Dia de Campo na TV mostra nesta edição as Boas práticas de biometria na produção de peixes como tema principal. O programa vai ao ar hoje, 23 de março de 2012, pelo Canal Rural (Net/Sky e internet) a partir das 9 horas e reprise às 15 horas. E no dia 25, às 8 horas, pela TV NBR (canal do Governo Federal, captada por cabo, parabólica e internet), com reprises no dia 29, às 9h10, e no dia 30, às 16 horas.
A biometria consiste na pesagem de amostras de peixes ou alevinos, que estão sendo criados, de forma a calcular a biomassa total. A partir dessa amostragem o produtor pode calcular e determinar a quantidade de ração a ser fornecida diariamente aos peixes com base em tabelas que são fornecidas pelos produtores de ração.
A técnica da biometria é relativamente simples e é uma ferramenta fundamental para o controle do desenvolvimento dos peixes no sistema de produção em viveiros, além do monitoramento do estado sanitário para evitar perdas na produção por doenças ou má nutrição. Possibilita também ao produtor ter previsão do tempo necessário para a engorda até o peso comercial ideal.
Para iniciar a biometria é necessário escolher um local adequado com espaço e facilidade de circulação, onde possam ser instalados os equipamentos. O programa vai mostrar os cuidados necessários para o manejo durante a biometria, "O manejo correto durante a biometria são importantes para não estressar o peixe e evitar o surgimento de doenças pelo enfraquecimento do sistema imunológico do animal", afirma o pesquisador Carlos Alberto da Silva -- Cadal, oceanógrafo da Embrapa Tabuleiros Costeiros.
Entre as principais vantagens de realizar a biometria nos sistemas de produção de peixes em tanques escavados ou tanques-rede nos rios estão a otimização do uso da ração e uma melhor conversão alimentar, além de maior segurança na produção.
O Dia de Campo na TV sobre Boas práticas de biometria na produção de peixes foi produzido pela Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju/SE) e pela Embrapa Informação Tecnológica (Brasília/DF), unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Como sintonizar o programa
Canal Rural
Net, Sky, Parabólica ou internet
Sexta-feira a partir das 9 horas
TV NBR
Canal do Governo Federal
Domingo, às 8 horas, com reprise quarta-feira, às 9h10, e sexta-feira, às 16 horas
sexta-feira, 23 de março de 2012
Custo da transposição aumentou 71%
.Vencido o prazo original em que a transposição do Rio São Francisco deveria estar pronta e funcionando no semiárido nordestino, a obra registrou aumento de R$ 3,4 bilhões - ou 71% - em seus custos em relação à previsão inicial, segundo a mais recente estimativa feita pelo Ministério da Integração Nacional. Desde o início do governo Dilma Rousseff, o custo total da obra pulou de R$ 4,8 bilhões para R$ 8,2 bilhões. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva previa inaugurar a obra em 2010.
Isso significa que, se a transposição fosse uma aplicação financeira, teria rendido 65% acima da inflação do período. Para essa comparação, o jornal O Estado de S. Paulo usou a variação de preços medida pelo IPCA, índice usado no regime de metas de inflação do governo. A alta foi de 8,2% entre dezembro de 2010 e março de 2012.
A construção de cerca de 600 quilômetros de canais de concreto que desviarão parte das águas do rio ainda deve consumir mais 45 meses. O preço aumentou com a renegociação dos contratos originais e o lançamento programado de mais de R$ 2,6 bilhões em novas licitações.
Iniciada em 2007 como a mais cara a ser paga com dinheiro dos tributos entre os projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a obra da transposição do São Francisco está parada em três trechos: em Salgueiro (PE), Verdejante (PE) e São José das Piranhas (PB). Os contratos originais referentes a esses trechos serão rompidos e haverá nova licitação. Também serão licitados trechos de obras “remanescentes” ao longo de quase toda a extensão do projeto.
Há dois outros trechos em reforma, pois placas de concreto que haviam sido colocadas racharam, registraram fissuras, ou se deslocaram, supostamente por falhas na drenagem de canais que não suportaram chuvas fortes. Todos os demais trechos tocados pela iniciativa privada tiveram os preços aumentados em até 25%, limite fixado pela lei de licitações.
