistas foram mortos por tiros de espingarda em uma emboscada ocorrida em maio deste ano, na estrada de acesso ao assentamento Praialta Piranhanheira, em Nova Ipixuna.
José Rodrigues Moreira, 43 anos, considerado o mandante do crime, e seu irmão, Lindonjonson...
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Autor: Eduardo Carvalho Do G1, em São Paulo
Acusados de matar ambientalistas são presos no Pará
Operação das Polícias Civil e Militar do Pará prendeu neste domingo (18), em Novo Repartimento, dois homens acusados de envolvimento na morte do casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo Silva.
Os ambientalistas foram mortos por tiros de espingarda em uma emboscada ocorrida em maio deste ano, na estrada de acesso ao assentamento Praialta Piranhanheira, em Nova Ipixuna.
José Rodrigues Moreira, 43 anos, considerado o mandante do crime, e seu irmão, Lindonjonson...
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Autor: Eduardo Carvalho Do G1, em São Paulo
Os ambientalistas foram mortos por tiros de espingarda em uma emboscada ocorrida em maio deste ano, na estrada de acesso ao assentamento Praialta Piranhanheira, em Nova Ipixuna.
José Rodrigues Moreira, 43 anos, considerado o mandante do crime, e seu irmão, Lindonjonson...
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Autor: Eduardo Carvalho Do G1, em São Paulo
Mais de 100 concursos têm inscrição aberta
Pelo menos 105 concursos públicos em todo o país estão com inscrições abertas nesta segunda-feira (19) e reúnem 20.178 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade. Só o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) oferece 4.250 vagas.
Os salários chegam a R$ 21.766,15 no Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (Minas Gerais) e no Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (Mato Grosso).
Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva, ou seja, os...
... ver notícia completa em: G1 - Globo.com
Autor: Do G1, em São Paulo
Os salários chegam a R$ 21.766,15 no Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (Minas Gerais) e no Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (Mato Grosso).
Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva, ou seja, os...
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Autor: Do G1, em São Paulo
sábado, 17 de setembro de 2011
Imóveis Rurais deverão ser regularizados até o final do ano
De acordo com A SEARA a cidade de Apodi é uma das poucas que estão com os processos de georreferenciamento de imóveis rurais, mais adiantados no estado. O Secretário de Agricultura de Apodi Elthon Rosemberg afirma que com a parceria firmada em Natal entre Secretaria de Estado e Município, deverá se resolver às pendências de ordem de cadastros, algum problema de demissão e localização.
O fato é a garantia de que o agricultor terá o seu direito garantido quando necessitar da apresentação da documentação de seu imóvel. Segundo o Secretário Gilberto Jales a previsão de entregar os títulos regularizados é até o final do ano.
ASCOM - PMA
O fato é a garantia de que o agricultor terá o seu direito garantido quando necessitar da apresentação da documentação de seu imóvel. Segundo o Secretário Gilberto Jales a previsão de entregar os títulos regularizados é até o final do ano.
ASCOM - PMA
Prefeitura de Apodi na luta pela legalização dos imóveis rurais
Gilberto Jales Secretário de Estado da SEARA, Secretário de Agricultura de Apodi Elthon Noremberg,Eron Costa subsecretário de Apodi, Raimundo de Moisés e o presidente da COOAFAP Irapua.
A certificação de um imóvel rural corresponde à elaboração de uma planta georreferenciada deste imóvel, acompanhada da declaração de todos os seus confrontantes, concordando com os limites levantados e com o encaminhamento percorrido pelo agrimensor credenciado, durante os serviços de georreferenciamento.
ASCOM - PMA
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Camponeses são os mais afetados por pobreza extrema no Brasil, aponta Ipea
15 de setembro de 2011
Por Guilherme Balza
Do UOL Notícias
58% dos brasileiros vivem com menos de R$ 465 por mês; "não pobres" são minoria
Apesar do crescimento da renda e a redução da pobreza nos últimos anos, a maioria dos brasileiros vivia, em 2009, com menos de um salário mínimo, segundo estudo do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) divulgado nesta quinta-feira (14). De acordo com o órgão, a renda per capita mensal de 58% dos brasileiros (106,9 milhões) era, há dois anos, igual ou inferior a R$ 465 –salário mínimo da época.
No estudo, o Ipea dividiu os brasileiros com renda mensal inferior a R$ 465 em três grupos: “extremamente pobres” (com renda per capita até R$ 67), “pobres” (renda de R$ 67 a R$ 134) e vulneráveis (renda entre R$ 134 a R$ 465).
A população com renda per capita mensal superior a R$ 465 foi classificada como “não pobre” e representa 42% dos brasileiros (78 milhões de pessoas).
Para o Ipea, os principais fatores que levam os camponeses à pobreza são, pela ordem, o pequeno tamanho de suas terras; a baixa disponibilidade de insumos agrícolas, especialmente de água; a falta de assistência técnica; e os baixos preços pagos pelos seus produtos.
Ainda entre os extremamente pobres, 32% do grupo era composto por famílias que têm como fonte de renda trabalhos informais, sem registro em carteira; 29% por famílias desempregadas; e 3% por famílias com pelo menos um trabalhador formal.
Na faixa dos “pobres”, o maior grupo é o de famílias que vivem do trabalho informal (45%), seguido das famílias que tem ao menos um trabalhador formal (23%) e das famílias camponesas (21%).
Já entre os “vulneráveis”, 56% das famílias têm algum trabalhador formal e 29% tem como fonte de renda o trabalho informal. No grupo de “não pobres”, o percentual de famílias com algum trabalhador formal sobe para 75%, e o de famílias camponesas não passa de 3%.
Nordeste concentra pobreza
O estudo apontou ainda que mais de 30% dos extremamente pobres moram na zona rural de pequenos municípios do Nordeste. Outros 20% desse grupo vivem na área urbana das pequenas cidades nordestinas. Cerca de 10% dos extremamente pobres estão nas áreas urbanas das grandes cidades do Nordeste e outros 10% nas cidades grandes do Sudeste.
O Ipea é uma fundação pública federal vinculada ao Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República do Brasil.
Por Guilherme Balza
Do UOL Notícias
58% dos brasileiros vivem com menos de R$ 465 por mês; "não pobres" são minoria
Apesar do crescimento da renda e a redução da pobreza nos últimos anos, a maioria dos brasileiros vivia, em 2009, com menos de um salário mínimo, segundo estudo do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) divulgado nesta quinta-feira (14). De acordo com o órgão, a renda per capita mensal de 58% dos brasileiros (106,9 milhões) era, há dois anos, igual ou inferior a R$ 465 –salário mínimo da época.
