segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Neste Natal inclua pescado na sua alimentação, é gostoso e faz bem a saúde

Francisco Batista, Fátima Nunes Presidente APIVA, Eron Costa Gestor de piscicultura do município de Apodi, Antonio de Renam, Marciano e Secretario de Agricultura Elton Rosenberg

Com o pensamento de inclusão do pescado na alimentação deste final de ano, já que é alimento e também no sentido de trabalhar uma política de geração de renda e fixação do homem no campo, para combater o êxodo rural, a Prefeitura Municipal de Apodi e parceiros está disponibilizando um local comercialização do pescado produzido pelos Piscicultores apodienses.
A Prefeitura Municipal de Apodi através da Secretaria de Agricultura, em parceria com o SEBRAE, criou uma nova atividade econômica dentro da agricultura familiar, aproveitando o potencial de recursos hídricos, a criação de peixe em tanque escavado, (piscicultura).

Tudo começou na comunidade do sitio Paulista, onde em março de 2010 foi realizado curso sobre piscicultura, de lá para cá, comemora-se a realização de varias atividades no fortalecimento da mesma, criação de uma Associação dos Piscicultores do Vale do Apodi (APIVA), curso de agregação de valor ao pescado, praticando o associativismo e aprendendo a empreender. Hoje registra-se 15 famílias, totalizando 30 tanques povoados.

“Nada é, mas gratificante para as instituições parcerias quando chega o momento de colher os frutos do trabalho desenvolvido durante um ano e compartilhar com a sociedade, prestando contas das nossas ações, agradecendo ao SEBREI pelo excelente acompanhamento na técnica de criação e manejo, a prefeitura pelo apoio a logística e APIVA pela organização da categoria”, comentou Eron Costa Gestor de Piscicultura de Apodi.

Serviço

Espaço de comercialização do pescadoAo lado do antigo cemitério velho: aberto aos sábados e quarta-feira das Horários: de 6:00 às 11:00Hs (manhã)Contato Prefeitura: Eron Costa 96221113 APIVA - Fátima Nunes: 91906734

Piscicultor: Francisco Alan, sitio Juazeiro - Contato: 94626917


Piscicultor: Francisco Batista, sitio Baixa Fechada - Contato: 91452724




Piscicultor: Ednaldo Morais e Idinho, sitio Bela Vista - Contato: 96251668


Piscicultor: Egildo Marinho, sitio Rio Novo - Contato: 91164514



Piscicultor: Eron Costa, sitio Baixa Fechada - Contato: 94180920 ou 99454597

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011


Ranking da Anvisa aponta alimentos contaminados por agrotóxicos
Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos, relativo ao ano de 2010, indica produtos com problema de contaminação. O pimentão, o morango e o pepino lideram o ranking dos alimentos com o maior número de amostras contaminadas por agrotóxico no ano em questão. Dois tipos de problemas foram detectados pela Anvisa nestas amostras: presença de resíduos de agrotóxicos acima do permitido e uso de agrotóxicos não autorizados para estas culturas.
Marco Aurélio Weissheimer (*)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou hoje (7) os dados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos, relativo ao ano de 2010. O pimentão, o morango e o pepino lideram o ranking dos alimentos com o maior número de amostras contaminadas por agrotóxico no ano em questão. Mais de 90% das amostras de pimentão analisadas pelo programa apresentaram contaminação. No caso do morango e do pepino, o percentual de amostras contaminadas foi de 63% e de 58%, respectivamente.

Dois tipos de problemas foram detectados pela Anvisa nestas amostras: presença de resíduos de agrotóxicos acima do permitido e uso de agrotóxicos não autorizados para estas culturas. As amostras foram coletadas em 25 estados do país e no Distrito Federal. São Paulo foi o único Estado a não participar do programa em 2010

Outros produtos apresentaram problemas classificados como “preocupantes” pela Anvisa. Em 55% das amostras de alface e 50% das amostras de cenoura também foram encontrados sinais de contaminação. Beterraba, abacaxi, couve e mamão apresentaram o mesmo problema em 30% de suas amostras. No outro extremo, a batata foi aprovada como livre de contaminação em 100% das amostras analisadas.