Novos editais
Só neste mês, o Ministério da Integração Nacional lança quatro novos editais para a licitação de R$ 2 bilhões em obras. Até junho, outros dois editais serão lançados, ao custo estimado em R$ 645 milhões. O total é superior ao previsto pelo ministro Fernando Bezerra Coelho menos de três meses atrás, quando revelou ao jornal O Estado de S. Paulo que a obra custaria R$ 1,2 bilhão extra.
Responsável pela obra, o Ministério da Integração atribuiu o aumento do custo da obra a adaptações no empreendimento, em decorrência do detalhamento dos projetos. O Ministério do Planejamento, que coordena o PAC, autorizou o aumento do custo da obra. “Os aditivos são explicados pelo avanço dos projetos executivos, que têm identificado, com maior grau de precisão, as intervenções necessárias para a completude (sic) do projeto de interligação (sic) do São Francisco”, informou em nota a assessoria da ministra Miriam Belchior.
Segundo o Ministério da Integração, é responsabilidade das empreiteiras já contratadas recuperar cerca de 900 metros de canais de concreto danificados antes mesmo de entrarem em uso. “Essas falhas serão refeitas, sem custo adicional para os cofres públicos”, reiterou a pasta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Isso significa que, se a transposição fosse uma aplicação financeira, teria rendido 65% acima da inflação do período. Para essa comparação, o jornal O Estado de S. Paulo usou a variação de preços medida pelo IPCA, índice usado no regime de metas de inflação do governo. A alta foi de 8,2% entre dezembro de 2010 e março de 2012.
A construção de cerca de 600 quilômetros de canais de concreto que desviarão parte das águas do rio ainda deve consumir mais 45 meses. O preço aumentou com a renegociação dos contratos originais e o lançamento programado de mais de R$ 2,6 bilhões em novas licitações.
Iniciada em 2007 como a mais cara a ser paga com dinheiro dos tributos entre os projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a obra da transposição do São Francisco está parada em três trechos: em Salgueiro (PE), Verdejante (PE) e São José das Piranhas (PB). Os contratos originais referentes a esses trechos serão rompidos e haverá nova licitação. Também serão licitados trechos de obras “remanescentes” ao longo de quase toda a extensão do projeto.
Há dois outros trechos em reforma, pois placas de concreto que haviam sido colocadas racharam, registraram fissuras, ou se deslocaram, supostamente por falhas na drenagem de canais que não suportaram chuvas fortes. Todos os demais trechos tocados pela iniciativa privada tiveram os preços aumentados em até 25%, limite fixado pela lei de licitações.
Novos editais
Só neste mês, o Ministério da Integração Nacional lança quatro novos editais para a licitação de R$ 2 bilhões em obras. Até junho, outros dois editais serão lançados, ao custo estimado em R$ 645 milhões. O total é superior ao previsto pelo ministro Fernando Bezerra Coelho menos de três meses atrás, quando revelou ao jornal O Estado de S. Paulo que a obra custaria R$ 1,2 bilhão extra.
Responsável pela obra, o Ministério da Integração atribuiu o aumento do custo da obra a adaptações no empreendimento, em decorrência do detalhamento dos projetos. O Ministério do Planejamento, que coordena o PAC, autorizou o aumento do custo da obra. “Os aditivos são explicados pelo avanço dos projetos executivos, que têm identificado, com maior grau de precisão, as intervenções necessárias para a completude (sic) do projeto de interligação (sic) do São Francisco”, informou em nota a assessoria da ministra Miriam Belchior.
Segundo o Ministério da Integração, é responsabilidade das empreiteiras já contratadas recuperar cerca de 900 metros de canais de concreto danificados antes mesmo de entrarem em uso. “Essas falhas serão refeitas, sem custo adicional para os cofres públicos”, reiterou a pasta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Terra Pronta beneficiará 10 mil no RN
Governo do Estado e Petrobras assinaram ontem convênio para execução do projeto "Terra Pronta". A ação disponibilizará 190 mil litros de óleo diesel, que serão utilizados nos tratores para o preparo da terra em 15 municípios, beneficiando 10 mil trabalhadores da região Oeste.
Nesse convênio a Petrobras entra com R$ 366 mil, sendo R$ 256 mil para a compra do combustível e R$ 110 mil à divulgação do projeto. O Governo do Estado entra com investimento de R$ 552 mil. As 17 prefeituras envolvidas garantem R$ 525 mil.