No estudo, o Ipea dividiu os brasileiros com renda mensal inferior a R$ 465 em três grupos: “extremamente pobres” (com renda per capita até R$ 67), “pobres” (renda de R$ 67 a R$ 134) e vulneráveis (renda entre R$ 134 a R$ 465).
A população com renda per capita mensal superior a R$ 465 foi classificada como “não pobre” e representa 42% dos brasileiros (78 milhões de pessoas).
Para o Ipea, os principais fatores que levam os camponeses à pobreza são, pela ordem, o pequeno tamanho de suas terras; a baixa disponibilidade de insumos agrícolas, especialmente de água; a falta de assistência técnica; e os baixos preços pagos pelos seus produtos.
Ainda entre os extremamente pobres, 32% do grupo era composto por famílias que têm como fonte de renda trabalhos informais, sem registro em carteira; 29% por famílias desempregadas; e 3% por famílias com pelo menos um trabalhador formal.
Na faixa dos “pobres”, o maior grupo é o de famílias que vivem do trabalho informal (45%), seguido das famílias que tem ao menos um trabalhador formal (23%) e das famílias camponesas (21%).
Já entre os “vulneráveis”, 56% das famílias têm algum trabalhador formal e 29% tem como fonte de renda o trabalho informal. No grupo de “não pobres”, o percentual de famílias com algum trabalhador formal sobe para 75%, e o de famílias camponesas não passa de 3%.
Nordeste concentra pobreza
O estudo apontou ainda que mais de 30% dos extremamente pobres moram na zona rural de pequenos municípios do Nordeste. Outros 20% desse grupo vivem na área urbana das pequenas cidades nordestinas. Cerca de 10% dos extremamente pobres estão nas áreas urbanas das grandes cidades do Nordeste e outros 10% nas cidades grandes do Sudeste.
O Ipea é uma fundação pública federal vinculada ao Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República do Brasil.
Ministério da Pesca quer brasileiros comendo mais pescado
15/09/2011 - 18h30
Da Agência Brasil
Brasília – No Brasil, o consumo de peixe por pessoa está abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde. De acordo com dados oficiais, cada brasileiro come, em média, 9 quilos de pescado por ano, quando o ideal, segundo a OMS, são 12 quilos. Para mudar este quadro, o Ministério da Pesca e Aquicultura promove todos os anos a campanha Semana do Peixe, que este ano está na sua oitava edição.
Dentro das ações da campanha, que vai até o dia 24 deste mês, o ministro Luiz Sérgio visitou hoje (15) vários supermercados do Distrito Federal (DF). Ele admitiu que o preço cobrado pelo produto é um dos obstáculos para o aumento do consumo. “É um fator que precisamos superar”. Mas, para o ministro, isso pode ser mudado com o aumento da produção do pescado no país. “A campanha é importante porque o Brasil produz 1,2 milhão de toneladas de peixe, o que é muito pouco, mas podemos dobrar e até triplicar essa produção”, disse.
A professora de nutrição Rosane Pescador, da Universidade Católica de Brasília (UCB), elogiou a iniciativa do governo de incentivar o consumo de peixe no país. A nutricionista ressaltou que o peixe pode substituir a carne vermelha sem causar danos nem prejuízos à saúde. “O peixe tem menos calorias e detém [os ácidos graxos] ômega 3. Também atua na prevenção de doenças. O consumo de peixe é bom para as gestantes porque gera efeitos positivos na área cerebral da criança. Uma outra vantagem é que o peixe pode substituir a carne vermelha tranquilamente. As pessoas devem consumir peixe pelo menos duas vezes por semana”, declarou.
De acordo com especialistas, a ingestão do ômega 3 auxilia na redução dos níveis de triglicerídeos e colesterol considerados negativos. Além de estar presentes em peixes, ele é encontrado nas nozes, castanhas, folhagens de rúcula e nos óleos vegetais.
No caso do peixe, é necessário observar uma série de detalhes na hora de comprá-lo, como se a pele está firme, úmida e sem a presença de manchas, assim como os olhos, que devem estar brilhantes, e as escamas firmes
Edição: Aécio Amado
Da Agência Brasil
Brasília – No Brasil, o consumo de peixe por pessoa está abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde. De acordo com dados oficiais, cada brasileiro come, em média, 9 quilos de pescado por ano, quando o ideal, segundo a OMS, são 12 quilos. Para mudar este quadro, o Ministério da Pesca e Aquicultura promove todos os anos a campanha Semana do Peixe, que este ano está na sua oitava edição.
Dentro das ações da campanha, que vai até o dia 24 deste mês, o ministro Luiz Sérgio visitou hoje (15) vários supermercados do Distrito Federal (DF). Ele admitiu que o preço cobrado pelo produto é um dos obstáculos para o aumento do consumo. “É um fator que precisamos superar”. Mas, para o ministro, isso pode ser mudado com o aumento da produção do pescado no país. “A campanha é importante porque o Brasil produz 1,2 milhão de toneladas de peixe, o que é muito pouco, mas podemos dobrar e até triplicar essa produção”, disse.
A professora de nutrição Rosane Pescador, da Universidade Católica de Brasília (UCB), elogiou a iniciativa do governo de incentivar o consumo de peixe no país. A nutricionista ressaltou que o peixe pode substituir a carne vermelha sem causar danos nem prejuízos à saúde. “O peixe tem menos calorias e detém [os ácidos graxos] ômega 3. Também atua na prevenção de doenças. O consumo de peixe é bom para as gestantes porque gera efeitos positivos na área cerebral da criança. Uma outra vantagem é que o peixe pode substituir a carne vermelha tranquilamente. As pessoas devem consumir peixe pelo menos duas vezes por semana”, declarou.
De acordo com especialistas, a ingestão do ômega 3 auxilia na redução dos níveis de triglicerídeos e colesterol considerados negativos. Além de estar presentes em peixes, ele é encontrado nas nozes, castanhas, folhagens de rúcula e nos óleos vegetais.
