A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação  (FAO), alertou, no dia 31 de março de 2011, sobre o que chamou de  "potenciais efeitos catastróficos" das mudanças climáticas na produção  de alimentos entre 2050 e 2100. A agência apresentou um documento à  Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, sugerindo aos  governos medidas para evitar que a segurança alimentar seja  comprometida.
 
 Segundo a FAO,  as consequências do aquecimento global devem cada vez mais atingir  nações em desenvolvimento. A agência exortou os governos a preparar suas  populações para estes impactos, investindo em agricultura para que se  tornem mais resistentes.
 Apesar de ressaltar a importância de lidar com os riscos mais imediatos, o diretor- assistente geral para Recursos Naturais da FAO,  Alexander Müller, reforçou que não faz sentido tentar mitigar as  mudanças de longo prazo após seus efeitos começarem a ser sentidos.
 GENÉTICA
 A FAO  aconselhou que se crie um banco de gens, porque algumas espécies correm  o risco de desaparecer. Além disso, a organização disse ser necessário  desenvolver variedades de alimentos melhor adaptadas às condições  climáticas futuras.
 Com o impacto do aquecimento global na agricultura, os preços dos  alimentos tendem a subir, tornando as populações mais pobres ainda mais  vulneráveis. A Comissão Econômica e Social para a Ásia e o Pacífico  (Escap), revelou que 20 milhões de pessoas foram impedidas de sair da  pobreza no ano passado devido à elevação dos preços no setor alimentar.
 FONTE
 Rádio ONU  
 Mônica Villela Grayley
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