O objetivo do programa é disponibilizar aos pequenos proprietários de terras e aos assentamentos rurais a infraestrutura básica para o plantio, através da preparação motomecanizada do solo e distribuição gratuita de sementes. Essa iniciativa visa estimular o desenvolvimento da agricultura familiar, uma das ações prioritárias do Programa Desenvolvimento & Cidadania Petrobras.
Para este ano, a governadora Rosalba Ciarlini informou que a Secretaria de Estado da Agricultura já começou a distribuir 600 toneladas de grãos (milho, feijão, algodão e sorgo). 390 toneladas são das mil toneladas adquiridas este ano e 210 toneladas do banco de sementes. A iniciativa beneficiará 41 mil agricultores em todo o Rio Grande do Norte. "Já temos as sementes para o próximo ano. Pela primeira vez, em 25 anos, as sementes são distribuídas antes do período invernoso", comemorou Rosalba.
A governadora disse ainda que é necessário haver uma aproximação maior com a zona rural. "Temos 405 mil pessoas abaixo da linha de pobreza. Queremos chegar mais perto do campo para proporcionar educação, cursos profissionalizantes e conseguirmos combater a miséria e a fome", disse a governadora.
Em Assú, já estão sendo distribuídas 20 mil horas. 30 tratores estão cortando terra para atender a dois mil agricultores. Para o prefeito Ivan Junior, o projeto é de fundamental importância porque fortalece a agricultura e os agricultores. "Em Assú, mais de 60% de horas já foram cortadas", completa.
Terra Pronta
O Programa ocorre desde 1996 unindo as instituições participantes em torno do objetivo de atender às necessidades dos pequenos agricultores rurais nas condições básicas para plantio de lavouras voltadas para a agricultura de subsistência das comunidades beneficiadas.
O Terra Pronta é conduzido por um Comitê Gestor que é responsável pela indicação dos beneficiários e acompanhamento de sua execução. O Comitê é formado por representantes da Secretaria de Agricultura, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Conselho Municipal.
fonte: Jornal de Fato
Nesse convênio a Petrobras entra com R$ 366 mil, sendo R$ 256 mil para a compra do combustível e R$ 110 mil à divulgação do projeto. O Governo do Estado entra com investimento de R$ 552 mil. As 17 prefeituras envolvidas garantem R$ 525 mil.
O objetivo do programa é disponibilizar aos pequenos proprietários de terras e aos assentamentos rurais a infraestrutura básica para o plantio, através da preparação motomecanizada do solo e distribuição gratuita de sementes. Essa iniciativa visa estimular o desenvolvimento da agricultura familiar, uma das ações prioritárias do Programa Desenvolvimento & Cidadania Petrobras.
Para este ano, a governadora Rosalba Ciarlini informou que a Secretaria de Estado da Agricultura já começou a distribuir 600 toneladas de grãos (milho, feijão, algodão e sorgo). 390 toneladas são das mil toneladas adquiridas este ano e 210 toneladas do banco de sementes. A iniciativa beneficiará 41 mil agricultores em todo o Rio Grande do Norte. "Já temos as sementes para o próximo ano. Pela primeira vez, em 25 anos, as sementes são distribuídas antes do período invernoso", comemorou Rosalba.
A governadora disse ainda que é necessário haver uma aproximação maior com a zona rural. "Temos 405 mil pessoas abaixo da linha de pobreza. Queremos chegar mais perto do campo para proporcionar educação, cursos profissionalizantes e conseguirmos combater a miséria e a fome", disse a governadora.
Em Assú, já estão sendo distribuídas 20 mil horas. 30 tratores estão cortando terra para atender a dois mil agricultores. Para o prefeito Ivan Junior, o projeto é de fundamental importância porque fortalece a agricultura e os agricultores. "Em Assú, mais de 60% de horas já foram cortadas", completa.
Terra Pronta
O Programa ocorre desde 1996 unindo as instituições participantes em torno do objetivo de atender às necessidades dos pequenos agricultores rurais nas condições básicas para plantio de lavouras voltadas para a agricultura de subsistência das comunidades beneficiadas.