No caso do peixe, é necessário observar uma série de detalhes na hora de comprá-lo, como se a pele está firme, úmida e sem a presença de manchas, assim como os olhos, que devem estar brilhantes, e as escamas firmes
Edição: Aécio Amado
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Vereadores absolvem prefeito de MT acusado de abuso sexual infantil
Os vereadores da Câmara Municipal de Dom Aquino, a 172 quilômetros de Cuiabá, decidiram rejeitar o pedido de cassação do prefeito afastado Eduardo Zeferino, que é acusado de abusar sexualmente de cinco meninas menores de 14 anos na cidade. Zeferino nega todas as acusações.
A sessão que decidiu pela absolvição de Zeferino durou cerca de seis horas. Por cinco votos a quatro, os vereadores decidiram que o prefeito deve voltar ao cargo ainda nesta quinta-feira (15).
O prefeito afastado chegou a ficar...
... ver notícia completa em: G1 - Globo.com
Autor: Do G1 MT
A sessão que decidiu pela absolvição de Zeferino durou cerca de seis horas. Por cinco votos a quatro, os vereadores decidiram que o prefeito deve voltar ao cargo ainda nesta quinta-feira (15).
O prefeito afastado chegou a ficar...
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Autor: Do G1 MT
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Produtores rurais se unem para mostrar a importância do campo
Com o objetivo de participar das discussões sobre o Novo Código Florestal, que está em tramitação no Senado Federal, e mostrar aos senadores e à sociedade em geral, a realidade do campo e o papel dos agropecuaristas na criação de riqueza e alimentos para o país e na conservação da natureza foi criado o grupo Brasil Verde que Alimenta, que reúne dezenas de associações e sindicatos de produtores de todo o país.
A inciativa é coordenada pelo Conselho de Produtores Rurais, que representa mais de 40 mil produtores brasileiros de soja, milho, feijão, fruticultura, amendoim, cana, eucalipto, além de carnes bovina, suína e de aves.
Muitos deles participam de diferentes cooperativas, razão pela qual a linha de atuação do Brasil Verde que Alimenta segue e busca complementar a orientação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Nascido em Ribeirão Preto no primeiro semestre de 2011, o Conselho já se espalhou por todo o Estado de São Paulo e pelo Brasil. Desde então, seus representantes têm participado de uma intensa campanha de divulgação de suas posições em defesa do campo e da conservação da natureza.
Nesse sentido, os dirigentes do Conselho estiveram presentes no corpo a corpo na Câmara dos Deputados, durante a tramitação do projeto do Novo Código Florestal. Agora, voltam sua atuação para o Senado Federal, assistindo a todas as audiências e expondo aos senadores o ponto de vista dos produtores rurais.
O Conselho também está dando continuidade ao trabalho iniciado na Câmara dos Deputados, quando apoiou o relator, deputado Aldo Rebelo. Para tanto já fez visitas e reuniões com os relatores no Senado Federal, respectivamente Luiz Henrique da Silveira e Jorge Viana, bem como a outros senadores, argumentando e entregando documentos que defendem a reforma do atual Código Florestal.
O Conselho entende que o atual Código Florestal precisa ser modificado e atua para ajudar e complementar o trabalho que está sendo realizado por entidades, tais como Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), OCB, Frente Parlamentar da Agropecuária e ações de divulgação como o Sou Aagro. Entre os seus objetivos também está mostrar que florestas atualmente existentes em propriedades particulares são conservadas pelos produtores e que a produção de alimentos pode se compatibilizar perfeitamente com a preservação ambiental, dentro de normas viáveis e do interesse do nosso país.
O Conselho também procura mostrar que o Brasil tem dimensões continentais, com situações completamente diversas em suas várias regiões e sub-regiões, e Novo Código Florestal deve levar isso conta. À frente dos trabalhos do grupo Brasil Verde que Alimenta e da sua linha de autuação, estão produtores que conhecem o assunto a fundo, além de diversos presidentes de associações e sindicatos rurais.
FONTE
Conselho de Produtores Rurais
Evanildo da Silveira e Rivaldo Chinem - Jornalistas
A inciativa é coordenada pelo Conselho de Produtores Rurais, que representa mais de 40 mil produtores brasileiros de soja, milho, feijão, fruticultura, amendoim, cana, eucalipto, além de carnes bovina, suína e de aves.
Muitos deles participam de diferentes cooperativas, razão pela qual a linha de atuação do Brasil Verde que Alimenta segue e busca complementar a orientação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Nascido em Ribeirão Preto no primeiro semestre de 2011, o Conselho já se espalhou por todo o Estado de São Paulo e pelo Brasil. Desde então, seus representantes têm participado de uma intensa campanha de divulgação de suas posições em defesa do campo e da conservação da natureza.
Nesse sentido, os dirigentes do Conselho estiveram presentes no corpo a corpo na Câmara dos Deputados, durante a tramitação do projeto do Novo Código Florestal. Agora, voltam sua atuação para o Senado Federal, assistindo a todas as audiências e expondo aos senadores o ponto de vista dos produtores rurais.
O Conselho também está dando continuidade ao trabalho iniciado na Câmara dos Deputados, quando apoiou o relator, deputado Aldo Rebelo. Para tanto já fez visitas e reuniões com os relatores no Senado Federal, respectivamente Luiz Henrique da Silveira e Jorge Viana, bem como a outros senadores, argumentando e entregando documentos que defendem a reforma do atual Código Florestal.
O Conselho entende que o atual Código Florestal precisa ser modificado e atua para ajudar e complementar o trabalho que está sendo realizado por entidades, tais como Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), OCB, Frente Parlamentar da Agropecuária e ações de divulgação como o Sou Aagro. Entre os seus objetivos também está mostrar que florestas atualmente existentes em propriedades particulares são conservadas pelos produtores e que a produção de alimentos pode se compatibilizar perfeitamente com a preservação ambiental, dentro de normas viáveis e do interesse do nosso país.
O Conselho também procura mostrar que o Brasil tem dimensões continentais, com situações completamente diversas em suas várias regiões e sub-regiões, e Novo Código Florestal deve levar isso conta. À frente dos trabalhos do grupo Brasil Verde que Alimenta e da sua linha de autuação, estão produtores que conhecem o assunto a fundo, além de diversos presidentes de associações e sindicatos rurais.
FONTE
Conselho de Produtores Rurais
Evanildo da Silveira e Rivaldo Chinem - Jornalistas
Mais de 46 milhões de norte-americanos estão abaixo da linha pobreza
O número de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza nos Estados Unidos aumentou para 15,1% da população em 2010, chegando ao recorde de 46,2 milhões de pessoas. Os dados são do censo norte-americano, divulgado ontem (13/09/11). É o maior contingente de pessoas abaixo da linha da pobreza dos últimos 52 anos, desde que os dados começaram a ser coletados. Em 2009, 14,3% da população norte-americana vivia abaixo da linha da pobreza.
