segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Setor apícola brasileiro quer controlar cultivo de transgênicos

Produtores temem perder mercado de mel no Exterior, em função de barreiras comerciais contra produtos geneticamente modificado
Letícia Luvison Brasília (DF)


Representantes do governo federal e do setor apícola se reuniram em Brasília nesta segunda, dia 13, para discutir os rumos da produção de produtos geneticamente modificados. Os apicultores temem perder mercado na União Européia, que possui uma política rígida contra transgênicos, caso seja constatada a presença de resíduos no mel exportado para o bloco. Isso porque, no ano passado, durante uma inspeção, foi verificado que havia traços de pólen geneticamente modificado no produto embarcado. O setor pretende monitorar o cultivo em regiões como Sul e Centro-Oeste, onde o trabalho com transgênicos é comum, segundo o presidente da Confederação Brasileira do Mel, José Cunha.

– Estaremos demandando o mapeamento do uso dos produtos geneticamente modificados e lutar para a preservação das áreas livres de produtos transgênicos, como é o caso do semiárido brasileiro, Floresta Amazônica e outras regiões – diz.

O Brasil exporta 25 mil toneladas de mel por ano, mas tem capacidade para 100 mil toneladas. O consumo interno está em 120 gramas por pessoa e a meta do setor é chegar ar um quilo.


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