O diretor da Anvisa, Agenor Álvares, definiu assim o resultado: “São dados preocupantes, se considerarmos que a ingestão cotidiana desses agrotóxicos pode contribuir para o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis, como a desregulação endócrina e o câncer”.

No balanço geral, das 2.488 amostras analisadas pelo programa, 28% apresentaram problemas. Deste total, em 24,3% dos casos, foi constatada a presença de agrotóxicos não autorizados para a cultura analisada. Em 1,7% das amostras foram encontrados resíduos de agrotóxicos em níveis acima dos autorizados. “Esses resíduos indicam a utilização de agrotóxicos em desacordo com as informações presentes no rótulo e bula do produto, ou seja, indicação do número de aplicações, quantidade de ingrediente ativo por hectare e intervalo de segurança”, observa Agenor Álvares. Em 1,9% das amostras foram encontradas as duas irregularidades simultaneamente na mesma amostra.

O relatório final do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos destaca que as doenças crônicas não transmissíveis – que têm os agrotóxicos entre seus agentes causadores – são hoje um problema mundial de saúde pública. Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), elas são responsáveis por 63% das 57 milhões de mortes declaradas no mundo em 2008, e por 45,9% do volume global de doenças.

A OMS prevê um aumento de 15%, entre 2010 e 2020, dos óbitos causados por essas doenças. No Brasil, elas já representam a principal causa de óbito, sendo responsáveis por 74% das mortes ocorridas em 2008 (893.900 óbitos).

O mercado brasileiro de agrotóxicos é o maior do mundo, com 107 empresas aptas a registrar produtos, e representa 16% do mercado mundial. Somente em 2009, foram vendidas mais de 780 mil toneladas de produtos no país. Além disso, o Brasil também ocupa a sexta posição no ranking mundial de importação de agrotóxicos.

A entrada desses produtos em território nacional aumentou 236%, entre 2000 e 2007. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é o principal destino de agrotóxicos proibidos no exterior. Dez variedades vendidas livremente aos agricultores não circulam na União Europeia e Estados Unidos. Foram proibidas pelas autoridades sanitárias desses países.

(*) Com informações da Anvisa.

Anvisa constata uso de agrotóxicos inadequados em diversos alimentos

Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) constatou que os produtores rurais têm usado agrotóxicos não autorizados no plantio de determinados alimentos. Em 2010, a Vigilâncias Sanitária avaliou 2.488 amostras de alimentos, sendo que 28% apresentaram resultado insatisfatório para a presença de resíduos dos produtos. Deste total, 605 (24,3%) amostras estavam contaminadas com agrotóxicos não autorizados.

Quando o uso de um agrotóxico é autorizado no país, os órgãos responsáveis por essa liberação, indicam para que tipo de plantação ele é adequado e em que quantidade pode ser aplicado.

Em 42 amostras (1,7%), o nível de agrotóxico estava acima do permitido. Em 37% dos lotes avaliados, não foram detectados resíduos de agrotóxicos.

“Os resultados insatisfatórios devido à utilização de agrotóxicos não autorizados resultam de dois tipos de irregularidades, seja porque foi aplicado um agrotóxico não autorizado para aquela cultura, mas cujo [produto] está registrado no Brasil e com uso permitido para outras culturas, ou seja, porque foi aplicado um agrotóxico banido do Brasil ou que nunca teve registro no país, logo, sem uso permitido em nenhuma cultura”, conclui o relatório do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos (Para).

O pimentão lidera a lista dos alimentos com grande número de amostras contaminadas por agrotóxico. Em quase 92% das amostras foram identificados problemas. Em seguida, aparecem o morango e o pepino, com 63% e 57% das amostras com avaliação ruim.