O índice de aumento no número de pobres foi registrado pelo terceiro ano consecutivo e é o maior desde 1993. Atualmente, um em cada seis americanos vive na pobreza. Os Estados Unidos passam por um dos seus piores momentos econômicos. O governo tenta buscar meios para reduzir os impactos da crise, mas há também dificuldades políticas envolvendo as negociações.
No dia 12 de setembro de 2011, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu ao Congresso que aprove, o mais rápido o possível, sem postergações ou manobras, o projeto de lei que propõe medidas para a geração de empregos. O pacote prevê a criação de postos de trabalho a partir de cortes de impostos, gastos em projetos sociais e ajuda para governos locais e estaduais.
No dia 8, Obama anunciou cortes de impostos para pequenos negócios e a classe média e o aumento da tributação sobre as grandes empresas e os mais ricos, como fundamentos da proposta de US$ 447 bilhões destinados a reativar a criação de empregos nos Estados Unidos.
FONTE
Agência Brasil
Renata Giraldi - Repórter
Lana Cristina - Edição
O índice de aumento no número de pobres foi registrado pelo terceiro ano consecutivo e é o maior desde 1993. Atualmente, um em cada seis americanos vive na pobreza. Os Estados Unidos passam por um dos seus piores momentos econômicos. O governo tenta buscar meios para reduzir os impactos da crise, mas há também dificuldades políticas envolvendo as negociações.
No dia 12 de setembro de 2011, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu ao Congresso que aprove, o mais rápido o possível, sem postergações ou manobras, o projeto de lei que propõe medidas para a geração de empregos. O pacote prevê a criação de postos de trabalho a partir de cortes de impostos, gastos em projetos sociais e ajuda para governos locais e estaduais.
No dia 8, Obama anunciou cortes de impostos para pequenos negócios e a classe média e o aumento da tributação sobre as grandes empresas e os mais ricos, como fundamentos da proposta de US$ 447 bilhões destinados a reativar a criação de empregos nos Estados Unidos.
FONTE
Agência Brasil
Renata Giraldi - Repórter
Lana Cristina - Edição
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Organizadores de marcha querem mudar leis e inibir corrupção
Segundo ela, o grupo planeja colher assinaturas para apresentar projetos de lei de iniciativa popular com o objetivo de, por exemplo, extinguir o voto secreto na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
Segundo José Jance Marques, que ajudou na divulgação da marcha, os organizadores planejam esperar a reação dos políticos, "que devem ter entendido o recado", para então planejar os próximos protestos. "A cobrança tem que continuar e, depois de ontem [07/09/11], não dá para deixar passar em branco essa oportunidade. A ideia é sim fazer outros atos", disse Jance, lembrando que a página da marcha no site de relacionamentos Facebook continuará ativa.
Promovida em várias cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, a marcha levou, somente em Brasília, entre 25 mil e 30 mil pessoas à Esplanada dos Ministérios. Precisar o número exato de participantes é quase impossível já que, na capital federal, muita gente que assistia ao desfile oficial de 7 de Setembro aderiu ao protesto.
"O resultado foi positivo e nos surpreendeu demais. Com a adesão de parte do público que estava na Esplanada para assistir ao desfile, conseguimos fazer com que o número de participantes fosse muito maior que as 25 mil confirmações que tínhamos no Facebook", avaliou Luciana, destacando que a marcha obteve inclusive a atenção da imprensa internacional, com pedidos de entrevistas feitos por jornais da Alemanha, dos Estados Unidos e da Argentina.
Para Luciana, a população está cansada e descrente com as tradicionais formas de organização política e, por isso, não cabia criticar alguém em particular na manifestação. "Fomos procurados por alguns partidos e políticos que queriam que levantássemos bandeiras específicas, contra alguém em particular, mas nunca aceitamos isso. Conseguimos realizar uma marcha apartidária."
O apartidarismo levou Luciana e outros organizadores a ouvir acusações de não terem "formação política", fato que ela admite e não vê como algo negativo. "Eu realmente não tenho muito conhecimento sobre os partidos políticos e nunca havia participado de manifestações. Fizemos a coisa toda de forma amadora e não sabíamos nem o que fazer quando vimos tanta gente reunida. Só que, além da indignação, foi justamente o caráter apartidário da marcha que motivou tanta gente a participar. Ninguém ali queria empunhar a bandeira de qualquer partido, mas sim, a do Brasil."
Para o cientista político Luciano Dias, o desafio dos organizadores da marcha será transformar a manifestação apartidária de insatisfação popular em algo capaz de promover transformações políticas reais. Para ele, embora seja uma iniciativa importante, a crítica genérica à corrupção é pouco eficaz.
"A marcha foi uma iniciativa importante. A questão agora é se essa manifestação conseguirá se tornar um movimento político. E, para isso, é preciso ter um objetivo claro, como a aprovação de uma nova legislação anticorrupção", destacou o especialista.
OPOSIÇÃO SEM LEGITIMIDADE
Sobre a diferença entre a marcha e outras iniciativas que não obtiveram o mesmo respaldo popular, como a tentativa de partidos de oposição de instalar uma comissão parlamentar de inquérito (CPI), o cientista respondeu que a "a oposição não tem legitimidade para liderar um movimento contra a corrupção, pois ela também tem problemas nesse sentido".
O apoio de entidades civis como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), segundo Luciana, só se concretizou nos últimos dias antes da marcha e foi mais de ordem institucional. Tanto que, garante ela, foram os próprios manifestantes que contribuíram para a confecção de cerca de 20 mil panfletos de divulgação do ato e para a compra do tecido e da tinta usada para as faixas contra a corrupção.
"Durante todo o tempo, destacamos muito a responsabilidade de cada um e que qualquer mudança só será possível com a união do povo. Deu para ver que está todo mundo insatisfeito e que há uma vontade de mudança muito grande", afirmou a vendedora autônoma.
Diante do resultado da marcha e da atenção que vem recebendo da mídia, Luciana diz que tem ouvido brincadeiras sobre a possibilidade de disputar um cargo eletivo. Possibilidade que ela descarta. "Acho mais fácil eu ajudar a conseguirmos 1 milhão de assinaturas [para um projeto de lei de iniciativa popular] do que entrar ali [no Congresso Nacional] e conseguir mudar a maioria dos deputados. É muito mais fácil conseguirmos a mobilização do povo."