O Terra Pronta é conduzido por um Comitê Gestor que é responsável pela indicação dos beneficiários e acompanhamento de sua execução. O Comitê é formado por representantes da Secretaria de Agricultura, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Conselho Municipal.
fonte: Jornal de Fato
segunda-feira, 12 de março de 2012
Brasil apresentará avanços no monitoramento e acesso à água em fórum mundial
Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Por uma semana, a partir de hoje (12), autoridades do Brasil e de vários países vão discutir em Marselha, na França, as dificuldades e as medidas para aperfeiçoar o uso e o acesso à água. As discussões ocorrem no Fórum Mundial da Água. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participa dos debates, assim como vários especialistas brasileiros e estrangeiros.
O Fórum Mundial da Água ocorre a cada três anos, sob organização do Conselho Mundial da Água. A sexta edição é coordenada pelo governo da França, pela prefeitura de Marselha e pelo Conselho Mundial da Água, formado por cerca de 400 integrantes de 70 países.
O objetivo do fórum é elaborar metas técnicas e políticas para a conservação, proteção, o planejamento, a gestão e o uso da água em todo o planeta. Nas discussões, haverá espaço para o Banco Mundial e o Banco Central Europeu falar sobre o financiamento de projetos relativos à água.
O diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, discursará sobre a governança global da água. De acordo com a assessoria da agência, serão compartilhadas as soluções e os projetos em desenvolvimento no setor. Paulo Varella, que também é da agência, deve mencionar os esforços feitos no Brasil e os avanços obtidos.
Os representantes da ANA citaram como exemplos o Programa Produtor de Águas (de pagamento por serviços ambientais), o Prodes (de despoluição de bacias hidrográficas por meio do financiamento do tratamento do esgoto), o Atlas Brasil de Abastecimento Urbano de Água (como solução de monitoramento da eficiência no abastecimento) e a experiência com o gerenciamento dos recursos hídricos, além do monitoramento de rios e de eventos críticos.
Durante o fórum, as autoridades brasileiras falarão sobre a Conferência Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro. O Brasil produz cerca de 12% da água doce superficial do planeta e, segundo dados da ANA, no país circulam 18% de toda água doce superficial da Terra. No Brasil também está localizada grande parte da maior bacia hidrográfica do mundo, a Amazônica.
*Com informações da Agência Nacional de Águas (ANA) e da agência pública de notícias de Portugal, Lusa//Edição: Graça Adjuto
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Por uma semana, a partir de hoje (12), autoridades do Brasil e de vários países vão discutir em Marselha, na França, as dificuldades e as medidas para aperfeiçoar o uso e o acesso à água. As discussões ocorrem no Fórum Mundial da Água. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participa dos debates, assim como vários especialistas brasileiros e estrangeiros.
O Fórum Mundial da Água ocorre a cada três anos, sob organização do Conselho Mundial da Água. A sexta edição é coordenada pelo governo da França, pela prefeitura de Marselha e pelo Conselho Mundial da Água, formado por cerca de 400 integrantes de 70 países.
O objetivo do fórum é elaborar metas técnicas e políticas para a conservação, proteção, o planejamento, a gestão e o uso da água em todo o planeta. Nas discussões, haverá espaço para o Banco Mundial e o Banco Central Europeu falar sobre o financiamento de projetos relativos à água.
O diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, discursará sobre a governança global da água. De acordo com a assessoria da agência, serão compartilhadas as soluções e os projetos em desenvolvimento no setor. Paulo Varella, que também é da agência, deve mencionar os esforços feitos no Brasil e os avanços obtidos.
Os representantes da ANA citaram como exemplos o Programa Produtor de Águas (de pagamento por serviços ambientais), o Prodes (de despoluição de bacias hidrográficas por meio do financiamento do tratamento do esgoto), o Atlas Brasil de Abastecimento Urbano de Água (como solução de monitoramento da eficiência no abastecimento) e a experiência com o gerenciamento dos recursos hídricos, além do monitoramento de rios e de eventos críticos.
Durante o fórum, as autoridades brasileiras falarão sobre a Conferência Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro. O Brasil produz cerca de 12% da água doce superficial do planeta e, segundo dados da ANA, no país circulam 18% de toda água doce superficial da Terra. No Brasil também está localizada grande parte da maior bacia hidrográfica do mundo, a Amazônica.
*Com informações da Agência Nacional de Águas (ANA) e da agência pública de notícias de Portugal, Lusa//Edição: Graça Adjuto
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