Em uma amostra de pimentão, foram encontrados sete tipos diferentes de agrotóxicos irregulares. A batata foi o único alimento sem nenhum caso de contaminação nas 145 amostras analisadas.

A agência reguladora constatou também que, das 684 amostras consideradas insatisfatórias, 208 (30%) tinham resíduos de produtos que estão sendo revistos pela Vigilância Sanitária ou serão banidos do país, como é o caso do endossulfan e do metamidófos, que serão proibidos no Brasil nos próximos dois anos.

Em 2010, foram avaliados resíduos de agrotóxicos em 18 tipos de alimentos em 25 estados e no Distrito Federal. São Paulo não participou do programa.

A lista com os dez alimentos com mais amostras contaminadas com resíduos de agrotóxicos é a seguinte:

1) pimentão
2) morango
3) pepino
4) cenoura
5) alface
6) abacaxi
7) beterraba
8) couve
9) mamão
10) tomate

Edição: Nádia Franco

sábado, 3 de dezembro de 2011

Novos mercados para a apicultura

Teresina - O Congresso de Apicultura e Meliponicultura do Nordeste apresentou aos produtores do setor as oportunidades que a Copa do Mundo-FIFA 2014 vai gerar para o mel brasileiro. O evento, que termina nesta sexta-feira (02), é realizado na Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi), na capital do estado.

O representante do Sebrae no Rio Grande do Norte, Célio Vieira, fez uma apresentação das oportunidades de negócios para o ramo da apicultura com o evento esportivo. De acordo com Vieira, a competição será “uma oportunidade de mostrar os produtos para quase metade do mundo, já que 45% dos espectadores do planeta acompanham a Copa”. Ele acrescentou que o país deve “aproveitar a presença dos jornalistas e turistas do mundo inteiro antes e durante o evento. Quem conhecer o que o nosso país tem a oferecer, pode se interessar e voltar em outro momento", declarou, de olho em parcerias e negócios fechados com visão de longo prazo.

O melhor aproveitamento do mercado foi outro tema discutido no evento. A gerente adjunta de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional, Patrícia Mayana, falou sobre o comércio de produtos como o vinagre do mel, que representa apenas 3% da comercialização do setor; o mel de engenho, com 5%; e o mel puro, com 92% das vendas. “Precisamos trabalhar a cadeia do mel em conjunto para que as vendas aumentem”, afirmou Patrícia.

O consultor do Sebrae em Sergipe, José Soares Aragão Brito, conduziu a clínica Manejo para Produção de Pólen, mostrando que o produto é uma opção de renda para o produtor. Brito apresentou projeto implantado há oito anos em Sergipe, com resultados bastante positivos. “Queremos ensinar os participantes a produzir pólen”, disse o consultor.

O professor Lionel Segui Gonçalves, no entanto, fez um alerta em sua palestra. Segundo ele, os agrotóxicos estão levando ao desaparecimento das abelhas. “A apicultura mundial está sendo colocada em xeque. Os defensivos lançados nas plantações afetam o sistema nervoso das abelhas, fazendo com que estas esqueçam o caminho de volta para suas colmeias. O resultado é a improdutividade”, explicou o professor.

O objetivo do congresso é divulgar a apicultura e traçar estratégias para a sustentabilidade e competitividade do setor no país. “Temos a presença de caravanas de todos os estados do Nordeste e também do Pará, Goiás e Espírito Santo”, informa o gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Agronegócios do Sebrae no Piauí, Francisco Holanda. Paralelo ao Congresso acontece ainda a II Feira da Cadeia Apícola, com estandes do Sebrae no Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Bahia e de outras instituições e empresas.

O II Congresso de Apicultura e Meliponicultura do Nordeste é uma realização da Federação das Entidades Apícolas do Estado do Piauí (Feapi), em parceria com o Sebrae no Piauí, governo do estado e União Nordestina de Apicultura e Meliponicultura (Unamel).

Serviço
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