FONTE
Agência Brasil
Alex Rodrigues - Repórter
Talita Cavalcante - Edição
Segundo José Jance Marques, que ajudou na divulgação da marcha, os organizadores planejam esperar a reação dos políticos, "que devem ter entendido o recado", para então planejar os próximos protestos. "A cobrança tem que continuar e, depois de ontem [07/09/11], não dá para deixar passar em branco essa oportunidade. A ideia é sim fazer outros atos", disse Jance, lembrando que a página da marcha no site de relacionamentos Facebook continuará ativa.
Promovida em várias cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, a marcha levou, somente em Brasília, entre 25 mil e 30 mil pessoas à Esplanada dos Ministérios. Precisar o número exato de participantes é quase impossível já que, na capital federal, muita gente que assistia ao desfile oficial de 7 de Setembro aderiu ao protesto.
"O resultado foi positivo e nos surpreendeu demais. Com a adesão de parte do público que estava na Esplanada para assistir ao desfile, conseguimos fazer com que o número de participantes fosse muito maior que as 25 mil confirmações que tínhamos no Facebook", avaliou Luciana, destacando que a marcha obteve inclusive a atenção da imprensa internacional, com pedidos de entrevistas feitos por jornais da Alemanha, dos Estados Unidos e da Argentina.
Para Luciana, a população está cansada e descrente com as tradicionais formas de organização política e, por isso, não cabia criticar alguém em particular na manifestação. "Fomos procurados por alguns partidos e políticos que queriam que levantássemos bandeiras específicas, contra alguém em particular, mas nunca aceitamos isso. Conseguimos realizar uma marcha apartidária."
O apartidarismo levou Luciana e outros organizadores a ouvir acusações de não terem "formação política", fato que ela admite e não vê como algo negativo. "Eu realmente não tenho muito conhecimento sobre os partidos políticos e nunca havia participado de manifestações. Fizemos a coisa toda de forma amadora e não sabíamos nem o que fazer quando vimos tanta gente reunida. Só que, além da indignação, foi justamente o caráter apartidário da marcha que motivou tanta gente a participar. Ninguém ali queria empunhar a bandeira de qualquer partido, mas sim, a do Brasil."
Para o cientista político Luciano Dias, o desafio dos organizadores da marcha será transformar a manifestação apartidária de insatisfação popular em algo capaz de promover transformações políticas reais. Para ele, embora seja uma iniciativa importante, a crítica genérica à corrupção é pouco eficaz.
"A marcha foi uma iniciativa importante. A questão agora é se essa manifestação conseguirá se tornar um movimento político. E, para isso, é preciso ter um objetivo claro, como a aprovação de uma nova legislação anticorrupção", destacou o especialista.
OPOSIÇÃO SEM LEGITIMIDADE
Sobre a diferença entre a marcha e outras iniciativas que não obtiveram o mesmo respaldo popular, como a tentativa de partidos de oposição de instalar uma comissão parlamentar de inquérito (CPI), o cientista respondeu que a "a oposição não tem legitimidade para liderar um movimento contra a corrupção, pois ela também tem problemas nesse sentido".
O apoio de entidades civis como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), segundo Luciana, só se concretizou nos últimos dias antes da marcha e foi mais de ordem institucional. Tanto que, garante ela, foram os próprios manifestantes que contribuíram para a confecção de cerca de 20 mil panfletos de divulgação do ato e para a compra do tecido e da tinta usada para as faixas contra a corrupção.
"Durante todo o tempo, destacamos muito a responsabilidade de cada um e que qualquer mudança só será possível com a união do povo. Deu para ver que está todo mundo insatisfeito e que há uma vontade de mudança muito grande", afirmou a vendedora autônoma.
Diante do resultado da marcha e da atenção que vem recebendo da mídia, Luciana diz que tem ouvido brincadeiras sobre a possibilidade de disputar um cargo eletivo. Possibilidade que ela descarta. "Acho mais fácil eu ajudar a conseguirmos 1 milhão de assinaturas [para um projeto de lei de iniciativa popular] do que entrar ali [no Congresso Nacional] e conseguir mudar a maioria dos deputados. É muito mais fácil conseguirmos a mobilização do povo."
FONTE
Agência Brasil
Alex Rodrigues - Repórter
Talita Cavalcante - Edição
IBGE faz projeção de novo recorde para safra 2011
Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve atingir 159 milhões de toneladas. O resultado da oitava estimativa, divulgada hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), supera em 6,3% a safra recorde de 2010, que totalizou 149,6 milhões de toneladas. Além disso, é 0,1% maior do que a prevista em julho.
De acordo com dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, a área a ser colhida em 2011, de 48,8 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 4,9% em relação à de 2010. As três principais culturas, que somadas representam 90,6% da produção, devem registrar aumentos na área colhida. No caso do arroz, o acréscimo é 1,6%; para o milho, o IBGE estima 4% de elevação; e para a soja, 3,3%.
No que se refere à produção, o arroz e a soja mostram acréscimos de 18,9% e 9,3%, enquanto o milho, redução de 0,7%.
Entre as regiões, a Sul lidera o volume de produção, com 66,3 milhões de toneladas. Em seguida, aparecem a Centro-Oeste, com 55,8 milhões de toneladas; a Sudeste, com 17,2 milhões de toneladas; a Nordeste, com 15,3 milhões de toneladas; e a Norte, com 4,4 milhões de toneladas. Na comparação com 2010, há incremento em todas as regiões: Norte (9,2%), Nordeste (30,1%), Sudeste (1,0%), Sul (3,3%) e Centro-Oeste (6,2%).
O estado de Mato Grosso ocupa a liderança na produção nacional de grãos, com uma participação de 19,6%. Com esse resultado, o estado supera o Paraná (19,4%), que apresentou prejuízos nas culturas do feijão segunda e terceira safras, de aveia, trigo e, principalmente, do milho segunda safra. As perdas, tanto em relação à quantidade de grãos quanto à qualidade dos produtos, ocorreram em função da estiagem em maio, geada em junho e excesso de chuva em julho deste ano.
Entre os 25 produtos selecionados, 14 apresentam variação positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior, com destaque para algodão herbáceo em caroço (73,8%), amendoim em casca primeira safra (25,9%), arroz em casca (18,9%) e batata-inglesa primeira safra (13,5%).
Edição: Talita Cavalcante
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve atingir 159 milhões de toneladas. O resultado da oitava estimativa, divulgada hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), supera em 6,3% a safra recorde de 2010, que totalizou 149,6 milhões de toneladas. Além disso, é 0,1% maior do que a prevista em julho.
De acordo com dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, a área a ser colhida em 2011, de 48,8 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 4,9% em relação à de 2010. As três principais culturas, que somadas representam 90,6% da produção, devem registrar aumentos na área colhida. No caso do arroz, o acréscimo é 1,6%; para o milho, o IBGE estima 4% de elevação; e para a soja, 3,3%.
No que se refere à produção, o arroz e a soja mostram acréscimos de 18,9% e 9,3%, enquanto o milho, redução de 0,7%.
Entre as regiões, a Sul lidera o volume de produção, com 66,3 milhões de toneladas. Em seguida, aparecem a Centro-Oeste, com 55,8 milhões de toneladas; a Sudeste, com 17,2 milhões de toneladas; a Nordeste, com 15,3 milhões de toneladas; e a Norte, com 4,4 milhões de toneladas. Na comparação com 2010, há incremento em todas as regiões: Norte (9,2%), Nordeste (30,1%), Sudeste (1,0%), Sul (3,3%) e Centro-Oeste (6,2%).
O estado de Mato Grosso ocupa a liderança na produção nacional de grãos, com uma participação de 19,6%. Com esse resultado, o estado supera o Paraná (19,4%), que apresentou prejuízos nas culturas do feijão segunda e terceira safras, de aveia, trigo e, principalmente, do milho segunda safra. As perdas, tanto em relação à quantidade de grãos quanto à qualidade dos produtos, ocorreram em função da estiagem em maio, geada em junho e excesso de chuva em julho deste ano.
Entre os 25 produtos selecionados, 14 apresentam variação positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior, com destaque para algodão herbáceo em caroço (73,8%), amendoim em casca primeira safra (25,9%), arroz em casca (18,9%) e batata-inglesa primeira safra (13,5%).
Edição: Talita Cavalcante
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Parceria do Sebrae com empresários vai permitir ao consumidor se informar sobre processamento do produto
Cleonildo Mello, com informações de Ataline Mayara Melo de Souza
Divulgação/Ufersa
Rastreamento permite ao consumidor conhecer origem do peixe
Natal - Assim como já acontece com a carne bovina e as frutas tropicais, a tilápia produzida no Rio Grande do Norte trará aos consumidores informações sobre origem, fabricante e elos da cadeia do produto. Todas as sete toneladas deste peixe que a Associação de Aquicultores do Apodi (Aquapo) produz mensalmente terão sistema de rastreamento, com dados precisos sobre a qualidade e a procedência do alimento. Atualmente, toda a produção da entidade é direcionada para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que adquiriu 32 toneladas este ano.
A associação faz parte do programa da Incubadora do Agronegócio de Mossoró, implantado pelo Sebrae no Rio Grande do Norte no município em parceria com a Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa). A iniciativa é pioneira na área e está sendo viabilizada por meio do Sistema Brasileiro de Rastreabilidade do Pescado (Sibrap), programa de computador que dá apoio à aquicultura.
Por intermédio do software, o produtor pode inserir todas as informações referentes ao cultivo e captura do pescado e o acesso às informações é feito online, pela internet. O cadastro da Aquapo no sistema está sendo intermediado pela incubadora, criada em outubro de 2007 e que atende 19 empresas.
O software foi desenvolvido pela Aquabio Aquicultura, empresa atendida pelo programa SebraeTec, voltado para micro e pequenas empresas que buscam ferramentas na área de inovação e tecnologia. "O Sibrap organiza informações como quem é o produtor ou pescador, espécie, procedência do pescado, tipo e método de cultivo, insumos e medicamentos utilizados”, explica o diretor da Aquabio Aquicultura, Francisco Pedro Guilherme Neto, informando que o software já tem registro no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
Etiqueta e lacre
Com o novo sistema, todo pescado produzido pela Aquapo receberá lacre e etiqueta impermeável e autocolante em sua embalagem, que vão possibilitar o rastreamento pelo lote do produto, obter informações sobre a procedência das matrizes, método de reprodução, sistema de cultivo, ração utilizada, medicamentos e método de abate.
Para o gerente de Tecnologia e Inovação do Sebrae no Rio Grande do Norte, Bosco Freire, as ações reforçam o papel dessa instituição e parceiros na orientação de empresas no acesso a novas tecnologias. "A incubadora tem a missão de orientar as empresas em processo de consolidação nas áreas de gestão e tecnologia. O propósito do Sebrae é fomentar o desenvolvimento com sustentabilidade e competitividade", afirma.
Sobre a consultoria do programa SebraeTec à Aquabio, o gerente diz que foi um desafio, já que a maioria das empresas que buscam a solução querem aperfeiçoar um processo, enquanto a Aquabio idealizou e queria otimizar um produto. "Isso confirma que o investimento no SebraeTec vale a pena", observa. O programa reúne apenas neste ano 500 empresas, que têm acesso à consultoria na área de inovação e tecnologia de forma subsidiada. Metade do valor das consultorias do SebraeTec é custeada pelo Sebrae.
Serviço
Sebrae no Rio Grande do Norte - (84) 3616.7910 - www.rn.agenciasebrae.com.br
Cleonildo Mello, com informações de Ataline Mayara Melo de Souza
Divulgação/Ufersa
Rastreamento permite ao consumidor conhecer origem do peixe
Natal - Assim como já acontece com a carne bovina e as frutas tropicais, a tilápia produzida no Rio Grande do Norte trará aos consumidores informações sobre origem, fabricante e elos da cadeia do produto. Todas as sete toneladas deste peixe que a Associação de Aquicultores do Apodi (Aquapo) produz mensalmente terão sistema de rastreamento, com dados precisos sobre a qualidade e a procedência do alimento. Atualmente, toda a produção da entidade é direcionada para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que adquiriu 32 toneladas este ano.
A associação faz parte do programa da Incubadora do Agronegócio de Mossoró, implantado pelo Sebrae no Rio Grande do Norte no município em parceria com a Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa). A iniciativa é pioneira na área e está sendo viabilizada por meio do Sistema Brasileiro de Rastreabilidade do Pescado (Sibrap), programa de computador que dá apoio à aquicultura.
Por intermédio do software, o produtor pode inserir todas as informações referentes ao cultivo e captura do pescado e o acesso às informações é feito online, pela internet. O cadastro da Aquapo no sistema está sendo intermediado pela incubadora, criada em outubro de 2007 e que atende 19 empresas.
O software foi desenvolvido pela Aquabio Aquicultura, empresa atendida pelo programa SebraeTec, voltado para micro e pequenas empresas que buscam ferramentas na área de inovação e tecnologia. "O Sibrap organiza informações como quem é o produtor ou pescador, espécie, procedência do pescado, tipo e método de cultivo, insumos e medicamentos utilizados”, explica o diretor da Aquabio Aquicultura, Francisco Pedro Guilherme Neto, informando que o software já tem registro no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
Etiqueta e lacre
Com o novo sistema, todo pescado produzido pela Aquapo receberá lacre e etiqueta impermeável e autocolante em sua embalagem, que vão possibilitar o rastreamento pelo lote do produto, obter informações sobre a procedência das matrizes, método de reprodução, sistema de cultivo, ração utilizada, medicamentos e método de abate.
Para o gerente de Tecnologia e Inovação do Sebrae no Rio Grande do Norte, Bosco Freire, as ações reforçam o papel dessa instituição e parceiros na orientação de empresas no acesso a novas tecnologias. "A incubadora tem a missão de orientar as empresas em processo de consolidação nas áreas de gestão e tecnologia. O propósito do Sebrae é fomentar o desenvolvimento com sustentabilidade e competitividade", afirma.
Sobre a consultoria do programa SebraeTec à Aquabio, o gerente diz que foi um desafio, já que a maioria das empresas que buscam a solução querem aperfeiçoar um processo, enquanto a Aquabio idealizou e queria otimizar um produto. "Isso confirma que o investimento no SebraeTec vale a pena", observa. O programa reúne apenas neste ano 500 empresas, que têm acesso à consultoria na área de inovação e tecnologia de forma subsidiada. Metade do valor das consultorias do SebraeTec é custeada pelo Sebrae.
Serviço
Sebrae no Rio Grande do Norte - (84) 3616.7910 - www.rn.agenciasebrae.com.br
Ordenha sem higiene pode contaminar leite
Alerta é de consultor do Sebrae no RN, que chama atenção da necessidade de prática segura
Sandra Monteiro
Natal - Criadores de caprinos e ovinos precisam adotar nova postura quanto ao manejo na ordenha do rebanho leiteiro. A advertência é do zootecnista e consultor credenciado do Sebrae no Rio Grande do Norte Felipe Barreto. Ele alerta para os riscos de uma ordenha em desacordo com as normas de higiene, uma das maiores causas de contaminação do leite.
A execução de uma ordenha inadequada pode causar danos como o comprometimento da qualidade do leite, o rendimento dos produtos derivados, além de perdas financeiras aos produtores durante o processo de beneficiamento, e, principalmente, sérios riscos à saúde do consumidor.
“Não sabemos ainda se é por uma questão cultural ou por falta de orientação, mas muitos trabalhadores não se preocupam e não utilizam normas de higiene recomendadas para a ordenha, seja ela mecânica ou manual. Isso precisa ser modificado. A ordenha higiênica é a garantia de um leite de qualidade e com o mínimo de riscos de contaminação”, ensina Barreto.
Livre de bactérias
O produtor rural Francisco de Assis Dias realiza ordenha em vacas há mais de 20 anos. “Sempre faço minhas ordenhas da forma como aprendi com meu pai e não imaginava que coisas tão simples podiam fazer a diferença na qualidade do leite que sai da nossa fazenda. A partir de agora, vamos mudar um pouco. Nunca é tarde para se aprender”, promete. Francisco assistiu a recente palestra de Felipe Barreto sobre a ordenha higiênica.
Durante a palestra intitulada “Manejo Higiênico de Ordenha”, os criadores de caprinos e ovinos receberam orientação acerca de métodos simples, como reforço na higiene pessoal do ordenhador e adequação de um local específico para a ordenha, como forma de garantir a qualidade e evitar a presença de bactérias no leite.
Serviço
Sebrae no Rio Grande do Norte - (84) 3616.7910 - www.rn.agenciasebrae.com.br
Sandra Monteiro
Natal - Criadores de caprinos e ovinos precisam adotar nova postura quanto ao manejo na ordenha do rebanho leiteiro. A advertência é do zootecnista e consultor credenciado do Sebrae no Rio Grande do Norte Felipe Barreto. Ele alerta para os riscos de uma ordenha em desacordo com as normas de higiene, uma das maiores causas de contaminação do leite.
A execução de uma ordenha inadequada pode causar danos como o comprometimento da qualidade do leite, o rendimento dos produtos derivados, além de perdas financeiras aos produtores durante o processo de beneficiamento, e, principalmente, sérios riscos à saúde do consumidor.
“Não sabemos ainda se é por uma questão cultural ou por falta de orientação, mas muitos trabalhadores não se preocupam e não utilizam normas de higiene recomendadas para a ordenha, seja ela mecânica ou manual. Isso precisa ser modificado. A ordenha higiênica é a garantia de um leite de qualidade e com o mínimo de riscos de contaminação”, ensina Barreto.
Livre de bactérias
O produtor rural Francisco de Assis Dias realiza ordenha em vacas há mais de 20 anos. “Sempre faço minhas ordenhas da forma como aprendi com meu pai e não imaginava que coisas tão simples podiam fazer a diferença na qualidade do leite que sai da nossa fazenda. A partir de agora, vamos mudar um pouco. Nunca é tarde para se aprender”, promete. Francisco assistiu a recente palestra de Felipe Barreto sobre a ordenha higiênica.
Durante a palestra intitulada “Manejo Higiênico de Ordenha”, os criadores de caprinos e ovinos receberam orientação acerca de métodos simples, como reforço na higiene pessoal do ordenhador e adequação de um local específico para a ordenha, como forma de garantir a qualidade e evitar a presença de bactérias no leite.
Serviço
Sebrae no Rio Grande do Norte - (84) 3616.7910 - www.rn.agenciasebrae.com.br
Justiça manda prender fazendeiro condenado pela morte de Dorothy Stang
Considerado mandante do crime, Galvão tentava anular a sentença proferida pela 2ª Vara do Tribunal do Júri de Belém (PA), em abril de 2010.
Além de rejeitar o apelo do fazendeiro e manter a condenação, os juízes aprovaram, por unanimidade, o pedido da relatora da apelação, a juíza convocada Nadja Nara Cobra, para a prisão preventiva de Galvão.
Condenado a cumprir a pena inicialmente em regime fechado, Galvão obteve um habeas corpus que lhe permitiu recorrer da sentença em liberdade provisória, sendo o único dos cinco acusados pelo assassinato da missionária a continuar solto. O fazendeiro sempre negou qualquer participação no crime.
Galvão ainda pode recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Porém, com o pedido de prisão cautelar aprovado ontem, se o fizer, deverá aguardar o julgamento na prisão, a menos que consiga outro habeas corpus. Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça estadual, o mandado é emitido instantaneamente, pela internet, à Polícia Civil, encarregada de localizar e prender o fazendeiro.
Defensora dos direitos de pequenos produtores rurais da região de Altamira (PA), área de intenso conflito fundiário, Dorothy Stang foi morta com seis tiros em fevereiro de 2005, na cidade de Anapu (PA).
Os outros condenados por participação no assassinato da missionária são Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, condenado a 30 anos de prisão; Rayfran das Neves, o Fogoió, condenado a 27 anos; Clodoaldo Batista, o Eduardo, condenado a 17 anos; e Amair Feijoli, o Tato, sentenciado a 27 anos.
FONTE
Agência Brasil
Alex Rodrigues - Repórter
Talita Cavalcante - Edição
Além de rejeitar o apelo do fazendeiro e manter a condenação, os juízes aprovaram, por unanimidade, o pedido da relatora da apelação, a juíza convocada Nadja Nara Cobra, para a prisão preventiva de Galvão.
Condenado a cumprir a pena inicialmente em regime fechado, Galvão obteve um habeas corpus que lhe permitiu recorrer da sentença em liberdade provisória, sendo o único dos cinco acusados pelo assassinato da missionária a continuar solto. O fazendeiro sempre negou qualquer participação no crime.
Galvão ainda pode recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Porém, com o pedido de prisão cautelar aprovado ontem, se o fizer, deverá aguardar o julgamento na prisão, a menos que consiga outro habeas corpus. Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça estadual, o mandado é emitido instantaneamente, pela internet, à Polícia Civil, encarregada de localizar e prender o fazendeiro.
Defensora dos direitos de pequenos produtores rurais da região de Altamira (PA), área de intenso conflito fundiário, Dorothy Stang foi morta com seis tiros em fevereiro de 2005, na cidade de Anapu (PA).
Os outros condenados por participação no assassinato da missionária são Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, condenado a 30 anos de prisão; Rayfran das Neves, o Fogoió, condenado a 27 anos; Clodoaldo Batista, o Eduardo, condenado a 17 anos; e Amair Feijoli, o Tato, sentenciado a 27 anos.
FONTE
Agência Brasil
Alex Rodrigues - Repórter
Talita Cavalcante - Edição
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Rural Meio-Dia - Câmara discute medidas voltadas para jovens do campo
O governo federal deve anunciar até o fim de 2011 as primeiras políticas públicas voltadas para os jovens do campo. O foco é evitar o êxodo rural e, para isso, são necessárias medidas que melhorem a educação, a produção, os serviços básicos e até as opções de lazer. O assunto foi discutido nesta quarta, 31 de agosto, na Câmara dos Deputados
Frutas tropicais custam mais caro no Brasil do que nos Estados Unidos, diz levantamento
Segundo Programa de Administração do Varejo, situação é pontual e está ligada a fatores sazonais e de câmbio
Comprar banana e outras frutas tropicais, neste momento, é mais barato em alguns supermercados dos Estados Unidos do que do Brasil, conforme mostra um levantamento feito pelo professor de economia da Trevisan Escola de Negócios, Alcides Leite. O quilo da banana prata estava custando R$ 5 no supermercado Pão de Açúcar e R$ 3,23 no Sonda em São Paulo nessa terça, dia 30. No mesmo dia, a rede The Food Emporium, em Nova York, vendia a chamada "banana yellow", qualidade próxima à prata, por R$ 2,78 o quilo.
Situação semelhante acontecia com outras frutas. O mamão papaya, por exemplo, saía por R$ 3,90 o quilo no Sonda da capital paulista e por R$ 3,52 no supermercado DAgostino de NY.
Uma combinação de fatores explica por que algumas frutas tropicais estão mais caras no Brasil do que nos EUA neste momento, segundo o presidente do conselho do Programa de Administração do Varejo (Provar ), Claudio Felisoni de Angelo.
Para ele, no entanto, essa situação é pontual e está ligada a fatores sazonais. Neste momento, o Brasil está no inverno e a tendência é que faltem determinadas frutas no comércio doméstico. Já os EUA podem neste momento importar de nações que estejam no verão.
Ao fator sazonal soma-se o câmbio, observa Angelo. A valorização do real faz com que sejam necessários cada vez mais dólares para comprar um mesmo produto feito no Brasil.
Agência Estado
Comprar banana e outras frutas tropicais, neste momento, é mais barato em alguns supermercados dos Estados Unidos do que do Brasil, conforme mostra um levantamento feito pelo professor de economia da Trevisan Escola de Negócios, Alcides Leite. O quilo da banana prata estava custando R$ 5 no supermercado Pão de Açúcar e R$ 3,23 no Sonda em São Paulo nessa terça, dia 30. No mesmo dia, a rede The Food Emporium, em Nova York, vendia a chamada "banana yellow", qualidade próxima à prata, por R$ 2,78 o quilo.
Situação semelhante acontecia com outras frutas. O mamão papaya, por exemplo, saía por R$ 3,90 o quilo no Sonda da capital paulista e por R$ 3,52 no supermercado DAgostino de NY.
Uma combinação de fatores explica por que algumas frutas tropicais estão mais caras no Brasil do que nos EUA neste momento, segundo o presidente do conselho do Programa de Administração do Varejo (Provar ), Claudio Felisoni de Angelo.
Para ele, no entanto, essa situação é pontual e está ligada a fatores sazonais. Neste momento, o Brasil está no inverno e a tendência é que faltem determinadas frutas no comércio doméstico. Já os EUA podem neste momento importar de nações que estejam no verão.
Ao fator sazonal soma-se o câmbio, observa Angelo. A valorização do real faz com que sejam necessários cada vez mais dólares para comprar um mesmo produto feito no Brasil.
Agência Estado
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